terça-feira, 30 de junho de 2015

E assim do nada... Tau! O Jr. escreve a Identidade de Euler...



Oi? Como assim, não acreditais?... Provas? Precisais de provas? Mas agora não saímos disto?

Tomai lá, caramba...


Cambada de descrentes! Sinceramente...




segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ser transmontano é...

Estar há duas semanas a fazer um trabalho com mais de meia centena de falantes de castelhano, a palavra "presumível" (ou "presunto", como eles dizem) ser repetida ad nauseam e de todas as vezes o teu cérebro processar uma e uma só coisa:

Resultado de imagem para presunto

Sabes que trazes a carteira um bocado para o pesada...

Quando mal a pousas no assento do passageiro começa apitar a sinalética da falta de cinto.


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Que nunca me falte o trabalhinho, é o que vos tenho a dizer....

O meu filho de dezasseis meses (e convalescente) lancha 5 bolachas, 1 maçã, 1 banana e o sumo de 1 laranja...


E quando acaba fica a olhar para mim com uma cara de "Não digas que me vais deixar assim cheiinho de fome..."

Sorte.

1. Levas o teu filho ainda bebé ao hospital com uma pontinha de febre e umas manchinhas aqui e ali que tu achas que são do calor, para que te digam aquilo do benuron de 8 em 8, de 6 em 6 se for mesmo necessário ou intercalado com brufene em SOS, mas essencialmente para que te digam como lhe hás de aliviar o exantema e a respectiva comichão.

2. É visto pelo médico em menos de quinze minutos.

3. Vês no médico uma reacção que não esperavas. Análises. As manchas  já não são "inhas" e entretanto já lhe cobrem o corpo todo. A temperatura não desce dos 39°. Atribuem-lhe uma caminha...  Oh diacho! As análises dão negativas. Estranho... Vem o médico com um colega. Depois vem com outro. Contra-análises. Apesar de me sorrirem não lhes gosto das expressões. 

4. Horas depois vem-nos com um sorriso o diagnóstico: Escarlatina. De longe o melhor dos cenários, disseram-mo depois (e também o primeiro palpite dado o tipo de exantema). Caramba... Afinal "só" tinha escarlatina... (Tão no início que a bactéria nem tinha ainda afectado a garganta e nem nas primeiras análises foi detectada.)

5. Antibiótico. Em dois ou três dias fica fino, e, sete horas depois de ter entrado, saio do hospital feliz da vida.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

E aquela vez que fizemos 300 km sem nos cruzar com vivalma?

O quê? Não acreditais?

Tomai lá a prova...


Até me ofendeis, caramba...

Eu às vezes também fico assim... A olhar para o balão!



- As pessoas vão ali naquele cesto... E o balão sobe porque o ar quente é mais leve, por isso é que têm de o aquecer muitas vezes. Mesmo quando o balão está a voar, as pessoas vão fazendo fogo... É que o ar que está lá dentro tem de estar muito mais quente que o que está fora... Para ficar mais leve, subir e levantar o balão... Percebeste filho?

- Percebi. Só não percebo uma coisa...

(Olhar fixo no balão. Muito compenetrado.)

- Diz lá...

- Quando as pessoas vão lá em cima no balão a voar... Como é que fazem xixi?

(...)

Enfim, dúvidas!


terça-feira, 23 de junho de 2015

segunda-feira, 22 de junho de 2015

E por falar em música e em terras de Miranda do Douro...

Olhai o que eu vos digo:



Ide atrás destes senhores, que não dareis o vosso tempo por mal empregue e a diversão estará convosco. 

Ide, ide por mim que já sabeis que eu não vos engano e só vos dou bons conselhos.

I beg your pardon?*

No café da minha rua...

[Manel, o Empregado] Ora aqui tem os seus pãezinhos... Não quer aproveitar a nossa happy hour? Dois bolinhos à escolha por apenas 1 euro?

[Cliente] Hum... Não obrigada, já comi doces hoje...

[Manel] Nesse caso temos aqui os salgados... Dois por apenas um euro e meio... Temos lanches, empadinhas...

[Cliente] Hum... Mas eu não como nem carne nem peixe.

[Manel] Ah.... Nesse caso só temos aqui os panikes de chocolate ou de creme de ovo...

[Cliente] Eu também não como ovo.

[Manel] Mas aquilo não leva mesmo ovo, é só creme...

(...)

Um porreiro, o Manel.

