quinta-feira, 29 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Primeiro com o botulismo e agora com a cancerogenicidade...
O ambiente em Mirandela deve estar pesadote, não deve?
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Cadeira Polly 2 em 1 da Chicco. Estabilidade testada e comprovada.*
Baby choraminga para que o tirem da cadeira da papa. Tiro-o da cadeira da papa. Trinta segundos. Baby choraminga para que o tirem da cadeira da papa. Tiro-o da cadeira da papa. Outra vez.
- Por que é insistes em pô-lo na cadeira da papa?
- Quem?! Eu?! Eu não o pus lá...
Olhamos para a sala. Baby de uma cadeira das nossas, sobe-se para o tabuleiro da cadeira da papa. Primeiro pés e mãos no tabuleiro. Depois Baby põe-se de joelhos. Depois Baby vira-se e entra na cadeira com uma destreza de quem já fez muitas vezes a habilidade. Depois Baby, já com os pés no assento, apoia-se nas costas da cadeira e anda de escorrega: Weeeee!!. Depois Baby fica sentado. Depois Baby choraminga para que o tirem da cadeira da papa.
Finalmente eu apanho o queixo do chão.
Depois tiro-o da cadeira da papa. Depois digo muitas vezes "Não!" e "Dói-dói!", com o dedo muito esticado e cara muito séria. Arrumo a cadeira normal, bem encostada à mesa de jantar.
Mal viro costas ouço uma cadeira a ser arrastada, pois claro.
* Nenhum animal foi maltratado ou ferido durante a realização deste teste. Por sorte, claro.
domingo, 25 de outubro de 2015
Hoje fui ao Lidl.
Hoje detive-me a ver como funciona aquilo do "Super Gang dos Frescos". Hoje percebi a parte do "Gang".
Meo (des)drive.
"Chegou ao seu destino."
"Hã??!!!", estávamos em nenhures.
Então foi assim...
Destino digitado: Portugal dos Pequeninos
Destino pretendido: Portugal dos Pequenitos
7 km, mais coisa menos coisa, entre uma coisa e outra... E então? Há gente com sentido de humor ou quê?
Ou quê!
sábado, 24 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
outubros.
Os outubros pesam-me muito. Em outubros já se me estraçalhou o coração. Três vezes. Vezes de mais. Num outubro perdi a minha avó. Num outubro perdi o meu avô. Num outubro perdi a minha mãe. Num outubro deixei, por ela, de ser inteira. Nesse outubro golpearam-me irremediavelmente a alma. Num outubro rezava por que fosse bravo o filho que carregava em mim. Num outubro nasceu o homem da minha vida. Num outubro nasceu o nosso amor. Num outubro vesti-me de noiva. Nos outubros põe-se-me um nó na garganta. Do primeiro ao último dia. Em novembro volto a respirar.
E a mim que sou da PAZ, às vezes só me apetece mesmo é... PAF!
Já aqui tinha falado da minha alergia ao frio... Como ando? Bem... Estou cada vez pior e hoje, no Porto, está o pior tempo possível. Ou seja, está Sol mas um vento frio, pelo que não ando muito agasalhada por causa do calor, mas sempre que o vento me toca na pele... Oh well, quase que me falta o ar de tão agressiva que é a comichão.
(...)
Parei na rua para falar com um colega. Estava vento. Estico o meu braço semi-nu (manga a três quartos) que empolava a olhos vistos...
- Estás a ver o meu braço?
- Ui... Está todo vermelho... Olha... Está a inchar...
- E a comichão... É que nem imaginas a comichão!, digo eu enquanto caminhava a passos largos para dentro do edíficio.
(já dentro.)
- Ui... Como ficaste com o braço... Mas isso é o quê?
- Alergia ao frio. Não vês que frio está hoje o vento?
- Alergia ao frio? Oh... Isso é psicológico!
(...)
A sério? É preciso doses massivas de paciência, ou quê?
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Das viroses.
A desta semana (sim, andamos nisto) ganha o prémio d'A mais dissimulada!
Então, o Baby faz uma febrícula nos 37 - 37,5 °C ali pelas seis da tarde... Começa na rabujice e no colo-mamã-colo-mamã, ai que quero água, ai afinal não que quero pão, ai que quero o pai, ai não que o que eu quero é mãe e o meu irmão onde está, mas sempre ao colo se faz favor. Dou-lhe benuron. Fica melhor. Passa o resto da noite bem. Acorda às 2h da madrugada com um febrão daqueles, 39 - 39,2 °C. Dou-lhe benuron. Deixo-o só de body. A febre demora bastante tempo a ceder. Adormece às 4h30.
