quinta-feira, 31 de julho de 2014

Taliqual ou ele tá a ver mal?

[Jr.] Mãaaaeee, posso vestir aquela t-shirt do polvo?

[NM] E tu não tens nenhum t-shirt com um polvo...

[Jr.] Tenho, tenho... Aquela das riscas azuis com um polvo pequenino...

[NM] Não tens filho... Deves estar a confundir...

[Jr. já todo aborrecido] Tenho, tenho! Queres ver como tenho?

Vira-me as costas e dirige-se todo lampeiro para o quarto. Volta munido com A t-shirt...

Apresento-vos O polvo...


Só se vos apetecer um dramalhão...




Diz que é M/6 mas é uma história tão triste, mas tão triste...
O que vale é que o Jr. ainda só tem quatro anos e não percebeu metade do que se passou... Não fôra a estupefação de estar a ver um filme infantil e tinha chorado baba e ranho. Caramba... Que murro no estômago!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

O meu homem é muito engraçado...

E então quando tosse... Ui... Aquilo é um fartote!!...*





*Agora a sério... O Baby olha para o Estimado Homem e parte-se a rir... Ele nem precisa de fazer nada.. Limita-se a olhar para ele e o miúdo gargalha de tal forma que às vezes até se engasga com o excitex...

terça-feira, 29 de julho de 2014

Coisas que eu ouço pelo intercomunicador...

Blablablablablablablabla whiskas saquetas... Não faço a mínima ideia do que estão a falar... Quando "acordo" ouço:

[Estimado homem] Tu és é um refilão!

[Jr.] Não sou nada, sou um Wolverine!!

(...)


Deusmalibre... É preciso explicar tanta coisa a estas crianças... Já estou como a Mirone, não era suposto elas já nascerem ensinadas?

Eu bem tento contornar os clichés, as ideias feitas e o coiso...

Mas tenho para mim que não se pode confiar nos chineses para nada, que aquilo é só ideias de cocó*...

Responsáveis de estádio na China pintam pista de atletismo retangular


Responsáveis de estádio na China pintam pista de atletismo retangular

[Chinês n.º 1]: Xinapá que este ângulo é tão difícil de fazer...

[Chinês n.º 2] Eh pá, deixa-te de mariquices e despacha-te mazé.... Bota isso a direito que ninguém dá conta...

*Bem sei que não, bem sei que não... A sério, não me aborreçam, hã!


Cá por conta de umas personagens que de vez em quando por aqui me aparecem...

O seguinte vai ali para lado para ficar sempre à vista... (É que isto, apesar de às vezes parecer, não é a casa da Joana...)

"
Calma com o andor porque nem tudo o que parece é. Esta é, para o bem e para o mal, a minha casa de quatro: NM, Estimado Homem, Jr. de 4 anos e Baby de meses.
Em minha casa rimos de coisas parvas e não nos levamos demasiado a sério. Temos sempre a porta aberta para quem vem de costas direitas e nunca há falta de espaço ou de tempo; será tudo uma questão de reengenharia. Sim, dentro e fora de casa será sempre uma questão de optimização de modelos.
Cá em casa  há sempre cerveja fresca e toda a (minha) gente sabe que é só ir ao frigorífico buscar - sem pedir que a patroa até leva a mal.
Aqui em casa respeita-se a opinião alheia mas os bons modos são sagrados. Agradece-se então boa educação para com quem está (permanentemente ou de passagem), o caixote do lixo fica por baixo da banca e é favor não levantar muito a voz com impropérios que o bebé pode estar a dormir e o mais velho está em fase de formação de personalidade e não convém que ouça alarvidades.
Este é então um blogue pessoal sem qualquer outro tipo de pretensão. Será este o meu espaço, onde desabafo, onde dou opinião sobre a vida em geral e o cosmos em particular, e onde marco datas minhas. Relativamente à minha vidinha e às minhas coisinhas, não tenho necessidade nenhuma de mostrar o que quer que seja. Tudo o que aqui exponho é por e para mim, para um dia mais tarde poder(mos) vir aqui e recordar como foi... Nada mais que isso!

