quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Tudo numa só frase e a eito que é para ver se consigo publicar sem mandar nenhuma alminha para a respectiva meretriz parideira

Eu, optimista inveterada e incorrigível que parto sempre, sempre, do princípio da inteligência, razoabilidade e humanidade alheias, quando leio e ouço por aí opiniões, proferidas alto e a bom som, que o Robin Williams - que supostamente se suicidou porque estava doente com uma depressão gravíssima, "escolheu" matar-se e que foi um fraco e que tinha muito dinheiro e que não têm pena nenhuma e que depressão têm eles que andam à rasca para pagar as contas, é como se levasse um murro nas trombas que até fico a andar de lado e mais vos digo que me é muito difícil controlar para não desatar à bofetada ou ao destrato puro e simples, que se a ignorância é tolerável o bramar de alarvidades não. 

38 comentários:

  1. Já agora, o Robin Williams era bipolar daí a depressão.

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    2. Cara NM, quem escreveu o comentário das 18:16 fui eu mas gostava de lhe pedir para o retirar, se possivel. Precipitei-me um pouco ao ler o comentário da Lulu e interpretei o "depressão" a que ela se refere como "major depression" ou depressão crónica. Mas caso ela se refira à componente depresiva da desordem bipolar (o que, numa segunda leitura me parece ser o caso), ela está coberta de razão e o meu comentário não tem qualquer sentido. Daí que lhe peço que o apague, para não gerar mais confusão.
      Obrigada

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    3. Cara P.
      Obviamente que elimino o comentário sem problema nenhum. Agora, eu acho que tem um conteúdo didáctico interessante, e como penso que a Lulu não vai levar a mal o que escreveu, gostava de lhe pedir para o manter. Precisamente por isso, pela informação que acarreta, independentemente da possível má interpretação do comentário de Lulu. Assim sendo, espero até ao fim da tarde de hoje uma palavra sua de que não se importa que não elimine o comentário. Caso contrário elimino-o como me tinha pedido. Obrigada e desculpe a insistência, mas como já lhe disse será pelas melhores razões.

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    4. Cara P., Obrigada pelo esclarecimento e pela precisão. :)

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  2. As pessoas têm de entender que depressão não é uma escolha. Afecta ricos e pobres. Mas ignorância já é uma escolha e só o é quem assim prefere ser.

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  3. Boa tarde,

    é impossível parar o populismo (infelizmente) quando uma ocasião destas.
    é como dizer às pessoas para não escreverem coisas estúpidas nas caixas de comentários das noticias do DN e do Sapo (este ultimo à anos que não vou lá mas assumo que esteja igual) mas o pior é que a maior parte das pessoas que escreve nesses sítios é mesmo aquilo que pensa e não é só para gozar...

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    1. Esses comentários... Ai esses comentários... Aquilo é da uma indecência inqualificável... Eu denuncio-os todos...

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  4. Alarvidades, na sua óptica!
    também não sei se suicidou, dizem que sim, e se o fez so tenho a desejar-lhe boa viagem.
    Que tem RW a mais que outro mortal não tenha?
    O que eu tenho pena é do trolha que cai do andar, do pescador que vai ao mar e não volta e do soldado que morre na guerra que não anda la por vontade mas por obrigação do Governo.
    Agora, quem se suicida por depressão provocada pela carteira a abarrotar, boa viagem e quanto a mim nem se lhe deve rezar pela alma.
    Alarvidades? Pois que sejam que com a opinião dos bons cristãos passo eu bem.

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    1. A opinião é como os cús: todos temos um, mas só o dá quem quer.

      AC

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    2. Nunca entenderá caro anónimo. Nunca. Não está, de facto, ao alcance de todos. Desejo boa viagem também para si, para muito longe.

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    3. Perdoai-lhes, Senhor, que eles não sabem o que dizem...

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    4. Ressalva: sou o Anónimo das 16:50 e, obviamente, refiro-me aos comentadores como o das 15:56.

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    5. O que eu não entendo, caro anónimo das 16:37, é a certeza da sua infalibilidade quanto ao conhecimento humano. O senhor supera Deus. De facto Deus também tem as suas limitações. Pode modificar o futuro mas não alterar o passado. O senhor vai mais além e afirma peremptoriamente que eu nunca, mas nunca! irei compreender.
      Quanto ao ir para longe, a menos que tenha procuração da proprietária do espaço, desculpe mas vá dar uma volta que isso passa-lhe.

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  5. Ah! E ignorante será quem a senhora quiser, que é como quem diz, encontre-a nos seus círculos.

