Que nem vos digo nem vos conto...
domingo, 31 de agosto de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Neste último ano…
Estive um semestre grávida. Estive internada cinco dias com
uma pneumonia. No dia em que me foi dada alta os meus pais fizeram mais de 200
km para me ver (pedi-lhes para não virem antes porque não queria que me vissem
numa cama de hospital). Nesse dia a minha mãe, ictérica, deu entrada nas
urgências, quando uma semana antes parecia irradiar saúde. Passados dois dias a
minha mãe apresentava-se no hospital para ser internada, onde ficou um mês. Na
primeira semana não a pude visitar, por estar em casa convalescente. Nessa
semana fiz um trabalho que foi irrepreensivelmente avaliado. Recebi sozinha, por
um interno, a notícia de a minha mãe ter um tumor terminal. Desmaiei. Recebi a
notícia de não ser possível operá-la e de tudo se resumir a (poucos) meses.
Desmaiei. Movi mundos e fundos e contactei equipas médicas de todo o mundo. A
opinião era geral: a única hipótese de sobrevivência da minha mãe era a
cirurgia e essa hipótese não lhe estava a ser dada pela equipa que a tinha a
cargo. “Li” “perfeitamente operável” em português do Brasil, em espanhol, em
inglês, em francês e em alemão. Vi outra equipa médica de Portugal querer muito
operar a minha mãe por acreditar que a podia curar. Vi a primeira equipa mudar
de ideias diariamente, só porque sim, só porque os filhos da minha mãe se
sabiam mexer no meio e, afinal, tinham conhecimentos e ai que chatice que
ninguém os tinha avisado e olha agora que ainda iam ficar mal vistos. Vi uma
equipa médica de referência mentir. Vi a minha mãe “esfarrapar-se” com a
comichão. Pus-lhe litros de creme na pele e passei horas a aliviá-la com uma
ventoinha a pilhas comprada no chinês. Li uma nota de alta mentirosa. Vi que há
vidas e vidas, que umas vidas valem mais que outras e que nunca, mas isso é que
nunca, se pode ficar mal visto perante os pares. Tive vontade de bater, de
bater muito, em pessoas que tratam de pessoas como eu lido com os números.
Dormi muitas vezes de mão dada com o meu pai. Chorei muito.
Passei muitas vezes a mão na minha barriga de 20 semanas e pedi desculpa ao meu
filho, mas que eu tinha de fazer coisas que bem sabia que não devia fazer, mas
que não era só a vida dele que dependia de mim, se calhar a da sua avó também. Vi
a minha mãe morrer, muito nova, a 600 km de casa com uma septicémia num
procedimento radiológico pré-operatório tido como simples. Comprei a roupa com
que a minha mãe seria enterrada na loja de um hotel. Vi o meu pai chorar
desesperado e desamparado. Muitas vezes. Falhou-me o chão. Muitas vezes. Senti
a amizade que tinha por uma pessoa fugir-me por
cada poro de pele… Não, não me compadeci nem solidariezei… Simplesmente, e
friamente, desamiguei… E juro que senti aquela amizade fugir-me do corpo.
Ouvi a minha obstrecta dizer-me que eu corria o risco de
perder também o meu filho, agora não… agora não dava para falhar. Nós na corda
bamba e eu tinha de me equilibrar, o meu bebé tinha 23 semanas de gestação e
dificilmente sobreviveria se eu me desequilibrasse. Com o stress pus uns bons
20 kg no lombo. Não consegui explicar ao meu filho mais velho o que tinha
acontecido à avó, que ele via sempre a sorrir. Acordei muitas vezes a chorar
mas depressa me enxuguei porque nesse momento não podia. Aprendi a fazer ponto
de cruz para dar um enxoval decente ao bebé tal como teve o irmão pelas mãos de
fada da minha mãe. Aprendi a fazer rissóis porque em nossa casa só se comem
rissóis caseiros. Comi a última marmelada feita pela minha mãe.
Antes de tudo isto ouvi alguém perguntar “O que é que
podemos fazer para a termos cá a trabalhar connosco?”. Aceitei sair da minha
zona de conforto durante um ano e arrisquei. Entretanto engravidei. Quiseram-me
contratar na mesma, ainda que grávida e a parir a meio do contrato. Sem me
conhecerem de lado nenhum facilitaram-me a vida de uma forma indescritível e
que jamais esquecerei. Antes disso, e noutro lado, pagaram-me por metade.
Trabalhei como nunca na vida. Seguramente mais de 12h por dia, dia após dia,
durante uns bons quatro meses. Pedi ajuda ao meu marido para cumprir prazos.