Acorda às 8h super bem disposto, fresco como uma alface e assim se mantém a cantar e a dançar até que no relógio batem as seis da tarde... Nessa altura parece-me quente, vou buscar o termómetro e pronto... Lá vamos nós outra vez. Mais uma voltinha mais uma viagem.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Ser-se poucocinho...
É perante a notícia linkada acima questionar por que raio há um grupo de investigação em Portugal que se dedica, entre outros, à investigação da progeria quando só há três casos diagnosticados no nosso país.
E eu fico... Pronto... Assim com os braços ao dependuro e a fitar o horizonte!
Dos posts encriptados.
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domingo, 18 de outubro de 2015
Para o Festival da Canção o melhor; já para o Primeiro Ministro, enfim, bacalhau basta...*
Isto do nosso sistema eleitoral é muito bonito, não é?
Aaaaah... Um eleitor, uma cruz, um voto. E, ainda por cima, valem todas as cruzes o mesmo... Nem há cá cruzes toscamente rabiscadas a Bic de tampa roída e cruzes finamente delineadas a Montblanc Boheme Royal... Vai tudo corrido com as canetas presas com uma corda nas câmaras de voto.
Não podia ser mais justo, pois não? Pois... Podia! Bem mais. E às tantas até se conseguia aliviar esta agonia de tentar perceber (adivinhar?) o que os eleitores quiseram dizer com as suas democráticas cruzinhas lá no dia 4.
Aliás, este sistema de um eleitor - um voto (ou votação plural) pode levar a gritantes injustiças suportando a eleição do candidato menos apoiado pelo eleitorado.
Oi? Como assim estais a duvidar de minha palavra?! Até parece que eu alguma vez vos enganei.
Mas bom... Ora atentai num exemplo clássico da Teoria Matemática das Eleições, versão de um apresentado já em 1780 por Jean Charles Borda.
Considerai três candidatos: A(ntónio), B(runo) e C(atarina), a um determinado cargo e um universo de doze eleitores.
Se eleitor prefere A a B, e, por outro lado, B a C, eu escrevo A > B > C, ok? (Eu por exemplo, prefiro um pêlo encravado a uma unha encravada, mas já prefiro uma unha encravada a uma perna partida. Enfim... Gostos!)
Agora imaginai que 5 eleitores consideram as suas preferências ordenadas da seguinte forma: A > C > B, 4 eleitores consideram que: B > C > A, e para os restantes 3: C > B > A.
(Eu sei, eu sei que há seis possibilidades de ordenação, mas vamos deixar ficar só três para simplicidade do exemplo, está bom? Credo... Gostinho pela complicação...)
Pelo nosso sistema de "um eleitor - um voto" está bom de ver que ganharia o António, com uma percentagem confortável de 5/12*100 = 41.7% (1 c.d.).
O que seria totalmente justo, não é? Pois... Não!
Ora atentai... O que seria dos resultados se, por qualquer motivo, o Bruno tivesse retirado a sua candidatura?
Ganhava o António na mesma porque o Bruno não foi o vencedor, não é? Pois... Não!
Se tirarmos o Bruno das preferências de cima a Catarina ganha ao António por 7 a 5.
O que é (des)engraçado é que se a Catarina desistisse de ir a votos, o Bruno também ganharia ao António por 7 a 5.
Se fosse o António a saltar fora, ganharia a Catarina por 8 a 4.
Ou seja, e isto é mesmo assustador, os eleitores acham a Catarina a melhor candidata porque ganha no confronto directo com qualquer um dos outros candidatos e o António o pior porque perde sempre para qualquer um dos outros.
Mas agora reparai, e sem nada na manga, no nosso sistema "um homem - um voto" o António seria o mais votado e a Catarina, tcharan!, a menos votada!!! (Brrrrr... Que arrepio na espinha, meus amigos!)
Ou seja, as nossas preferências para o Primeiro Ministro são escrutinadas no dia das eleições legislativas?
À luz do exemplo acima será abusivo dizer que sim, não é? Pois... É!