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  6. Eu não estou em estado de me enervar e como tal optei por encolher os ombros. É possível ter-se dinheiro e ser profundamente infeliz. E pôr termo a uma vida que tem (quase) tudo para ser brilhante só pode significar um profundo desespero. E o desespero alheio compadece-me.
    E nem vou falar de doenças, será escusado.

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    1. Para além do mais muitos dos que falam em falta de dinheiro esquecem-se de dizer que para comprarem carro novo pagam uns 200/mês e para terem uma casinha pagam uns 400/500€ de prestação, esquecem-se também de dizer que isto acontece nas suas casas onde nem 1000€ entram mensalmente (conheço imensos casos assim). E são estas pessoas que mais se queixam que está mal, que mal se aguentam mas depois quando o carrito faz 3 anos metem-se em mais um empréstimo e caso o carro tenha problemas são os pais - reformados - que lhes pagam o arranjam. Mas são incapazes de sentir compaixão pelos problemas dos outros e entender que existe quem tenha mais que eles e que mesmo assim seja infeliz porque, para esses, ter mais dinheiro para estourar seria a única fonte de alegria.

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  7. Creio que o desespero de quem se mata é algo inimaginável . Faz-me confusão como há quem não consiga perceber que a depressão é uma doença que pode afectar todos, independentemente da vida, dinheiro, saúde,amigos, etc. que tenham.

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    1. Eu percebo, cara Ana; acredite que percebo!
      Por isso eu disse que se todos os atingidos pela depressão se matassem, 90% dos portugueses já não viviam.
      Percebo a depressão, e percebo-a muito bem. Se há alguém neste mundo que teve todos os reais motivos humanos, e até, extra-humanos para se sentir deprimido, eu fui um.
      Mas isso foi quando era muito pobre e desgraçado, quando tive de matar uma cobra venenosa para lhe comer os lombos, quando o frio me enlouquecia e a sede me desvairava. Aí senti-me muito deprimido, é verdade.
      Mas depois que a vida me sorriu e o dinheiro ainda mais, a depressão passou-me rapidamente. Pelo menos se a tinha ou tive, nunca mais dei por ela.
      Por isso pergunto a quem me chama mau, ignorante e cretino. Tem cabimento a depressão por carteira cheia? Ah! Podem responder-me. Há mais motivos sem ser o dinheiro para provocar a depressão.
      Há, concordo. Mas o dinheiro ajuda a terapia, acho. Quem o não tem é que não tem maneira de se livrr dela e, contudo sobrevive. Lá está o exemplo dos 90% dos portugueses deprimidos, e vivos. Espantoso, não é?

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    2. Realmente há pessoas que só dizem alarvidades.
      Se o anonimo (17:14) estivesse realmente doente com uma depressão o dinheiro não ia mudar nada. A depressão é uma doença, tal como o é a diabetes, ou a artrite reumatoide, ou outra doença qualquer de que se lembre. Não me diga que acha que se uma pessoas sofre de diabetes basta ficar rico e a diabetes passa? É que se é assim que pensa, que basta ter dinheiro e qualquer doença desaparece, então é muito, muito ignorante.
      A depressão não é termos uma vida miserável, não é estarmos tristes ou infelizes.
      É uma doença que tem uma série de sintomas e manifestações e que muitas vezes pode conduzir à morte.

      M. Beatriz

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    3. Minha senhora, M Beatriz.
      Não contradigo nada do que a senhora diz, nem isso está em causa. Esse não foi o assunto que espoletou esta discussão.
      Tudo o que diz é verdade e real, mas a questão, o assunto foi a depressão que, alegadamente, levou ao suicídio de RW; se é que efectivamente pôs termo a vida.
      E nessa conformidade o motivo conducente ao tresloucado acto foi uma profunda depressão, independentemente dele ser rico ou pobre.
      E é o que eu não só não compreendo como não aceito. RW era um homem rico, realizado e, aparentemente, são de mente, - que afinal parece que nem era assim tanto, - para voluntariamente colocar fim à existência.
      Dinheiro não tira depressão, mas permite outros horizontes onde ela se esqueça, ou pelo menos seja menos recordada. Dinheiro não dá felicidade, mas permite e ajuda que se a encontre mais facilmente.
      O que eu não conheço é que quem tem fome seja feliz, quem não tem pão na mesa tenha grandes motivos para sorrir. Isso não conheço, não.
      E, como eu disse, - que a senhora e outros chamam alavirdades,- é que ninguém se mata por isso.
      Os meus cumprimentos.