Confiei. Pagaram-me por metade e assenta-me que é uma beleza a carapuça de ser
mais papista que o Papa. Já depois disso, e num concurso público, fartei-me de
compadrios descarados. Protestei por intermédio de um advogado. Miraculosamente
a minha situação resolveu-se. Ele há coisas que agoniam…
Decidimos investir as nossas poupanças na compra de um
apartamento que, felizmente, já temos alugado. Trocámos de carro.
Nestes entretantos achei-me depressiva. Fui consultada por
uma psiquiatra que me disse que não… Que estaria a viver o meu luto e a lutar
pelo filho que carregava.
Cá por coisas minhas lutei por uma cesariana. Tive uma
cesariana num hospital público. Tive um medo atroz de o meu filho bebé ter uma
má formação (as análises de despiste não tinham valores propriamente famosos).
Tive o meu bebé de termo. Um bebé calmo e aparentemente saudável, um bebé
guerreiro.
Por toda a complacência que tiveram comigo trabalhei durante
toda a licença de maternidade. E foi duro… Muito duro!
Apercebi-me que o meu filho mais velho, só com quatro anos,
tem pavor a falhar e que carrega nos ombros uma responsabilidade tremenda.
Chorei quando há três semanas, desesperado, ele começou a gritar porque chamou
pela avó paterna e esta não lhe respondeu (porque não ouviu). Gritava
desesperado o pequeno que bem sabia que ia ser como com a avó Lina, que bem
sabia que já não a voltava a ver esta avó…
Agora… Já organizei a minha vida e as minhas rotinas, mas
sinto-me uma bomba relógio. Ainda não sei bem o que sobrou de mim e sinto que
nunca mais dormi sossegada... Não me apaziguei com a morte da minha mãe.
Trago-a sempre, mas sempre, no pensamento.
Agonia-me entregar o meu bebé às mãos de uma educadora (ainda que uma querida amiga) já daqui a uns dias.
Mas olho para a minha família e
sinto um orgulho tremendo. Mantivemo-nos! O meu pai manteve-se e o bebé gargalha
sempre que o irmão se aproxima.
Ainda agora… Procuro uma casa maior. Quero um jardim! Sim, continuo a fuga em linha recta, qual rinoceronte enraivecido que acha que pode tudo.
(…)
Do c@r@lh@... Foi um ano do c@r@lh@!!...
*Os comentários? Não me levem a mal mas neste momento sinto-me
nua… Pensei muito antes de escrever isto aqui… É de uma exposição tremenda, do
mais íntimo que tenho. Não saberia o que vos haveria de responder!
terça-feira, 26 de agosto de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
Coisas que eu ouço...
Um amigo liga-me a pedir consultadoria lá nuns assuntos dele... Lá dou a minha opinião...
[Amigo de NM, notoriamente satisfeito com o que ouviu] Eh pah, tu és a única pessoa razoável que conheço...
[NM, a rir] Ai é? Então porquê?
[Amigo de NM, sério e convicto daquilo que está a dizer] Oh, porque és a única que é da minha opinião...
(...)
Está certo!... :))
Adenda (para minha memória futura): Amigo = RP
[Amigo de NM, notoriamente satisfeito com o que ouviu] Eh pah, tu és a única pessoa razoável que conheço...
[NM, a rir] Ai é? Então porquê?
[Amigo de NM, sério e convicto daquilo que está a dizer] Oh, porque és a única que é da minha opinião...
(...)
Está certo!... :))
Adenda (para minha memória futura): Amigo = RP
Porque os ditos populares têm de começar nalgum lado...
(E agora para o entreter é mesmo isso... Dar-lhe um bocado de pão para a mão!)
E vós sabeis lá a minha vida...
Mas caramba... Aquelas peças são tão, mas tão, minúsculas, que eu até estremeço cada vez que ele está a brincar com aquilo e me chama.
[Jr.] Mãaaaaeeee... Anda-me a ajudar a procurar uma coisa que eu já estou todo irritado...
[NM] O que foi?
[Jr.] Ajuda-me a procurar aquela coisinha...
[NM] Qual coisinha?
[Jr.] Oh mãe, aquela coisinha que encaixa naquela coisinha deste bonequinho...
[NM] Oh filho, sei lá eu...
[Jr.] Não sabes mãe? Como não sabes?...
E a coisinha na qual encaixa a outra coisinha:
E o bonequinho com todas as coisinhas encaixadas:
Para a próxima não me posso esquecer da lupa!
Produtinho da semana
O que foi agora? A jogar futebol com uns primos foi contra a cabeça de um... Resultado: Ficou com um olho à belenenses! Acrescentai-lhe o queixo todo negro, umas crocs e uns calções et voilà... Aí tendes o modelito do Verão by Jr.
Abençoados sejais se não sabeis de que se trata este stick... Anda sempre comigo... É o batom do cieiro e isto.
E pronto, tem sido isto a minha vida... Panelas grandes e Arnidol!
