domingo, 31 de março de 2019

Autch! Deve ter doído...*


* Ou de como depois de ver os quartos dos filhos dazôtras... Todos assim instagramáveis em tons pastel... Só me dá vontade de chorar rir.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Let the churrascates begin ou de como, enfim, aconteceu...

E me tornei no tipo de pessoa que se entusiasma com... Floreiras!


sábado, 23 de março de 2019

Tss, tss... Que bambi que eu sou....

No Brasil - Panamá, hoje no Dragão...

[Jr] Mãe, olha... Está ali o Neymar...

[NM] Onde?! Não estou a ver...

[Jr., a apontar para a tribuna] Ali... Não vês?! Aquele rapaz de t-shirt branca e calças pretas... De boné preto... E de corrente de ouro ao pescoço...

[NM] Ah, já vi... Mas como é que sabes que a corrente é de ouro?! Está tão longe... Mal se vê...

[Jr,] Mãe... Por favor... É o Neymar!



E o triste que ele ficou com o empate... O pai bem o tentou convencer que não é qualquer um que vê o Brasil a levar no corpo do Panamá, que tinha sido um privilégio ele ter estado lá, que só foi pena não ter perdido que isso sim ficaria para a história.... Pois. Mas não.

quarta-feira, 20 de março de 2019

A parte boa é que só se estragou uma casa.

O meu afilhado, quatro anos de gente e o caracoletas mais bonito de toda a história, é filho de um mestre de uma arte marcial. No outro dia o meia leca de gente começou a rodar, e a rodar, a mão do meu marido, metro e oitenta e pico de gente... Já com o braço "imobilizado" por aquelas mãozinhas minúsculas, marido pergunta lá de cima:

- "E tu que estás a fazer, oh pequenitainas?"

- "Eu sei truques... O meu pai ensina-me truques...", diz afilhado todo orgulhoso. "E tu?! Percebes de truques?"

Com uma presença de espírito que, enfim, responde-lhe marido:

- "Não, só percebo de traques."

Intrigado, afilhado vira-se para o Baby que ali estava e pergunta

- "O que é que são traques?"

Sem fazer a mínima ideia, mas, claro, sem a mínima hesitação, responde o Baby:

- "Traques?! Então... É truques. Mas em inglês, que é ainda melhor."

(...)

E pronto. É isto.

terça-feira, 19 de março de 2019

Eu sei que hoje é o Dia do Pai...


E eu não quero roubar protagonismo a ninguém...



Mas...


Muahahahahahah…

Be afraid... Be very afraid!

Eu sei tu-do!!

domingo, 17 de março de 2019

sábado, 16 de março de 2019

quinta-feira, 14 de março de 2019

terça-feira, 12 de março de 2019

"Jr... Os testes estão aí... Que tal estamos? Tu, vê lá... Organiza-te!"

- "Calma mãe... Está tudo controlado."

- "Qual é o primeiro?"

- "Inglês."

- "What is your favourite pet?"

- "Pencil!"

(...)

Tu-do! Tudo sob controle!

quarta-feira, 6 de março de 2019

Aaaah, os caretos... Esses grandessíssimos filhos da p%#@.

Odeio o Carnaval. O-dei-o!
Odeio ao ponto de estar a escrever de dedos trémulos, coração acelerado e boca seca.

Hoje é quarta-feira de cinzas. 
Quarta-feira-de-cinzas!! 

(E neste momento esforço-me por acertar nas letras do teclado, tal os tremeliques...) 

Durante os anos da minha terceira infância, fechei-me em casa neste dia. Não saía por nada, rigorosamente nada. Ficava nervosa na varanda, pequenina, escondida... Depois ouvia vindo de não sei onde "OLHÓOO DIABO!!!" e depois lá vinha o som dos chocalhos... Os fdp dos chocalhos... E eu ia e enfiava-me, literalmente, debaixo da cama. Depois, nos dias seguintes, ouvia os relatos das minhas amigas e das amigas da minha mãe. E via as marcas.

Fala-vos disto:


E se isto é assim, numa "recuperação" patrocinada pela Câmara Municipal, em frente a uma câmara, imaginai o que seria nos idos anos oitenta, sem qualquer tipo de controlo...

Tão bem que o explica o Vice Presidente da Câmara (aos 3 minutos):


Pois é... Não tinha piada nenhuma, não. Na Quarta feira de cinzas as raparigas, preferencialmente as raparigas, levavam "a sério", mesmo "a sério", com a conivência de toda a gente. Porquê?! Porque sim. Era a vida. Era... aaahhh... o Entrudo!!

Com os caretos não era tão mau. Mas quase. Apareciam de uma qualquer esquina. Vinham em manada. Eles e os fdp dos chocalhos. Sempre a correr e a saltar muito, de pau na mão. Pareciam ter três metros de altura e dois de largo, com aqueles fatos. O que faziam? Apanhavam as mulheres e "chocalhavam-nas". As mulheres fugiam-lhes. Eles corriam atrás delas e davam-lhe com os fdp dos chocalhos, quer elas quisessem, quer não. Chocalhos que doem. E deixam marcas. E doem. E porra eu não queria levar com os fdp dos chocalhos. O corpo era meu. Sempre foi. E os caretos paravam em tudo quanto era tasca a atestar e lá continuavam. A correr pelas ruas. A agarrar mulheres, quase todas contra vontade. 

Acho bem que as autarquias preservem as tradições. 
Acho bem que as promovam e as vendam aos turistas.
Acho bem, mas não consigo deixar de pensar que o que vendem é uma versão branqueada com lixivia. 

Vou quase sempre a Trás os Montes no Carnaval. Sendo certo que onde as "tradições" estão, não estou eu. (Agora é mais fácil controlar porque há programas organizados.)

O ano passado enchi-me de coragem e fiquei para ver o desfile. Atrás do vidro de um café. O meu marido, contra minha vontade saiu com os miúdos e foi para o passeio. Eu também queria ter ido, mas... 
Os miúdos gostaram. Os caretos quase não se metiam com ninguém. A música é bonita e é tudo  muito... diferente.

De certeza que eu, ali caída de para quedas, também teria gostado. 
De certeza que eu também me teria emocionado. 
De certeza.

A questão é que não caí ali de para quedas e, mesmo atrás de um vidro, tremi tanto das pernas que nem de pé consegui ficar. 

Enfim, traumas.