Num evento de um micro cosmos onde todos parecem automatas, onde todos representam, onde tudo é programado ao mais ínfimo pormenor... As piadas, os discursos, os aplausos, as poses dos bonecos enfiados nas fatiotas escolhidas por equipas de profissionais... (Giro, giro, era há uns vinte anos... Onde, enfim, era só malta com dinheirama a alindar-se para um festarola, dando largas ao seu sentido de estética...)
Por isso, gostei. Gostei de me ter apercebido que por trás daquela fantochada toda até há, enfim, gente. E a gente engana-se, claro que se engana. As máquinas é que não.
Até se portaram todos de forma bem digna quando se aperceberam do erro. Ninguém fez birra nem ninguém gritou que quem dá e tira para o inferno gira.
Gostei de ver, não sei se já disse.
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