E tu NM? Que andaste a fazer?
Mor de cenas até porque a panela era bué dA grande...
Pronto, eu confesso... Estivemos a cozer o João Ratão para não se andar a armar em parvo a casar com a primeira que lhe canta três cantigas...
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Dei-me agora conta...
Que ando há tanto tempo à minha procura, que ando há tanto tempo a agarrar-me à falta de tempo e ao cansaço, quais bóias de salvação, que corro o risco de qualquer dia não saber o que procuro...
E isso seria triste...
Passar por mim e não me reconhecer por entre a minha multidão seria mesmo muito triste!
Aguardemos.
E isso seria triste...
Passar por mim e não me reconhecer por entre a minha multidão seria mesmo muito triste!
Aguardemos.
A minha cria tem tanta graça quanto a tua... #22
Ontem, logo a seguir ao almoço.
[Jr.] Pai, posso comer um "rubuçado"?
[Estimado homem] Não filho, já comeste uma guloseima.
[Jr.] Já??!!
[Estimado homem] Já!! Então não comeste um gelado à sobremesa?!
[Jr.] E então? Tu imaginas (?) que isso é muito?
[Estimado homem] Claro que é muito. Então não é muito?
[Jr.] Claro que não... Queres ver? (Nisto estica o dedo indicador como quem vai contar...) Um... Pronto... Já acabou! E então? Achas que é muito???
(...)
Ahahahahahahah... Temos homem dado a contas!!...
[Jr.] Pai, posso comer um "rubuçado"?
[Estimado homem] Não filho, já comeste uma guloseima.
[Jr.] Já??!!
[Estimado homem] Já!! Então não comeste um gelado à sobremesa?!
[Jr.] E então? Tu imaginas (?) que isso é muito?
[Estimado homem] Claro que é muito. Então não é muito?
[Jr.] Claro que não... Queres ver? (Nisto estica o dedo indicador como quem vai contar...) Um... Pronto... Já acabou! E então? Achas que é muito???
(...)
Ahahahahahahah... Temos homem dado a contas!!...
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Resumindo e concluindo...
A partir de hoje temos mais um bebé na família* e, caramba, estamos tremendamente felizes.
Que tenhas muita sorte na vida, meu querido!
* Um dias destes escrevo-vos sobre isso... Sobre amizades de pó estelar! :)
Que tenhas muita sorte na vida, meu querido!
* Um dias destes escrevo-vos sobre isso... Sobre amizades de pó estelar! :)
What goes around, comes around
Ontem o Baby andou com isto vestido.
E só ontem me dei conta disto.
Agora nem sei se faça referência àquilo de o Universo não dormir ou àquilo da importância de ler as letras pequeninas...
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Este também vai ficar com a pulseira um par de dias...
Só assim naquela... Para se lembrar que, por muito que goste de Super-Heróis, não voa.
O que foi?
Ontem à noite o Jr. esbardalhou-se do sofá enquanto via o Quarteto Fantástico e encarnava o Tocha (que diz "Flame on!" quando se transforma).
Escavacou o queixo todo (eu até vos mostrava a foto, mas ainda me lembro bem de um blogo-arraial que houve a propósito do queixo lesado de uma criança, de modos que não me apetece). Pensámos que tinha partido o maxilar tal a potência do inchaço e os décibeis dos gritos, acompanhados de uma incapacidade de abrir a boca passados uns minutos (sim, foi um grande susto). Levámo-lo a um Hospital Distrital. Depois de um Rx abençoado e mais de cinco horas viemos para casa com indicação de anti-inflamatório e betadine.
Onde é que eu e o meu homem estávamos?
A olhar para o torso do mais novo que estava cheio de borbulhinhas (deve ter sido da areia da praia) e a decidir se o levávamos ao médico ou não (irónico, verdade?). De repente ouvimos: "FLAME OOOOON!!"... Catrapum... "AAAAAAAAAIIIII!!!" E fomos dar com ele no espaço entre sofás com a cara no chão. (Sim, lembrou-se de saltar de um sofá para o outro, mas claramente foi salto maior que a perna... Acontece muito e não é só a crianças...)
De resto....
