E depois o Pedro, no seu sotaque mais queque, de beto mais
queque da Foz mais queque, acenava freneticamente com os trejeitos mais queques,
sob o pólo mais queque, um papelote que dizia ser o parecer de um perito que,
ui sabeis lá, o perito dos peritos, o melhor do burgo.
Porque ele tinha razão e se dúvidas disso houvesse estava
ali o parecer do tal perito. Um perito que... oh... de trás da orelha.
Diz que.
Só que não.
Ela?! Ela entrou em modo tenemos
muitos nabos a cozer nua panela...
E o Pedro lá continuava, dando lustro aos créditos do tal perito,
que ui e vós sabeis lá...
E em modo tenemos
muitos nabos a cozer nua panela... Ela batia imaginariamente o pé ao som
de:
Bai Pedro bai, al
lhugar de la justicia
Di-le a tou amo cumo
you te digo a ti
La-la-la...
Pedro, que te falta?
Repica la tu gaita
Tenes l pan na tulha l
bino na bodega
Tenes la melhor moça
que habie nesta tierra
Ciega dun uolho i
manca dua perna
Outra vez.
Tenes la melhor moça
que habie nesta tierra
Ciega dun uolho i
manca dua perna
Depois ela sempre lhe disse, recorrendo às suas melhores
competências diplomáticas, que era melhor o Pedro refrear os ânimos. Que às
vezes... Enfim... Ainda que seja o melhor perito do burgo, não deixa de ser Ciego dun uolho i manco dua perna...
O Pedro não gostou. Oh!
Nenhum comentário:
Postar um comentário