sexta-feira, 15 de maio de 2015

Não há como não sorrir...

Com um CV que chega via correio. Em papel. Com uma carta de apresentação exemplarmente manuscrita. Isso. Manuscrita.

Saltou de gabinete em gabinete e houve quem se endireitasse na cadeira para ver com redobrada atenção o que ali vinha... Rapaz novo. E esperto, digo-vos eu. Novo e esperto!

16 comentários:

  1. Pipocante Irrelevante Delirante15 de maio de 2015 às 16:53

    É o que se chama o elemento diferenciador.
    Dizem que faz toda a diferença.
    Passe o pleonasmo.

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  2. Quando digo à malta mais nova que envie currículos acompanhados de carta de apresentação manuscrita, largam aquele sorriso amarelo e abanam a cabeça em género de assentimento. "Sim, sim, claro que sim!"
    Só que não e vês aquela nuvem da BD desenhada por cima da cabeça deles a pensar "Aqui a cota pensa que ainda estamos no século passado!"

    Obrigada pela partilha, achava que isto já não acontecia. Vale muito sorriso. E se calhar um emprego ;)

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    1. A triste realidade é que os recém-licenciados-mestres-qualquer coisa têm de se destacar de alguma forma... São muitos e todos com o mesmo CV... É importante o Erasmus, o voluntariado... Tenho ideia que cada vez se olha menos para as habilitações académicas propriamente ditas.

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  3. Se aliado a isso tiver uma carinha laroca, não em termos sexuais, mas em termos de bom aspecto overall é dois terços do caminho andado!

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    1. Claro que dependerá do trabalho, mas não é "aspecto" é capacidade de comunicação... Isso é que tem um peso enorme...

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  4. E com essa atitude conseguiu chamar a atenção! E leram o seu CV. Às vezes basta um "pequeno" pormenor para fazer toda a diferença.
    ANM

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    1. É verdade. não devia der assim, mas a oferta é tanta que acaba por ser isso que acontece...

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  5. E quem tiver uma péssima letra?

    (a nós, na universidade, dizem-nos que ninguém lê cartas de apresentação e que quem mandar CV´s com as mesmas as ditas vão directas para o lixo, assim como os CV´s com mais do que 2 páginas)

    Ps: Se fizeres uns workshops para "como fazer uma carta de apresentação" eu alinho :)

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    1. (Nas universidades ensina-se muita porcaria... Em todas. Olha o que eu te digo...)

      (Lambe botismo, palha, demasiados adjectivos e, claro, erros ortográficos serão de evitar. Deverás falar de ti e não do sítio ao qual te candidatas. ;))

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    2. Lá terei que aprender o novo AO :)

      Obrigada pelas dicas. Por acaso, sei na teoria o que é uma carta de apresentação mas sempre que fizemos referência à mesma (até para aprender a fazer) fomos sempre desencorajados...

      Ps: Acredito piamente que nos ensinem muitas porcaria, aliás basta por vezes comparar entre cadeiras em que um diz uma coisa e na outra o outro diz o oposto.

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    3. Trabalhando em RH, confirmo, raramente se lê as cartas de apresentação, mas, na maior parte das vezes, o que nos chega são emails com o CV anexado, assim, sem corpo de texto, sem mais nada... Isso é que não. E sim, por favor, CV's com 2 páginas no máximo (há recém-licenciados sem experiência profissional que enviam CV's com 3,4, 5 páginas). Ah, não mandem cópias dos certificados todos que adquiriram na vida, mais cópia do CC... E CV com erros ortográficos vai logo para arquivo. Pronto, acho que já disse tudo.

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    4. Há sítios em que se liga às cartas de apresentação sim. Há sítios e trabalhos para os quais não faz sentido haver departamentos de RH. E uma coisa é certa, eu seria incapaz de encher a boca e dizer: "Não escrevam cartas de recomendação. Ninguém lê." pois.. Lerão ou não, não é? E o que custa fazer uma carta de apresentação bem feita? Nada... custa tempo e empenho. E isso diz muito sobre o candidato. O que se espera de uma pessoa que não se dá ao trabalho de escrever cinco linhas a apresentar-se? Isso a mim diz-me mais que graus tirados sabe-se lá onde e em que condições. Contratam-se pessoas não diplomas. E por isso olhe... Se não leem as cartas de apresentação deviam ler! E também não vejo qual é o problema de, em inicio de carreira, fazer Cvs extensos. Mais uma vez, a mim interessa-me mais se aquela pessoa fez voluntariado ou se é federado nalgum desporto ou se tem qualquer outro interesse... Acho que não interessam a ninguém pessoas apáticas ou com fracas capacidades de comunicação.

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    5. Quando tem cerca de 20, 30 CV's para ler, para além das tarefas do costume, faz toda a diferença... Aos DRH não chega só um CV de vez em quando. E pode colocar as actividades extracurriculares em duas folhas apenas, a capacidade de síntese é uma competência muito apreciada. Detalhar todas as cadeiras do curso, mais os conteúdos de todas as formações que frequentaram (o que acontece com frequência) só para encherem páginas é que não me parece uma habilidade por aí além.

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    6. Conteúdos de formações? Eeeerrr... Pois, assim sendo...

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    7. Já me candidatei a alguns trabalhos e nunca na vida enviei um e-mail sem corpo de texto mas também tirei da lista de "afazeres" a carta de apresentação. Isso até é uma questão de bom senso, não?

      Erros ortográficos acho que nunca deixei escapar nenhum em contexto de trabalho. O CV é enviado para várias pessoas para o lerem só para garantir que está tudo bem...

      Acho que, acima de tudo, é preciso sorte e saber "vender-nos" (no bom sentido). Pelo menos, de tudo o que me têm dito é a conclusão a que chego.
      Às vezes apetece fazer várias versões do mesmo CV para a mesma vaga e enviá-las todas para ver qual a que agradará mais a quem o lê.

      Ps: E em relação à média de curso? Coloca-se ou não? (Já ouvi dizer que sim e que não - dito por 2 professores universitários diferentes)

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