E então? O que se poderia fazer? Pois bem, talvez uma adptação daquilo que Borda propôs há mais de dois séculos e que é, basicamente, o que se faz no Festival da Canção. Cada eleitor ordenaria os candidatos por ordem de preferência e atribuíria pontos que a refletissem, ganhando o candidato com maior número de pontos.
No exemplo de cima, cada eleitor atribuíria, por exemplo, 2, 1 ou zero pontos a cada um dos candidatos por ordem de preferência. Ou seja, 5 eleitores atribuíriam 2 pontos a A, 1 ponto a C e 0 a B, p. ex., já que cinco escolherem a ordenação A > C > B.
Fazendo a contagem para as outras combinações concluímos então que a Catarina ganharia a eleição com 15 pontos, seguida do Bruno com 11 e do António com 10. Ou seja, a Catarina ficaria em 1º lugar e o António em último.
Pois... Ao contrário do que acontece na votação plural, pelo método de Borda as preferências dos eleitores são tidas em consideração pelo que se reflecte de forma mais justa a opinião e vontade do eleitorado.
De facto, apesar de não estar imune a críticas ou existência de paradoxos, o método de Borda é consensualmente considerado como o método eleitoral mais robusto.
Já agora, e em jeito de nota que isto já vai longo (o post e o dia), digo-vos que o nobel da Economia (1972) Kenneth Arrow provou que só há um sistema eleitoral blindado a paradoxos e injustiças, que é aquele em que há um único candidato, ou seja e em curtas palavras, a ditadura!
* Bem sei que votamos para a AR, mas bom... Não é propriamente esse o cerne da questão.
** Também sei que este método não é directamente aplicável às legislativas (ao contrário da eleição do PR, por exemplo) já que o que se elege não é uma pessoa mas um grupo de pessoas (deputados), ainda que seja possível uma sua adaptação.
*** Com este texto só pretendo chamar a atenção daqueles que se arrogam no conhecimento das preferências do eleitorado. Pois... Mais valia lançar búzios ou ligar ao Prof. Karamba... Verdade, verdadinha... Haver maioria de esquerda, não significa que a maioria dos eleitores prefiram um governo de esquerda. Mas também não significa o seu contrário. Mas calma... Tudo tem solução... Sempre se pode lançar moeda ao ar ou assim.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Cada um tem o que merece, bem sei...
Estive a fazer uma montagem com fotografias no quarto dos miúdos. Sete impressões. Sete furos na parede.
Terminado o trabalho...
Eh pá... Não sei se gosto... Quer dizer, sei. Não gosto! Ficou uma grandessíssima porcaria. Acho eu.
Precisava de uma amiga que me dissesse que não ficou assim que tão mal. Aliás, o que eu precisava mesmo era que alguma boa alma me dissesse convictamente que, enfim, até ficou mesmo bem.
Mas a verdade é que as minhas amigas não são assim... As minhas amigas atiram-me à tromba a sua opinião sem dó nem piedade... Assim mesmo à bruta e sem anestesia.
E se é para ouvirmos aquilo que não queremos mais vale não perguntar, não é? Pois claro que é.
Cá me fico eu então... Caladinha!
(Pode ser que amanhã já não me pareça tão mau...)
(Tem-me parecido todos os dias igualmente mau, mas bom... Pode ser que amanhã seja diferente.)
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Eu e o meu amigo imaginário...
- Então NM? Arranjaste um gato?
- Não... Caiu-me um do céu.
- Do céu?!!!
- Sim... Do-céu! Literalmente.
- E agora?
- Agora não sei... Só sei que trago os nervos em frangalhos há três semanas por causa do tareco que ainda por cima é tão meiguinho como um tigre.
- E então, e agora?
- Pois não sei...
(...)
Enfim, não há de ser nada...
E entretanto... "Menhaaau!", como já diz o Baby... Yey!! (Ver aqui e aqui.)
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Do "eleito ou eleita".
Pois é, Rodrigues dos Santos... Há azares do caraças!
Não, não acredito que tenha sido propositado. A RTP já apresentou uma explicação e eu acredito.
Não, não acredito que tenha sido propositado. A RTP já apresentou uma explicação e eu acredito.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Já que se gasta tanto dinheiro em estudos sem jeito nenhum...*
E que tal fazer um estudo sério onde se apurasse, de uma vez por todas, o motivo que leva as pessoas a absterem-se nas eleições?!