De resto... Sintam-se em casa. Arrastem um banco ou sentem-se por onde der. Os Bongos para as crianças estão no armário da despensa. A banda sonora poderá ser Johnny Cash, Leonard Cohen, Bowie ou Pearl Jam.... Sim, há de tudo como na farmácia. Cuidado para não pisarem nenhum Super Herói e avisamos já que por aqui não se vêem novelas e se estiver a dar futebol não se muda de canal.

"

domingo, 27 de julho de 2014

O despertar do dragão*...






* Caros sportinguistas, companheiros de combate, eu tentei... Só eu sei como tentei... Mas moramos no Porto... A pressão é muita! Sim, deixei-me vencer pelo cansaço... Perdoai-me!

sábado, 26 de julho de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Se vós soubésseis a minha vida andáveis a pedir para mim...

Pronto... É que não há outra forma de dizer isto... 

Estou aqui estou a dar o flato mestre, e não vai ser bonito de se ver, não...

Ando tão cansada, mas tão cansada... Prega-se-me cada enxaqueca, às vezes nas têmporas outras vezes ali pela nuca, que nem vos digo nem vos conto. O ter trabalhado mais devagar que o habitual durante a licença de maternidade (sim trabalhei durante a licença, ora essa por quem sois) fez com que tenha ficado com toneladas de trabalho em atraso... Toneladas!! E agora... Agora não sei para onde me hei de virar e ando numa pilha de nervos. E depois são os miúdos e o meu marido e o meu pai e o resto das pessoas que, eu bem sei, só me querem bem e que, eu bem sei, merecem o meu melhor e tudo e tudo, que eu bem sei... E depois, que eu bem sei, disfarço o nervosismo, obrigo-me à boa disposição e depois claro... O copo enche... Deito-me às tantas para despachar mais qualquer coisinha e, claro, fico com uma dor de cabeça que não me aguento...

Ontem tive um breakdown... Chorei com os nervos. Mal me recompus (aí uns cinco minutos depois que o tempo não me dá para mais) peguei no telefone e ainda consegui marcar um quarto num hotel (o mais novo teria que dormir connosco que já não havia quartos que comportassem uma cama de criança e mais um berço, mas isso agora não interessa nada). Spa. Piscina. Baby sitter. Fiquei toda animada (diz que vai fazer um calorão do caraças e eu a planear não sair do hotel os dois dias)... Ai... Eu ali esticada ao Sol (como se isso fosse possível com o mais novo a precisar não sei de quê e o mais velho a querer fazer não sei que mais; mas enquanto sonha uma pessoa não se enerva e pois que aquilo até me animou)... Espevitei umas sinapses e queimei, a toda a bolina, mais uns quantos neurónios logo de seguida...

Hoje fui buscar o mais velho ao infantário... E tcharan... Completamente afónico! Chora cada vez que tenta falar. Diz que anda lá pela escola uma virose... 

Ora merda! Uns planos tão bonitos para o fim de semana... Já fui, não já?...

Update: Ainda rouco mas sem febre. Está frio e nublado. Vamos na mesma. Não há de ser nada. Levamos computadores. Just in case.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Palminhas para a Primark!*

Bangladesh factory death toll could reach 1,400: Primark says it will compensate families of killed and injured

Grim search: Around 3,000 workers - mainly young women - had gone to work in the eight-storey building last Wednesday morning, despite huge cracks appearing in the walls the day before

The hidden face of Primark fashion



Sim, sei que marcas de roupas caras também fabricam no Bangladesh e na Índia, dizem que nas mesmas condições sub-humanas. 

Agora não me lixem... Na nossa boa fé, podemos achar que ao pagar 30€ ou 40€ por uma t-shirt "Made in Bangladesh" estamos a comprar um produto que foi feito sob condições de segurança e justiça salarial... Ao comprar um t-shirt de algodão, estampada e com botões por 1,50€ (UM EURO E MEIO), como eu já lá as vi, sabemos que só podemos estar a pactuar com escravatura...

