Trabalhei muito e em projectos tão afins como um galheteiro e um peixe espada, uma chave de fendas e um tomate cereja, uma foca bebé e o Rato Mickey.
Fiz voluntariado. Chateei meio mundo. E agora de seguida vou chatear o outro meio. Por um projeto bom. Muito bom. É por responsabilidade social que luto para levar aquilo avante.
Disse: "Perdi a confiança em ti e vai haver consequências." Houve consequências. Há sempre consequências. Não é coincidência.
Pela primeira vez acolhi uma pessoa para trabalhar comigo, sem ter rigorosamente nada para lhe pagar. Pediu trabalho. Ficar parada não lhe é opção. E eu a reforçar que não tenho capacidade para a agraciar financeiramente com nada, rigorosamente nada. Diz que não fazia mal. Há pessoas que pedem, por favor, para que as deixem trabalhar. De borla. É muito mau, bem sei. Mas depois concluí que sim, que de facto o pior que pode fazer é ficar a tolher em casa. Acedi. Jamais a terei a encher chouriços. Ensino-a. Dou-lhe formação. Dou-lhe o que consigo com o tempo que tenho disponível. Claro que beneficio com o seu trabalho, mas ela há de beneficiar, tanto ou mais, com o meu. Só assim me faz sentido. (E ela é tão boa... Esperta, perspicaz, trabalhadora, desenrascada. E está tão manca no CV pelas notas da academia, que cada vez mais me convenço que aquilo que se avalia e classifica no Ensino Superior, não é aquilo que o mercado precisa.)
Ganhei confiança de que, sim, vou ser tia outra vez. Estou a torcer. Um dia de cada vez.
Lembraram-me que se mantêm abertas as portas para ir para a Noruega. Disse que não podia, que morreria de frio. Riram-se. Acho que não perceberam que eu não falava em sentido figurado.
Partiu-se-nos o cabo (ou braço ou lá o que é) da direção num dos carros. Ficou com a direção presa e não nos espatifámos por pura intervenção divina. Ou pura sorte.
Não consegui arranjar disponibilidade disposição para me ir inscrever ao ginásio.
Não arranjei disponibilidade para tirar um dia e ir aos saldos.
Fomos a Guimarães e o Baby esbardalhou-se nas escadas da estátua do D. Afonso Henriques. Esfolou a cara toda. Fez sangue. Passados três dias estava como novo.
Lá em Guimarães combinei almoçar com duas amigas. Eram só as minhas duas amigas. Quando entrei no restaurante e vi o tamanho da mesa reservada para nós até me assustei. Somos malta dada à reprodução, é o que é. Sim, é provável que tenhamos arruinado o almoço de sábado de algumas famílias.
O meu marido levou um colega norueguês ao futebol ao Dragão. Diz que o Nelo Vingada, treinador adversário, passou o jogo a provocar, ali mesmo, à frente deles. Diz que a dada altura quase que se matavam para entrar dentro do campo, voaram isqueiros e cuspidelas e filho disto e daquilo. Só faltou a cabeça de porco. "Very interesting!"
Dei-me conta que o meu passaporte expirou de validade. O do Jr. também, sem que o tenha usado e pelos piores motivos. Vamos viajar em breve. Preciso de tirar também para o Baby. Cento e oitenta euros em passaportes e não chora. Os das crianças têm dois anos de validade. Não, não chora. Paga e não bufa.
Dei-me conta que o meu passaporte expirou de validade. O do Jr. também, sem que o tenha usado e pelos piores motivos. Vamos viajar em breve. Preciso de tirar também para o Baby. Cento e oitenta euros em passaportes e não chora. Os das crianças têm dois anos de validade. Não, não chora. Paga e não bufa.
O Baby está um cómico. Olho para ele e rio-me. Causa-efeito. Não é só em mim que tem este efeito. É mesmo boa onda e eu estou a escrever isto e a sorrir.
O Jr. tem como atividades extra curriculares: inglês, patinagem e xadrez. Já patina, já sabe as regras do xadrez, mas continua a não saber nada de inglês. Quer dizer, conta até dez. Sabe camóne, alrait, yes e no. E mais uma palavras soltas. Já é o segundo ano. Dizem que está com os melhores. Estava à espera de mais.
Um dia destes marido disse-me: "Tudo se está a conjugar para que António Costa dê um estouro como uma castanha." Et voilá! "Uma castanha!" Desde sempre... Desde sempre que olho para António Costa e tenho a sensação de dejà vu... Aquela figura faz-me lembrar alguém ou alguma coisa sem eu conseguir perceber quem ou o quê. Agora já sei. António Costa faz-me lembrar uma castanha. E qualquer dia... PAU! Dá o estouro!
Tenho com os meus amigos um grupo do watsapp, onde fizemos as trocas e baldrocas dos disfarces dos miúdos para o Carnaval. Ri-me descontroladamente. Estava a trabalhar. Partilho gabinete. Foi chato.
E porque o Carnaval está aí desfizemos hoje a árvore de Natal. Já é tradição.
E porque o Carnaval está aí desfizemos hoje a árvore de Natal. Já é tradição.
Também ri alto com as minhas blogo BFF. Mais que uma vez. Gosto cada vez mais delas.
Ontem estive com o Jr. a fazer uns trabalhos para a escola. Descontrai-me isto das manualidades (i.e arts & crafts). Fizemos um leão para o Baby e um fantasma para ele. Sim, debaixo do pano do fantasma há umas cuecas. Rotas. Não me resisti e tive algum trabalho a convencer o Jr. que, enfim, achou aquilo uma garotice.
Sou uma criança. Grande.
Sou uma criança. Grande.