* Aqui há uns anos valentes, no Festival Intercéltico de Sendim, Miranda do Douro, um rapaz hippie rastafari citadino pede num estabelecimento local um caldo verde, mas sem chouriço que era vegetariano... O dono lá do sítio, pouco habituado (e dado) a "modernices", responde-lhe que, sim senhora, não lhe punha o chouriço mas que tivesse cuidado com os piolhos da couves. (...) Ficou para os anais da história o engasganço colectivo.

domingo, 21 de junho de 2015

Há os irmãos mais velhos que batem à socapa nos irmãos mais novos...

E depois há o Jr., que sempre que ralhamos ao irmão por ter feito algo que não devia, ele vai às escondidas dar-lhe beijinhos e abraços.

Há o homem do saco...

E depois há o homem da vassoura.


Este meu filho... É porem-lhe uma vassoura na mão e, enfim, deixa de haver menino...

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ainda com a conjuntivite mal curada...

Hoje lá fui trabalhar com o olho "à Belenenses"... Sim, de manhã estava um pouco maçado e inchado, como se me tivessem espetado um pêro mesmo bem assente. A esta hora já bem melhor.

Conheceis o olhar "Olha, olha... Que lhe terá acontecido? Deixa-me disfarçar que estou a olhar... Olha que caraças não consigo olhar para outro lado... Mas... Que lhe terá acontecido? Ai que ela já reparou que estou a olhar... Hum... Terá sido o marido? Deixa-me cá assobiar para o lado que eu até nem reparei em nada mas vou já indagar a ver se alguém me esclarece.". 

Eu conheci hoje. Não é lá muito agradável.

Tivesse tido eu tempo e lembrança e tinha feito uma t-shirt com aquilo do: "Havias de ter visto como ficou o outro gajo..." 

Só assim, para lançar a confusão!

terça-feira, 16 de junho de 2015

Dos Corvos ou Gralhas-Pretas.


Ele olhava para ela e via o mesmo de sempre.

Ela fazia o mesmo de sempre: fingia que procurava alguma coisa na carteira sempre que sentia que ele a olhava além do que se vê.

Já se tinham passados dois anos e ela ali estava com a sua farta cabeleira preta, do mais preto que existe, nariz bicudo, lábios fininhos... Uma mulher-corvo era o que lhe parecia ela agora.

E ela falava, falava, falava, falava sem parar … . “Continuo uma gralha, não continuo?”, perguntou ela com um sorriso no bico. Caramba… “Continuo uma gralha, não continuo?”, repetiu ele em silêncio… Estava fascinado… Ele amara um corvo e foi preciso estarem ali frente-a-frente, e dois anos volvidos, para o perceber…

Sem ter ouvido rigorosamente nada do que ela dissera até então, dispara:

- “Quantos homens amaste depois de mim?”;

- “Hum… Aí uns três!... Quatro? Olha… Alguns!”

Aí ele gargalhou… Gargalhou muito. Pagou os cafés. Deu-lhe um beijo e partiu a rir.

Definitivamente tinha amado um corvo!

Lembrara-se ele da mais famosa história que vem nos livros para ilustrar que os pássaros sabem contar (facto!). Conta-se que na tentativa de desalojar uma incómoda gralha de uma torre de um castelo foram precisos lá entrar mais de três homens de uma vez. Ou seja, se entrasse só um, a gralha abandonava a torre e voltava só quando visse um homem ir embora. Para a confundir e a apanhar numa armadilha, dirigiram-se então para a torre dois homens. Um escondeu-se e o outro voltou para trás, mas a gralha manteve-se afastada da torre e só regressou passadas muitas horas, quando viu também sair o segundo homem. Voltaram a tentar com três homens, mas a gralha voltou a não se deixar enganar. Mas com mais de três homens a gralha confundia-se… Entrando cinco homens e saindo quatro, por exemplo, ela não percebia a diferença e achava que era seguro voltar.

A gralha (e os pássaros em geral) contam então: “Um, dois, três, muitos!”. Finito (e facto!). Ele achou que ela também.

Até fiquei contente que não tivesse percebido...

Que bem sei que eles se regem por protocolos a que são alheios e por acaso aquilo até funciona mesmo mesmo bem e não merecem estar a levar com piadolas dos utentes.... Mas frequentemente a minha língua é mais rápida que o meu cérebro. Uma chatice.

[NM] Estou sim? É da Unidade de Saúde Familiar XXX? Olhe, eu estou a ligar porque hoje tenho aí uma consulta de enfermagem para as vacinas do meu filho mais novo YYY, mas o meu filho mais velho também vai ter de levar as dele dos 5 anos... Ele só os faz daqui a um mês, mas se não fizesse diferença, era para perguntar se podia aproveitar e vaciná-lo também já hoje.

[Secretária da USF XXX] Entendo, entendo.... Só um minutinho que eu vou perguntar à Sra. enfermeira.