Sim, sei que encomendam em grande escala... Mas algodão é algodão, um euro e meio é um euro e meio e o Bangladesh é um país subdesenvolvido que fica do outro lado do Mundo...

Sim, já comprei roupa na Primark. Não me orgulho de o dizer e fi-lo, de todas as vezes, com sentimento de culpa... Mas sim... Comprei muito poucas vezes, mas comprei. E sim, também pactuei! 

Mas uma coisa é certa... Por mais ideias de marketing que tenha, nunca a marca terá a minha admiração (que me perdoem os cadeirantes).


* Post sarcástico. 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Eu também sou estigmatizada...

Quer dizer, já fui...

Fui estigmatizada por ser mulher, por não ter sintomas de síndrome de Asperger e por ser claramente  um ser sexuado. Fui estigmatizada por não usar óculos de massa, por ter facilidade de comunicação e por ter capacidade de falar (e rir) de frivolidades. Já fui estigmatizada por não gaguejar ao falar em público e por conseguir olhar as pessoas nos olhos. Já fui estigmatizada por ter outras dúvidas para além da melhor linguagem de programação (sou cada vez mais pelo MatLab), por conseguir comunicar sem ser por linhas de código e por ter outras unidades de medida para além dos terabytes. Já fui estigmatizada por ter vida social e amigos normais, com famílias normais. Já fui estigmatizada por querer casar e ter filhos... E ter com quem! Já fui estigmatizada por fazer o buço e gostar de andar arranjada... Assim mesmo, com roupas indubitavelmente de mulher. Já fui estigmatizada por alinhar em blockbusters. Já fui estigmatizada por aquele que foi meu chefe durante sete anos quando, ao fim de três meses, me disse que achava que eu tinha alguém que fazia o meu trabalho por mim (acho que a gargalhada que lhe dei na cara lhe serviu como resposta). Já fui estigmatizada por um de recursos humanos que, quando ainda nem a licenciatura tinha terminado e concorria ao meu primeiro emprego especializado, me disse na cara que não acreditava nos meus testes psicotécnicos porque eu não tinha perfil (???).

Resumindo, eu já fui estigmatizada pela minha normalidade por pessoas anormais (de pouco vulgares, não me aborreçam). É mesmo isso... No micro-cosmos em que me movia (movo) a anormal era (sou) eu...

Agora já não sou estigmatizada... Felizmente já não tenho de convencer ninguém para que me sejam dadas oportunidades (e já as tenho em fila de espera)... Mas, ainda hoje, estranham que eu aceite que o meu filho de quatro anos se entretenha a brincar com Super-Heróis em vez de a decorar as casas decimais do pi, ou que eu goste de futebol ou que eu tente (TENTE!) fazer pastéis de nata...

Sim, há um micro-cosmos em que a anormal sou eu, e tempos houve em que a minha forma "normal" de ser e estar só poderia significar ser menos capaz que os demais... Pois... Temos pena! :)

Agora olho para trás e a tremenda ironia que isto encerra só me dá vontade de rir... Afinal, eles é que eram os geeks socialmente inadaptados... But the joke was on me!

A mim é que minervam estas gajas, xaxia, a mim é que minervam...

Ide aqui. Vê de lá o problema das bolas pretas e vermelhas que um encantador anónimo deixou na caixa de comentários... São duas da manhã e eu aqui pronta para fazer bonecos porque as blogo-amigas de uma vida (que eu achava que tinha) nem me ouvem nem querem saber e elas é que têm razão... Mas pronto, eu faço os bonecos mas não quero mais conversa que já me enervaram que chegasse com esta história, raça das gajas pah...

Ora então, temos os candidatos A, B e C. Vamos pensar na óptica do A que foi o que adivinhou.