(Porque partir do princípio que as pessoas não votam porque são desmioladas
e não querem saber é só um bocadinho nada abusivo.)
Vamos adivinhar?
Ora então, não votou nestas eleições porque...
(a.) Porque quase nunca voto: ou ganha um ou ganha outro e mudam as moscas mas a porcaria é sempre a mesma;
(b.) Porque preferi ir às compras/praia/cabeleireiro, ficar em casa a arear as panelas ou a dar banho ao gato... Não percebo nada de política, para mim qualquer um serve;
(c.) Porque não me sinto representado em nenhum partido;
(d.) Porque o meu nome não constava dos cadernos eleitorais;
(Só enquanto estava à espera para votar dei-me conta de quatro casos destes!
Um senhor estava desolado à saída a dizer que era a primeira vez que não ia votar.)
(f.) Porque trabalho (temporariamente) longe do meu local de residência ou nesse dia estava deslocado em trabalho;
(Vai uma aposta em como a abstenção por entre os professores contratados deste país (a dar aula em Lagos mas com residência oficial em Freixo de Espada à Cinta e vice-versa) rondou os três quartos?)
(h.) Porque estou emigrado (a trabalhar: legal ou ilegalmente, ou à procura de trabalho) e não consegui arranjar certificado oficial de residência;
(i.) Porque estou emigrado num local onde num raio de centenas de kms não há nenhum consulado português;
(j.) Porque preciso de acompanhamento para votar e não consegui ir a um Centro de Saúde arranjar um testado médico.
(Um belíssimo exemplo aqui.)
(h.) Porque ...
Mas, mas... Mas então não era suposto ser fácil irmos votar?!
Daqui.
Pois... Parece que não... Nem tanto, pelo menos!
* E de repente lembrei-me deste...
As funcinárias da escola dos meus filhos...
Vão fazer uma acção de formação de primeiro socorros pediátricos... De 25 horas!! Tungas!
Não me admiraria nada, portanto, se um dia destes quando os for buscar...
"Olhe mãe, o Jr. começou com dores abdominais a meio da manhã, mas não se preocupe que nós já resolvemos... Fizemos-lhe uma cirurgia... Tem aqui o apêndice neste tupperware para o caso de querer guardar...Agora já sabe, é dar benuron para as dores e em SOS intercalar com Brufen. Mas isso a mãe já sabe, não é?"
Vai dar (quase) ao mesmo...
[NM] Jr.... Já disseste ao pai que sumo provaste hoje à tarde?
[Jr.] Ah pois foi pai... Provei um sumo vermelho...
[Estimado homem] Vermelho?! Era de morango?...
[Jr.] Não...
[Estimado homem] De framboesa?
[Jr.] Não...
[Estimado homem] Mau... De melancia?!...
[Jr.] Não...
[Estimado homem] Era de quê então?
[Jr.] Desistes?
[Estiamdo homem] Desisto. Era de quê, diz lá....
[Jr.] De varicela!
(...)
Groselha! Um destes dias o Jr. provou groselha....
[Jr.] Ah pois foi pai... Provei um sumo vermelho...
[Estimado homem] Vermelho?! Era de morango?...
[Jr.] Não...
[Estimado homem] De framboesa?
[Jr.] Não...
[Estimado homem] Mau... De melancia?!...
[Jr.] Não...
[Estimado homem] Era de quê então?
[Jr.] Desistes?
[Estiamdo homem] Desisto. Era de quê, diz lá....
[Jr.] De varicela!
(...)
Groselha! Um destes dias o Jr. provou groselha....
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
E começar a respeitar a opinião alheia, ao invés de só alardear esse "conselho" de dedinho esticado e nariz empinado, não?
(A PaF (essa força política extremista) foi o partido com maior percentagem de votos e... Enfim, resumindo...)