[NM] Com certeza, obrigada.

...

{Música}

...

[Secretária da USF XXX] Estou sim? Olhe, a Sra. enfermeira diz que não, que nem que faltasse um dia ela podia dar as vacinas... Que essas têm de ser mesmo mesmo na idade por causa do desenvolvimento da criança...

[NM] A sério? Nem que fosse por um dia?

[Secretária da USF XXX] Exactamente... Por causa do desenvolvimento deles, sabe?

[NM] E com os anos bissextos e a hora de nascimento da criança, também entram em conta?

[Secretária da USF XXX] Desculpe, não percebi...

[NM] Nada, nada... Estava só a brincar... Então até logo, sim?

segunda-feira, 15 de junho de 2015

De facto, isto da maternidade não tem preço...

[Jr.] Sabes mãe... Na escola cada menino pediu à professora que lhe ensinasse uma letra... E eu aprendi a fazer o M...


[NM] Oooh.. Que querido... Por ser a letra de "mãe", foi?

[Jr.] Não, por ser a de "MacDonalds".

(...)

Enfim...

E depois o mais novo, o-drama-o-horror-a-tragédia, riscou a obra de arte do mais velho que lhe arrancou a caneta da mão, e depois houve gritos, choro, banho, ranho e assim...


Enquanto isto, os da Palmier jogavam xadrez.

Quão dolorosa pode ser uma conjuntivite?

Apareceu-me ontem. Do nada.

Ou daí, se calhar, talvez não... Estava a ver a final do futsal que o Benfica ganhou nos penalties... Quando aquilo já estava ao "bota fora" festejei com tamanha efusividade uma defesa sportinguista que até cheguei a achar que tinha deslocado um ombro... E qual o melhor remédio para uma dor forte? Uma dor muito mais forte, pois está claro. Meu dito meu feito... Thank you my lord!! 

Sem mais nem menos começa-me um olho a inchar e quase que a jorrar pus... E a.r.r.e.f.o.d.a.s.e que aquilo doeu... Doeu como quê? Como se me estivessem a disparar gravilha para os olhos com uma pressão de ar, mas por dentro... Como se o sniper estivesse alojado na minha bochecha e disparasse para meu globo ocular e as munições fizessem ricochete para o meu cérebro. P.u.t.a.q.u.e.p.a.r.i.u que eu já não via nada nem ninguém, estava a ver que me finava ali de dor nos olhos. Estou nada a exagerar, não me aborreçais, que o que eu passei só eu sei.

Lá pus uma pomada... Outro filme. Outro puto de um filme que eu odeio que me toquem nos olhos. Se me quiserem derrotar num mano a mano é soprarem-me para os olhos. Tau! Fico logo KO.

Hoje já estou melhor. Já não me dói tanto nem tenho secreções. 

Só não consigo abrir o olho de tão inchado que está e só sinto que me estão a polir o hemisfério anterior do globo ocular. Com lixa. Mas de resto tudo bem.

sábado, 13 de junho de 2015

Espelho meu, espelho meu, há nesta bloga alguém mais piroso do que eu?


Deve haver carai... Entre tanta gente mal será...

* Um amigo meu já ontem adjectivou as sapatilhas de naperon... Escusais de vos dar ao trabalho.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Fractais.*


* Ou quase, vá. De um ponto de vista criativo e assim.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Alguém podia fazer o obséquio de explicar a esta espécie de amish que não tem conta de facebook e que não percebe um boi de como é que aquilo funciona....

Qual é exactamente o problema de as pessoas expressarem condolências nas páginas das figuras públicas por altura da sua morte?

Sim, dá para perceber que muitos não acompanharam (toooda) a obra/vida do falecido... Mas, e então? Escapa-se-me o busílis da questão...


Pavões.







São tão patéticos, não são?

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Até podia dizer aquilo do "Brilliant minds..." Só que não!

O Baby fica cheio de manchas/borbulhas/urticária com o calor.

(Hoje até me ligaram da escola a perguntar se o podiam trazer descalço e só de fralda, que, pobrezinho, notava-se mesmo que estava afogueado com o calor. Pois com certeza, ora essa por quem sois...)

Há pouco, no banho, esticamos-lhe o cabelo... Comprido... Cabelo curtinho é que era para ele andar mais fresquinho. Olhamos um para o outro e nem foi preciso dizer nada... Em meio minuto, clack-clak, estimado homem de tesoura na mão.

A tarefa até foi indo mais ou menos até o Baby se aperceber que algo se passava para além das minhas macacadas para o entreter.

E se visto de frente até pronto, enfim... Visto de trás... Oh well... Esqueçamos lá isso!