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    4. Anónimo: depressão não é sinónimo de infelicidade. Depressão não é o mesmo que passar por dificuldades. Uma pessoa pode passar por experiências que lhe causem tristeza e infelicidade, sem sofrer de depressão. A única coisa que faz com que se ultrapasse a depressão é o tratamento médico, se bem sucedido, que nem sempre é. E quando não é, o estado mental destas pessoas pode chegar a tal ponto de sofrimento e desespero que a vida lhes é insuportável. O que vossa excelência insiste em apregoar a sete ventos em vários blogues é de profunda ignorância, e dizer que não compreende nem aceita que alguém que tem uma depressão não encontre meios para "a esquecer", é a mesma coisa que dizer que um doente de cancro só morre porque não se empenhou o suficiente em sobreviver. Tal e qual. E isso é de um profundo desrespeito para com os doentes de depressão, e seus familiares que os perderam para essa doença.

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    5. E não há 90% de protugueses deprimidos, felizmente. Se quiser parar de dizer asneiras, basta fazer uma pesquisa no google com as palavras epidemiologia + depressão + portugal para ficar com uma ideia da prevalência da doença no nosso país em números.
      Claro que não o irá fazer, pois orgulha-ser muito da sua ignorância.

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  8. :(
    oh pá, é fazer ouvidos-moucos, querida NM.
    Não há paciência para parvoeiras alheias daquelas que vem de gente que não tem o poder de ter opinião a ser tida em conta. Acho que com a idade se ganha essa skill.
    Eu ainda estou à espera da minha, mas como és um meses mais velha pode ser que já tenha chegado a tua senha....

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    1. Tu conheces-me... Sabes que às vezes e às tantas e às duas por três se me chega a mostarda ao nariz que é um mimo! :D

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  9. Não posso seguir a discussão. Tirei a moderação dos comentários porque não faz sentido estarem à minha espera e vou estar offline. Por favor comportem-se! ;)) Até logo.

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  10. não sei se seguem God no facebook, ou no tweeter, mas NM, ele está com os mesmos problemas que tu:
    https://www.facebook.com/TheGoodLordAbove/photos/a.608095492611491.1073741834.157750900979288/1263536527067381/?type=1
    (não consigo fazer upload de imagens, peço desculpa)

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  11. Quem não sabe o que é uma depressão ou quem nunca lidou com bipolares facilmente profere afirmações desse "ganarito". No fundo é falar do que não se sabe. Se tivesses que mandar todos os que falam do que não sabem para a meretriz que os pariu não fazias outra coisa.

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    1. E a senhora sabe? O curso de Direito abrange essa área?
      Por que serão as suas afirmações verdadeiras e a dos outros alarvidades grosseiras merecedoras de serem enviados para a meretriz que os pariu?
      Seja mais comedida, senhora, se não consegue ser educada.
      Depressão não existe! Depressão emergiu para justificar a incúria e a incapacidade de uns quantos acomodados lutarem contra as dificuldades. É fácil, é barato e justifica a incompetência. É a doença da moda, a doença do bom tom e é chic.
      Vá dizer-se ao estivador se sabe o que é depressão, ou ao pescador, ou ao trolha, ou ao agricultor, ou a todos que têm efectivamente de trabalhar porque os papás não os puderam pôr a estudar Direito. Esses não sabem o que e depressão, ou se sabem esquecem-na porque têm que trabalhar. Esses sabem que mais que fod...dos têm que esgalhar porque não têm os papas por trás para lhes suprir as fases más.
      Seja mais educada, minha senhora.

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    2. Depressão é doença, e tanto pode atingir o estivador como o banqueiro. Essa ideia que tem é profundamente errada e aconselho-o a informar-se sobre essa doença de que não está livre.

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    3. Depressão é doença...induzida. Isso, efectivamente é!

      Não me fale em depressão sobre quem tem necessidade, e sim, mostre-me que eu acredito, a depressão em quem de nada ou pouco carece.

      O estivador, a título de exemplo apresentado, assim como todos os outros que verdadeiramente têm necessidade de pôr o pão na mesa, não se podem dar ao luxo de terem depressões porque a necessidade não lhes permite nem se compadece

      Quem se levanta para ir trabalhar e se deita cedo para no outro dia repetir o quotidiano uma vez e outra durante toda vida, não se pode dar à veleidade da depressão.

