domingo, 10 de abril de 2016

Dezasseis dias de Rio e um post com 30 (trinta!) fotografias ou de como não há fome que não dê em fartura.

Ainda hoje estou para perceber como nos conseguimos pôr no aeroporto a tempo e horas. 
Oito horas antes desta fotografia estava eu à beira de um ataque (mas um senhor ataque), depois de ter organizado um evento supé importante (ui, e vós sabeis lá o importante que eu sou), e sabe Deus o quanto um evento supé importante nos pode bulir com os nervos a nós, pessoas supé importantes cujos únicos defeitos são o perfeccionismo e, quiçá, a teimosia, que vendo bem até configuram qualidades - ai a capacidade de querer sempre fazer o melhor, ai a perseverança, ai, ui, ai. (Ui... A fita... Maria Alice, traga a fita!! Não faço é ideia do que se há de medir, mas traga lá a fita.).


Baptismo de vôo com direito a visita ao cockpit e tudo. 
Thank you very nice, sr. comandante!




Mal aterrámos eu simulei que batia palmas e disse-lhe ao ouvido: “Yey! Primeiro vôo do Jr.!” Ao mesmo tempo começam as outras pessoas a bater palmas pela aterragem… Diz ele: “Hey!!! Como é que eles sabiam todos??” :)))

A diferença entre os meus amigos sem filhos e os meus amigos com filhos é que quando lhes digo que fiz uma viagem de dez horas com duas crianças de 2 e 5 anos em que nenhuma delas pregou olho… (Bom, o Baby dormiu… Vinte estonteantes minutos…) Todos dizem “Tadinhos…” A diferença é que os primeiros se referem às crianças e os segundos a nós.



Depois… Bom, depois foram dias muito duros e vós sabeis lá da nossa vida… 









O bom dos dois anos é que seja no Rio de Janeiro ou em Figueiró dos Vinhos, haja terra e um pau e está tudo bem.



Eu não tenho dois filhos, eu tenho dois macacos…






(Este não é meu.)


Nenúfares gigantes e o Jr. a desbravar a selva. (Jardim Botânico.)




O Cristo Redentor é… U-AU! Não há fotografias que lhe façam jus. É… Enfim, U-AU! De cortar a respiração.







Brothers!





Daquilo do Sol fazer medrar… O meu filho mais novo cresceu um palmo em 15 dias (feels like, claro)… E ele que já era tão baixinho…



O último dia foi bom demais… A praia, o almoço (carioca é aquele que, depois de 5 horas, sai da praia às três da tarde, sob um Sol abrasador, e vai almoçar uma… Feijoada! E nós a acompanhar, claro!), a feira de artesanato…







O problema foi chegar a "casa"… E ter de estar no aeroporto passado um par de horas. E encontrar (ah, que surpresa!) tudo caótico. E foi enfiar tudo para as malas, rezar que coubesse tudo e não ficasse nada de importante, tudo e todos para dentro do primeiro táxi que conseguisse levar tudo (foi à quarta tentativa!) e pedir pressa para chegar ao aeroporto. E meus amigos… No Rio só há uma única regra de trânsito que todos cumprem escrupulosamente: “Se achas que passa, mete-te!” Não importa se ultrapassas pela esquerda, pela direita, por cima ou por baixo, se tens de cruzar cinco faixas ou uma… Se achas que dá, força nisso e fé em Deus. E eu lá atrás a agarrar as crianças, praticamente, de olhos fechados… Diz que no percurso, e enquanto combinava a pizza com o seu amorzinho, o taxista conduzia com o antebraço. Ainda bem que não me apercebi senão garanto-vos que me tinha dado ali o real fanico. Mas enfim… Chegámos!



E já cá estamos.

E, bom, já voltávamos para lá outra vez que nós nos damos melhor com o calor e ainda deixámos lá umas coisitas por fazer…

12 comentários:

  1. Ó Maria Alice, não ouviu a cidadã? Traga lá a fita-métrica para medir o pequeno, que parece que cresceu para cima de vinte centímetros.

    (lamento muito a falta de prontidão na resposta às solicitações, cara cidadã NM, mas isto é sempre preciso dizer tudo, esta Maria Alice parece que anda a dormir, ó carago!)

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    1. Olhe Senhor Ministro... Assim não pode ser! Ninguém trabalha neste país? Fala, fala, fala... Sempre com os pins e os panfletos atrás. Uma pessoa precisa de Maria Alice e é o estás!

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  2. Só tenho uma pergunta: porque é que tens uma foto do meu filho?

    Tudo o resto é uauuu!

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    1. Hã? Qual?!! (Eu é que não posso ver nada, se Be tem macacos eu também quero... :)) )

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  3. Mas afinal... essas belas férias 'canarinhas' em família... foi também trabalho?
    Eu ainda não fui ao Brasil mas, tenho cá uma ideia que me ia dar bem por lá!!

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    1. True story! :)

      (Assim para viver e trabalhar e isso?! Eeerrr... Pois... Isso já são outros quinhentos...)

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  4. Autch...10 horas sem dornir, num avião?? 2 anos. Dios mio!! Como é q conseguiste? N sei se n me atirava ;)
    De resto parece-me tudo mto bem. Acho q tb era menina para gostar assim de umas 2 semanitas nesse registo.

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    1. Agora que penso nisso, nem sei de facto como conseguimos... E sem grandes dramas... O Jr. portou-se super bem. Usou lá o aparelhometro deles viu não sei quantos filmes e desenhos animados e jogou e a coisa lá se levou. Com o mais pequeno fui-me revezando com o meu marido, jogou no tablet, viu livros e entreteve-se imenso tempo com um livro de autocolantes. Depois... Bom, depois, e não me orgulho disto, mas voltei a dar-lhe a chupeta que ele já tinha largado. Como devia estar cheio de saudades isso acalmou-o bastante. E bolachas... Fartou-se de comer bolachas. Como levava de muitas qualidades diferentes sempre que tinha de escolher uma era decisão para três ou quatro minutos. :D

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  5. Acho que o Rio ficou menos bonitos esses meninos.
    (eu até bati com a cabeça no tejadilho de um táxi, por essas bandas, tal a correria)

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    1. :)))))

      (Bolas, havia de ser considerado desporto radical... Eu viajava, praticamente, de olhos fechados.. Sempre atrás do condutor, preferia nem ver.)

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  6. *menos bonito sem esses meninos

    Rais partam o corrector!!!

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    1. (E eu sou tão convencida que, mesmo assim, percebi o que querias ter escrito. :DDDD)

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