Sim, sim... Duas belas naifadas acrescidas de um não menos belo penacho, que nós cá não queremos que lhes falte nada. 

Mas nada temais que amanhã de manhã, antes de sairmos de casa. damos-lhe mais um jeitinho... Qualquer coisa... Vai de gorro!

O meu filho mais novo não tem a mínima consciência da idade que tem...

Agora aprendeu a subir para o sofá.

O problema?

Não o sabe descer nem faz ideia que aquilo é coisa para ter um desnível acentuado nas zonas limítrofes.

sábado, 6 de junho de 2015

Hoje fomos à exposição dos dinossauros.

A esta. Estava a correr tudo muito bem..


Até que um príncipe encantado acorda do seu sono de beleza que se tinha iniciado numa esplanada num belo dia de Sol...


Ora, como toda a gente sabe, o melhor sítio para uma criança de 15 meses acordar é num sítio escuro com réplicas de quatro metros de dinossauros a abrir e a fechar a boca, a dar à cauda e a emitir sons grotescos...


Foi muito lindo... Uns guinchos capazes de assustar os próprios dos dinossauros... É muito grande a exposição, digo-vos eu que me pareceu que demorei décadas até conseguir sair de lá.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Irrita-me. Muito.

- Ir a uma livraria e deixar lá dezenas de euros em livros;

- Ir a uma farmácia e deixar lá dezenas de euros em cremes e cenas várias (sim, excluamos os medicamentos que, enfim, até costumam ser embalagens pequenas);

- Ir a uma loja de desporto e deixar lá dezenas de euros em sapatilhas...

... 

... E sair de lá com os estupores dos livros, cremes e caixas de calçado nas mãos porque me recuso a pagar 10 cêntimos por um saco de plástico. 

É que os comerciantes não devem ter margem de lucro que lhes torne comportável o gasto de 3 ou 4 cêntimos num saco de papel para dar aos clientes... Não têm, ora não? Não são eles a aproveitarem-se da legislação para pouparem uns trocos, ora não? Obviamente que não, que não que isso seria tremendamente ganancioso... Estão só a zelar pelo ambiente. Obviamente.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Tanta pergunta, tanta pergunta... Por que carai fazem tantas perguntas?

No pediatra o Baby aponta para um calendário com um cão e faz todo contente "Ão-Ão"...

[Pediatra, claramente impressionado] Ui.. Mas tu já sabes como é que faz o cão?! Ainda és muito novinho... Ora diz lá outra vez como é que faz o cão diz...

[Baby] Ão-Ão!!

[Pediatra] Sim senhora... Muito bem! E o gato? Como é que faz o gato?

[Baby] Ão-Ão!!

[Pediatra] Não... O gato... Como é que faz gato?

[Baby] Ão-Ão!!

[Pediatra] E o pato? Como é que faz o patinho?

[Baby] Ão-Ão!!

[Pediatra] Pois... Bem me parecia...

(...)

Homem de pouca fé!

Já agora sempre podia vir também o Belfodil...

Perdido por cem perdido por mil e sempre podíamos pedir patrocínios e cobrar entradas para as conferências de imprensa, qual espectáculo de comédia.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Da senciencia ou de como isto anda tudo ligado...

Fui espreitar o arraial dos vestidos lá ao facebook e começo a concordar com os tipos dos caracóis que não gostavam de ser cozidos vivos... É que se o argumento se baseia na actividade sináptica dos bichos (ou na sua senciencia, como eles dizem)... Eu também era incapaz de mergulhar aquelas pessoas lá daquilo das fatiotas em água a ferver, ainda que lhes adivinhe sinapses tão pró activas quanto as dos caracóis...

Por outro lado... Aquilo do CR7 ser apanhado a fazer xixi no meio da rua... Pois... Lá está! Eu apostaria em hiper senciencia do órgão genital do rapaz.... Ele não sabe, não percebe, não controla... Reparai que teve de ser ali e naquele instante e isto só vem provar aquilo que eu há muito desconfiava... Aquilo tem vontade própria, meus amigos. O rapaz não sabe, não percebe, não controla... "Hiper senciencia fálica" é o que é... Olhai o que eu vos digo, que a ciência ainda me há de dar razão. Alguém que explique isto à rapariga russa... Aquilo das 536 traições... Ele não sabe, não percebe, não controla... Não há de ser muito difícil de perceber, caramba... ("Hiper senciencia fálica" em russo? Pois não sei...)

terça-feira, 2 de junho de 2015

Não querendo estar para aqui a armar-me...

Mas o meu filho é o que espirra para a sopa com mais pinta.


Mito.

Encontrar blusas brancas nas Zaras ou Mangos ou quejandos que não estejam manchadas de base.