      Mas o rico e o novo rico, e o auto-proclamado rico, e o que quer ser visto como rico, e o pretenso rico, em suma, o pretensiosismo contemporâneo do bom tom da feira das vaidades exibicionistas do olhem para mim, esses podem porque é chic, é moderno e é civilizado ter-se depressão.

      Mas se, contra todas as razões argumentativas de minha parte ainda assim estiver enganado, então, caro anónimo, corre-se com ela, sacode-se e vai-se à luta.

      Onde está a força de um homem se não o ser mais forte do que a adversidade? Onde está? Saber discutir moda? Saborear um bom uísque e proclamá-lo ao mundo? Ou ainda, o que é muito vulgar no homem contemporâneo, ter a última palavra numa querela com a mulher?

      Por isso, embora não me conheça, não se preocupe com a depressão que hipoteticamente eu possa ter. Asseguro-lhe que isso nunca sucederá porque sou completamente a antítese do homem que lhe apresentei em segundo plano.

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    4. Desisto. Você é burrol, quer continuar a ser, é completamente impermeável a qualquer tipo de provas que lhe dão (aliás veja-se a recusa em visualizar a palestra que lhe foi sugerida na picante, que lhe poderia dar luzes sobre o que é lutar contra a depressão ne primeira pessoa), e continua orgulhosamente a cagar sentenças que cientificamente estão erradas. Portanto desejo-lhe continuação de uma boa vida de ignorancia e estupidez, que é realmente o que lhe assenta que nem uma luva.

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    5. E digo-lhe e repito: não está livre de uma depressão. Ninguém está. Informe-se.

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    6. Compreendo. Quer sangue e portanto insiste e a melhor maneira é o insulto, mas não é por isso que volto a um tema que já tinha deixado para trás, mas para o informar que burro é você. E o pior é que é burro e pensa que é esperto o que dá um asinino patético.
      Diz que estou arreigado às minhas convicções e não ouço ninguém.
      Então o que é isto que eu escrevi, e que dada a sua cegueira, transcrevo para aqui.
      " Mas se, contra todas as razões argumentativas de minha parte ainda assim estiver enganado, então, caro anónimo, corre-se com ela, sacode-se e vai-se à luta."
      Como vê, não sou assim tão obstinado como me quer fazer passar.
      O que eu quis dizer, aliás disse mas você não compreendeu porque isso de ir além do básico não é para quem quer, foi que a depressão, a chamada depressão é uma doença induzida pela sociedade. E se se de facto ela se manifesta é porque as pessoas fracas lhe dão campo de progressão.
      As fortes não dão, as pessoas de carácter lutador, predador, se quiser, para essas não há depressão. Compreendeu agora?
      Talvez não. Pelo teor dos seus comentários, se de facto habitamos o mesmo mundo, na verdade temos horizontes distintos.
      Dou por encerrada a minha participação neste assunto.
      Uma boa tarde e resto de uma excelente semana para todos

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    7. Errado. Não é uma doença induzida pela sociedade nem que afecta as só as mais fracas. Mas sim, temos conhecimentos e horizontes felizmente bastante distintos.

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  12. Anónimo das 00:11, efectivamente não foi nos bancos da faculdade que fiquei a saber mais sobre a depressão ou bipolaridade.
    Quererá o senhor dizer-me que só a formação académica nos permite falar com alguma propriedade sobre determinado assunto? Queira então dizer-me que curso lhe permite falar como fala sobre o tema? Deverei supor então que tem formação académica na área da saúde mental para falar com tanta propriedade sobre a depressão? E que também deve conhecer os números da depressão em Portugal, quantas pessoas são afectadas pela doença, a que camadas sociais e profissionais pertencem. É assim?
    Por último, "Por que serão as suas afirmações verdadeiras e a dos outros alarvidades grosseiras merecedoras de serem enviados para a meretriz que os pariu?
    Seja mais comedida, senhora, se não consegue ser educada." O calor da discussão anterior ao meu comentário deve ter-lhe toldado a visão. Em lugar nenhum do meu comentário digo que as minhas afirmações são verdadeiras e as outras são alarvidades merecedoras de serem enviadas para a meretriz que os pariu? Digo precisamente o contrário, que se fossemos mandar para a meretriz que pariu - usando a expressão que a autora do post empregou - todas as pessoas que falam sem saber não fariamos outra coisa, evidentemente que não mando ninguém para a meretriz parideira, nem no meu comentário, nem no dia-a-dia.


    PS - onde no meu primeiro comentário se lê "ganarito" deve ler-se "gabarito" (são teclas próximas que troquei sem me dar conta)

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