O A não sabe o que tem e põe a hipótese de ser preto. Agora, o A põe-se na pele do C e pensa como poderia este resolver o problema. Ora, o C não sabe o que tem: pode ter bola preta ou vermelha. Na óptica de C* temos então um dos dois cenários (recorde-se que B tem bola vermelha, e tanto A como C sabem disso, e que estamos a assumir A preto).


Ora, na óptica de C*, o primeiro cenário é impossível senão B teria respondido (já que B estava a ver duas bolas pretas, pelo que a dele teria de ser vermelha). Como B não respondeu é porque o C é vermelho. Ou seja, se A fosse preto e perante a ausência de resposta de B, o C poderia responder e dizer que era vermelho. 

Pensando outra vez na óptica de A, como o C não respondeu (nem B) é porque o A tem uma bola vermelha na cabeça. 

Percebido agora? Melgas pah...

Adenda: O único que falta à resolução do problema é a premissa: Qualquer um dos candidatos que visse duas bolas pretas responderia imediatamente: "A minha bola é vermelha". De resto, o problema não tem nenhuma falha lógica e a menos da informalidade da linguagem está provado matematicamente.

*A questão principal é que tem de se pensar tudo sob o prisma de A. Por exemplo, aquilo da "óptica de C", não é mais que o A a conjecturar o que C veria. Em nenhum momento na resolução deste problema se entra com o que o C efectivamente vê. Nada disto é "forçado", são apenas conjecturas que o A, apropriadamente, faz. Primeiro conjecturando o que terá ele na cabeça (e assume que tem preto) e depois conjecturando como conjecturaria C (que não sabe a cor da sua bola mas sabe que A tem preto)...

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Mais tarde ou mais cedo...

Este ano deu-me para os Maxi-vestidos e Maxi-saias (ia dizer "comprido/as", vê-de lá a minha blogo-fashion-heresia). Pois sim senhora que gosto muito, pois que, modéstia à parte, até acho que me ficam bem...

Pois então que aguardo ansiosamente o momento em que me vou esbardalhar ao subir algum lanço de escadas por ter pisado o Maxi-pano. 

Que seja numa altura em que eu tenha as mãos desempedidas e, se não for pedir muito, que esteja pouca gente a ver, sim oh senhor que manda nos desígnios do Universo?...

A minha cria tem tanta graça quanto a tua... #22

[Jr., armado em rebelde e mau feitio com o pezinho a bater no chão e tudo] Não quero jantar!

[NM, muito calma] Pronto filho, não jantas.

[Jr., muito admirado] Não??!!

[NM, com voz muuuito doce] Não filho, se não queres jantar não jantas... Olha, até fazemos melhor... Vais ali à caixa das guloseimas e escolhes o que te apetece comer: gomas, pintarolas, chupa-chupas, bombons... O que tu quiseres...

[Silêncio...]

[Jr., com ruguinha irritada entre os olhos] Sabes que é muito feio gozar com crianças, não sabes?

(...)

Ahahahahahahah... Espeeeerto!!

domingo, 20 de julho de 2014

Era ter-lhe trocado a fralda numa mesa de refeição...

Cocó na fralda. Estação de serviço. Estimado homem vai tratar do assunto porque assim nos dava melhor jeito.

Estimado homem logo regressa com a cara "Bem sei que já te vais passar da marmita..."

Que aconteceu?

Só havia fraldário na casa de banho das mulheres...

E isto não é super fofo e moderno e coiso? E se eu não estivesse com eles? Pois não sei... E aquilo de plástico de pôr na parede custa o quê? 60?? 100 €? Um balúrdio portanto, para quem vende cafés a 1,20€... E terem-no posto na casa de banho dos deficientes motores que até são maiores e tudo, não?

Plasticina...


O resto? Num tapete perto de mim, where else?

sábado, 19 de julho de 2014

Está nada esturricada...

Eu até gosto mais assim... Cof-cof...




sexta-feira, 18 de julho de 2014

Querias, não querias?