Portou-se tão bem, mas tão, bem que não caibo em mim de orgulho. Aguentou-se estoicamente e nunca chorou, fez o Raio X como um adulto (palavras das técnicas). Eu dizia-lhe que o doutor estava a tratar outras pessoas mais doentes que ele (e ele bem viu um braço queimado, outro completamente torcido, crianças a chorar descontroladamente...) e ele lá esperou pacientemente. (E eu a pensar que, às tantas, se ele chorasse um bocado despachavam-nos mais rápido, mas isso agora não interessa nada...) Ao sair digo-lhe eu, "Estás a ver como não custou nada? O médico era simpático não era?", diz-me ele resignado: "Era, mas podia ter vindo mais cedo." Ahahahahahahahahahahahahah... Adoro a espontaneidade das crianças! Mas bom, ao chegar a casa, já de madrugada, foi o bom e o bonito. Passou-lhe o efeito da medicação e magoava-se na almofada... Chorou uns bons dez minutos seguidos... Depois pediu uma fralda da mui saudosa avó Lina (coisa que não fazia há um bom par de meses), sossegou e adormeceu. Eu? Eu fui-me deitar com o coração apertadinho e agradeci...
domingo, 17 de agosto de 2014
Porque gosto pouco que façam de mim estúpida (continuação)
Submeti este comentário. (Não aprovado. Fiz copy paste porque eu tenho um dedinho que adivinha.)
Não aprovando, a autora do blogue achou por bem responder e dar um ar da sua graça:
Adenda: E depois, por causa de um comentário, fico para aqui a pensar se a senhora não ficou mesmo achar que eu me ofendi com aquela imaturidade de post sobre as Finanças; que tive mesmo aquela conversa com o meu irmão e que ele, homem adulto, se deixou agastar com aquela tolice... E que os recados para a minha pessoa são literais... É que nunca tal me passou pela cabeça (sempre achei que percebesse que o meu cerne fosse o problema das generalizações, que falei numa pessoa que trabalha nos serviços por falar)... Só agora tal me ocorreu, e ainda me custa a acreditar...
Caramba... Aquilo dos Super-Egos não é brincadeira não... Há mesmo gente que se leva ridiculamente a sério!!
(O meu problema? Sempre o mesmo... Partir do princípio da inteligência alheia, e da sua capacidade de ver além do óbvio, e esperar que me recebam na mesma medida.)
Outra adenda, que agora fiquei preocupada: Espero que a senhora tenha percebido que aquilo de eu prender os meus filhos a um poste à entrada dos restaurantes não é verdade (ouviu bem? NÃO É...), e que foi só uma forma indireta de lhe dizer que estava a falar de crianças como se de animais de estimação se tratassem... (...)
(Oi?? Como assim já estou a exagerar? Nãaaaa, não me lixem... O seguro morreu de velho e a partir de agora vai ser sempre assim. Tudo explicadinho.... Just in case.)
:))) Caramba... Três comentários... Fiz TRÊS comentários neste blogue
(este, outro nesse das finanças e outro - um "Ahahahahaahahahah" no post
de um restaurante do porto)... Nunca disse que me senti atacada, o que
eu digo é que as generalizações dão sempre, mas SEMPRE, cocó (a não ser
que se queira buzz)... Nem sei que lhe diga caríssima rititita sobre tão
profundo conhecimento do meu "historial" de comentadora neste blogue,
nem sei que lhe diga...
E ir brincar com a pilinha do Menino Jesus, não? É isso e agora aprovar o meu comentário, não é?
Três posts alminha, fiz-lhe comentários em três posts, todos a dizer-lhe o mesmo... NÃO SE DEVE GENERALIZAR... DÁ SEMPRE COCÓ, SEMPRE!! E não, nunca lhe disse que nunca aí voltava... E não, não sou nenhuma fundamentalista (apregoo aos sete ventos ser precisamente o contrário, veja lá a ironia) e não, não estou desejosa de altercações (já o seu comentário denuncia-a nessa mesma vontade)...
Adenda: E depois, por causa de um comentário, fico para aqui a pensar se a senhora não ficou mesmo achar que eu me ofendi com aquela imaturidade de post sobre as Finanças; que tive mesmo aquela conversa com o meu irmão e que ele, homem adulto, se deixou agastar com aquela tolice... E que os recados para a minha pessoa são literais... É que nunca tal me passou pela cabeça (sempre achei que percebesse que o meu cerne fosse o problema das generalizações, que falei numa pessoa que trabalha nos serviços por falar)... Só agora tal me ocorreu, e ainda me custa a acreditar...
Caramba... Aquilo dos Super-Egos não é brincadeira não... Há mesmo gente que se leva ridiculamente a sério!!
(O meu problema? Sempre o mesmo... Partir do princípio da inteligência alheia, e da sua capacidade de ver além do óbvio, e esperar que me recebam na mesma medida.)
Outra adenda, que agora fiquei preocupada: Espero que a senhora tenha percebido que aquilo de eu prender os meus filhos a um poste à entrada dos restaurantes não é verdade (ouviu bem? NÃO É...), e que foi só uma forma indireta de lhe dizer que estava a falar de crianças como se de animais de estimação se tratassem... (...)
(Oi?? Como assim já estou a exagerar? Nãaaaa, não me lixem... O seguro morreu de velho e a partir de agora vai ser sempre assim. Tudo explicadinho.... Just in case.)