Batatinhas com enguias!!...

(Não sei se estão saborosas, mas bonitas...)

A minha cria tem tanta graça quanto a tua... #21

Reparastes na foto do bolo de aniversário do Jr. uns posts abaixo?


Pois que este bolo foi para o Jr. levar para o infantário e andou em negociação uns bons seis meses. Quase sempre que ia à pastelaria o Jr. explicava à dona "Conceição" como queria que fosse o seu bolo. Também já tínhamos combinado que no dia levaria para a escola a t-shirt azul do Homem Aranha, a sua preferida. Pois que o dia se aproximou e com certeza lhe encomendei o bolo tal e qual como ele queria. Como eu o pedi para o próprio dia às 9h da manhã, tiveram de o fazer no dia anterior à tarde e, como vamos à tal pastelaria quase todos os dias, ele viu o bolo um dia antes lá na vitrine. Obviamente que delirou e eu disse-lhe que no prato dizia o nome dele: "Parabéns, spider "Luís" ".

[D. "Conceição"] Pronto "Luís", o teu bolo fica aqui guardado e amanhã de manhã passas aqui a buscá-lo.

[Jr.] Mas cuidado... É preciso muita responsabilidade, D. "Conceição"! Não o dês a mais ninguém.

[D. "Conceição"] Não te preocupes "Luís", eu só to dou a ti.

[Jr.] Mas olha que há muitos meninos que se chamam "Luís", tens de lhe olhar bem para a cara a ver se sou eu.

[D. "Conceição"] Está bem, vai descansado.

Já à saída digo-lhe: 

[NM] Pronto, agora vamos ver se a t-shirt que combinámos está passada a ferro. Se não estiver a mamã passa-ta.

Nisto, o Jr. dá meia volta e entra novamente na pastelaria.

[NM] Onde vais?

[Jr.] Dizer uma coisa à D. "Conceição"...

Fiquei fora à espera dele...

[NM] Então? Que lhe foste dizer?

[Jr.] Que amanhã trago a t-shirt azul do Homem-Aranha para ela não se deixar enganar...

(...)

Deusmalibre... A quem se sairá tão desconfiado...

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Breve nota blogosférica...

Na minha terra aquilo do bikini e das sandálias só tem um nome: torna-jeira!

E aquilo do monopólio e da "fã" (??!!) só poderá ser fruto: de um sentido de humor do caraças, ou de um ego do c@r*lh%... E do que me é dado a conhecer...

Ora vamos lá ver...

Estou em casa a trabalhar e às Quintas é dia de limpezas. Se há coisa que a minha casa tem é muita luz: janelas a toda a largura nas frentes e vistas (muito) desafogadas. Estamos no Verão. São cinco da tarde. 

Pergunto-me se será preciso a minha empregada ter as luzes de casa tooooodas ligadas, bem como deixar o aspirador ligado enquanto fala ao telemóvel e deixar o ferro ligado enquanto vai guardar - uma a uma - cada camisa que acaba de passar a ferro.

Já a avisei mais que uma vez. Mas ela só sabe fazer as coisas de uma maneira - a dela. Eu gosto muito dela, é muito séria e trabalha para nós há muitos anos e tudo e tudo. Não é por mal... Ela já tem alguma idade e tenho para mim que, simplesmente, se esquece. 

Mas os desperdícios são coisa para me causar micro derrames cerebrais... Vou chamá-la à atenção outra vez mas para a próxima acho que vou trabalhar para o café. Olhos que não vêem coração que não sente e eu preciso de estar concentrada naquilo que estou a fazer.

Diz que hoje no Marés Vivas...

Actuam os Prodigy e os Xutos... Sim... Os prodigy... E os Xutos!!... 

E eu estou aqui, estou que vou lá para a porta vender Reumon Gel aos quarentões bem entrados que hão de ir para lá a pensar que ainda estão nos vintes...

Sim, sim... Amanhã vai vos doer a cabeça e as costas, e não espereis grande produtividade no trabalho. Just saying!

Agora é que é mesmo para acabar que hoje não sei que me deu...

Mas a verdade é que estou quase a transformar-me em abóbora...

Sabeis aquela rua que passa em frente ao Capa Negra, perpendicular à do Campo Alegre? Pois que ali era proibido estacionar (mas a malta estacionava na mesma) e o arrumador que lá está, já por ali pára há mais de uma década. Dá-se ali o caso de que, estacionando na curva, o camião do lixo não passa. O que é que acontece? Chamam a polícia, vem o reboque e vai tudo a eito por ali abaixo - o carro que não deixa passar o camião e os outros que, não incomodando, estão ilegais.

Aqui há uns anos, o arrumador não estava e um senhor estacionou na tal curva. Entretanto, saído não sei muito bem de onde:

[Arrumador a gritar]: Senhor, oh senhor, não pode deixar aí o carro...

[O outro homem nem pára e o arrumador continua]: O camião do lixo, senhor... O camião não passa...

[O outro homem displicente e continuando caminho]: Está bem, está bem...

[Continua o arrumador]: Senhor... Oh senhor... Não vá senhor...

[O outro homem]: Caramba, deixe-me que não tenho moedas.

[O arrumador]: Oh homem, dou-lhe eu os cem paus mas por favor tire-me dali o carro!


quarta-feira, 16 de julho de 2014

E a outra vez que esse meu amigo...

Adormeceu dentro do carro estacionado em 2ª fila, enquanto esperava pela namorada que tinha ido à FNAC de Santa Catarina, e foi acordado com um toc-toc no vidro de um senhor polícia com uma multazinha na mão... "Oh Sr. Polícia, desculpe mas não me aguentei... Aqui com o Sol dar-me de frente..."

Perdoem-me mas eu ainda não consigo parar...

O meu irmão deve ser a única pessoa no país que já foi multado por estacionar "longe" do passeio.

Quão longe? Aí uns 40 cm de longe...

E aquela vez que um amigo meu*...

No tempo dos carros não terem todos fecho centralizado - aí há uns 10 anos, estacionou, pôs o carro em ponto morto, puxou o travão de mão, trancou e fechou a porta. Ele é tão distraído, mas tão distraído, que foi um arrumador que foi atrás dele para o avisar que tinha deixado o carro a trabalhar...

* Não resisto em partilhar convosco que esse meu amigo é agora médico de uma especialidade cirúrgica.... É o que eu lhe digo, tudo vai de contar bem os bisturis e as tesouras antes e depois da intervenção...

E os outros gajos...

Que estacionam em cima do passeio e me fazem ir com o carrinho de bebé, com uma criança de 4 (QUATRO!) anos atrelada, para o meio da estrada?... 

E os dos cadeiras de rodas? Passam por onde? Por cima?

Nessas alturas só me apetece tirar uma chave da carteira e escrever nas portas das distintas viaturas: "NM esteve aqui!"... Filhos de um cão pá.... 

E aqueles gajos...

Que estacionam em segunda fila, em frente a um lugar vago?

Ai ca nervos... Não estacionam nem saiem de cima deixam estacionar... Reação pavloviana de NM e de seu esposo: "Ai se eu fosse polícia..."

Eh pah, não me consigo calar...

O meu homem estaciona tão bem, tão bem, que uma vez, nos primórdios da nossa vida amorosa, estacionou num sítio do qual um arrumador desistiu. Antes de ir embora o homem disse-lhe: "Nem que te f@d*s não metes o carro aí.". Meteu-o!

Acho que o fez só para me impressionar, qual dança de acasalamento. Resultou!

Afinal ainda não acabei...

Detesto gajos que estacionam Smarts a ocupar o lugar de um carro.

E os que os deixam muito chegadinhos à frente nos parques de estacionamento. Vai uma gaja toda lampeira a pensar que tem ali um sítio e zau.... Dá ali com uma caganita. Está mal...

Só mais uma coisinha...

Os homens já se vão habituando a isto de conseguirmos fazer tudo o que eles fazem (mas em bom e rápido e de saltos altos). Sim, tenho para mim que eles começam a encarar isso com um encolher de ombros tal como qualquer outra inevitabilidade...

Mas o "estacionar bem"... Ai o "estacionar bem"...

Quando um homem vê uma mulher estacionar bem, rápido e com segurança, num sítio apertado, nota-se nele a desilusão de quem vê o seu derradeiro reduto invadido.

Pois é... Temos pena!

Uma vez pararam no passeio para me dizer...

"Parabéns menina, estaciona que parece um homem!"

Tendo em conta a expressão dos homens de bigode farto, assumi como um elogio.

Sou só eu...

Que estando a estacionar o carro "de lado", desliga o rádio? (E não, não é para estacionar de ouvido...)

terça-feira, 15 de julho de 2014

Há quatro anos foi assim...



Parabéns meu amor!... Nós aqui. Por ti e para ti. Sempre.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cheguei agora da minha volta blogosférica, aí com uns três dias de atraso...

E só vos digo que, cá em casa, se a criancinha tivesse fominha e lhe dissessem que lhe iam buscar o leitinho e ela ficasse caladinha, não havia pãozinho, nem papinha, nem massinha... Havia leitinho para matar a fominha. Se a criancinha quisesse bebia o leitinho pela palhinha, senão paciencinha, é porque a fominha era poucochinha... 

Em qualquer altura, dando um safanãozinho no pãozinho a criancinha era bem capaz de levar uma palmadinha no rabinho para aprender que com a comidinha não se brinca, porque faz falta a muito boa barriguinha...

Ai o meu rico filho...

A propósito do seu aniversário, a madrinha do Jr. levou-o a uma loja de brinquedos e disse-lhe: "Escolhe o que quiseres!". Depois de uma boa hora e meia a bisbilhotar tudo, ele lá se decidiu... 


Sim, sim, tem uma piada do caraças... Comigo é que ele não sai à rua nestes preparos.

Depois foram jantar e ele comeu o que lhe apeteceu... Depois ele disse-me, do nada, que bem sabia que tinha sido um dia especial e que sabia que era um menino cheio de sorte e que sabia que nem todos os meninos tinham o que ele tem e que ele adorava toda a sua família e que nunca se haveria de esquecer de nos "defender"... Ai caramba... Este meu filho sabe-me fazer tão feliz!

domingo, 13 de julho de 2014

Isto terá de influenciar o resultado...

Na Argentina comem autênticos paralelos de vitela mal passada, que se desfaz na boca como manteiga, e bebem vinho do melhor que há no Mundo... Na Alemanha comem salsichas e bebem cerveja que mais parece Sumol!

Estão lindas as hidrângeas M.


(...)

E depois no vaso pomos A oliveira. Não me sais do pensamento.







sábado, 12 de julho de 2014

sexta-feira, 11 de julho de 2014

And now, something completely different...

Pois é! Dá-se o raro momento eu que eu não tenho opinião sobre um assunto de profundo interesse nacional e, quiçá, transatlântico.
 
Tem a ver com isto NÃO QUEREMOS QUE O ANTI TAURINO BRUNO NOGUEIRA ACTUE NA PRAÇA DE TOIROS DE MONTEMOR-O-NOVO! (reparai ali na pérola da comparação do BN com o Bin Laden - ainda que com as devidas reservas foi bem escusadinha, oh senhores dos toiros!) e isto ATCT vence e Bruno Nogueira não actua em Montemor .

E isto faz-me lembrar um amigo meu que, ainda que sendo vegetariano, vai ao talho que lhe fica por baixo de casa comprar queijo. Só porque sim, só porque lhe dá mais jeito. Com esta história, fico eu a pensar se o dono do talho soubesse que o meu amigo é activista e tivesse ele gozado com um dos seus melhores clientes, se deveria ele recursar-se a vender-lhe o que quer que fosse...

Diz que a praça de touros é gerida por uma empresa privada que, face à pressão, recuou... Percebo! (Se fosse gerida pelo estado já não seria bem assim...) E o Bruno Nogueira, foi idóneo em aceitar o convite em primeira instância?

Hum... Não! Não tenho opinião. Olha que esta, hein?

 

Ele há coisas que me bulem com os nervos...

E maus tratos e negligências com crianças estarão no top daquilo que me tira do sério.

Pois então que ontem foi dia disto: Educadora que queimou bebé condenada a trabalho comunitário, e disto:
CP?! E vergonha na cara, não?

Relativamente ao primeiro fico a pensar que é negligência a mais... Que 60º C é água mesmo muito quente e que me custa muito a acreditar que pôr e tirar IMEDIATAMENTE uma criança da água causasse queimaduras de 2º grau... (Mas posso estar enganada... A criança era muito pequenina e a fragilidade cutânea nessas idades é extrema...) No entanto, o que mais me choca foi o não se ter prestado auxílio imediato, tendo-se tentado disfarçar o que aconteceu. Errar qualquer um erra, já não reagir de imeadiato ao erro será só para quem não tem coluna vertebral...

No segundo caso chocou-me uma das responsáveis pelas crianças (PM, na imagem abaixo) ter ido alardear para o FB que a CP isto e a CP aquilo, como se não fossem as educadoras as responsáveis pelas crianças.

 

Admira-me sempre, mas SEMPRE, a incapacidade das pessoas olharem para si antes de apontarem o dedo a terceiros. Se esta educadora (bem, na verdade não consegui perceber se era educadora ou auxiliar ou outra coisa qualquer, mas apenas que era responsável por um grupo) em particular tinha consciência que as crianças não viajavam em segurança, abandonava a composição, pondo as crianças a salvo, e responsabilizava a CP pelo sucedido, reclamando em sede própria. Mas não... Tendo tudo corrido, felizmente, sem danos de maior, a senhora achou por bem ir espingardar toda valente para o FB sem se ter ao dado ao trabalho (??) de fazer uma queixa formal primeiro (mas diz num comentário mais à frente que vai fazer, quando alertada para isso). 
Mas que raio de mentalidade é esta, senhores? Mas andará tudo doido? E entre estas coisas eu lembro-me que neste preciso momento o meu filho está na praia à responsabilidade de pessoas em quem confio. Deparasse-me eu, mãe, com esta situação, com esta irresponsabilidade e falta de auto-crítica, e o circo pegava fogo... Vos garanto que pegava!

De resto... Fico a pensar como é possível, numa sociedade tão moderna e tão civilizada como gostamos de nos considerar, as pessoas que trabalham com crianças não serem certificadas... Ok, as educadoras tiram uma licenciatura (não sei se ria se chore ao pensar que alguém pode achar que isso, por si só, dá algum tipo de validação à capacidade real de alguém para lidar com crianças, mas pronto!). Mas e as auxiliares - aquelas que de facto tomam conta dos bebés com menos de 1 ano e das outras crianças nos cuidados mais "físicos"? Que tipo de certificação têm essas pessoas? (Estou a perguntar mesmo...)

E uma coisa leva-me a outra e fico aqui a pensar que a dignidade e nobreza de um povo poder-se-ia muito bem medir pela forma como trata os mais fracos - crianças, doentes e idosos. E depois fico a pensar se não deveria haver um mecanismo de Medicina do Trabalho que avaliasse as capacidades humanas de quem trata dessas pessoas... 

E não preciso de pensar muito para ter a certeza que devia! Tanta legislação, tanta treta sem sentido, tanta exigência picuinhas, para as condições físicas e materiais que um infantário ou lar de terceira idade tem de ter, para depois haver todo um deserto para a avaliação das capacidades de quem, de facto, cuida das pessoas. Caramba... Não me faz sentido!