As pessoas de direita são más e por causa delas é que isto está como está. Às pessoas de direita nada de mau lhes toca, não conhecem o país real e julgam-se superiores a tudo e todos, lá no mundo dourado delas. As pessoas de direita não fazem voluntariado e querem o dinheiro todo para elas. Vão à missa todos os Domingos e gostam de touradas. As pessoas de direita são sádicas e fúteis. E católicas. Todas. E dão pontapés em gatos e cigarros a fumar a sapos. As pessoas de direita não gostam de se chegar perto de pobrezinhos porque cheiram mal. E não gostam de ver pessoas a pedir nas ruas porque estragam a paisagem. Se pudessem, as pessoas de direita escondiam os pobrezinhos lá nuns bairros só para eles. As pessoas de direita são do Sporting. E não gostam de arte. Porque não percebem. As pessoas de direita não querem saber nada disso do desemprego porque são rycas. Bué da rycas. Todas. E usam peles. E têm casacos de vison. E são incultas. E não lêem. E têm as estantes decoradas com peças da Vista Alegre e escolhem os livros pela cor da lombada. As pessoas de direita não têm coração e comem carne. As pessoas de direita nem dão esmolas porque querem o dinheiro todo para elas. Nunca se fartam de dinheiro. As pessoas de direita exploram sempre que podem. As pessoas de direita não criam emprego, as pessoas de direita escravizam. Se pudessem, as pessoas de direita corriam com os imigrantes à biqueirada ou metiam-nos num cargueiro sem fundo para o Brasil, "Cá agora a roubar o nosso emprego e a respirar o nosso ar e isso.". As pessoas de direita são contra o acolhimento de refugiados e acham muito bem aquilo da vedação lá na Hungria. As pessoas de direita cumprimentam-se com um beijo, tratam-se sempre na terceira pessoa e dizem "côrrore" quando vêem alguém com poucos dentes! Os filhos das pessoas de direita andam em colégios e são ensinados logo desde pequeninos a não ajudar o próximo e a ser interesseiros e ignorantes e a pôr amaciador no cabelo. Todos. As pessoas de direita não pensam nas coisas realmente importantes porque estão sempre muito entretidas a polir as pratas. As pessoas de direita são más e nunca praticam o bem, nem quando dormem, nem sabem o que significa solidariedade, nem dinamizam instituições sem fins lucrativos, nem fazem voluntariado nem trabalho comunitário nem nada. E as que fazem é só para se exibir.
(Mas, mas... No distrito de Bragança, a PaF teve 49.41% dos votos...)
Pois, porque as pessoas de direita são praticamente analfabetas de tão desinformadas que são. As pessoas de direita moram lá para cima para as aldeias, lá para Trás os Montes, não lhes chega a informação nem o conhecimemto e coitados, votam no lado do Salazar porque, enfim, não conseguem pensar em nada de jeito, preocupados que estão com que o bicho não se lhes pegue às couves e se ainda têm gásoil para o tractor. De certeza que as pessoas que votaram à esquerda, lá nesses distritos atrasados são as que têm acesso à internet e página de facebook e isso... De certeza!
(Resumindo...)
As pessoas de direita são burras. E incultas. E tacanhas. E egoístas. E más. As pessoas de direita são todas más. E rycas. As da cidade. As da aldeia são ignorantes. Coitados.
Havíamos de fazer alguma coisa para impedir as pessoas de direita, esses nazis assassinos, de votar nas próximas eleições. Isso é que era... Bora fazer uma petição?
domingo, 4 de outubro de 2015
Em dia de reflexão...
E agora que penso nisto... Não me faz sentido nenhum o nosso sistema eleitoral no que à Assembleia da República diz respeito.
Então... Considera-se o país dividido em regiões com número de mandatos proporcional ao tamanho da população aí residente. Em cada uma dessas regiões, cada "partido" elege um determinado número de deputados (escolhidos a partir de uma lista ordenada). Posto isto, "elege-se" como Primeiro Ministro o candidato cujo partido teve maior número de deputados eleitos a nível nacional. (Ou o maior número de votos?! A Constituição diz que o Presidente da República nomeia o Primeiro Ministro mediante os "resultados eleitorais", o que pode ser ambíguo...) É (simplesmente) isto, não é?
Mas por exemplo... Da lista de deputados para o círculo eleitoral em que voto (o segundo maior do país, a eleger 39 deputados em 230), e para o "partido" que vai à frente nas sondagens, eu conheço dois ou três candidatos a deputados. Dois ou três. Os outros? Pois meus caros amigos... Tudo vai de pesquisar que certamente serão pessoas de muito mérito, eu é que, pronto, desconheço. Sei no entanto que estas pessoas que me são dadas a escolher dificilmente terão relevância individual na governação do país já que, dificilmente outra vez, terão capacidade de actuação para além do voto qualitativo "a favor" ou "contra" (praticamente conhecido a priori).
Agora, mais que a lista de putativos deputados, o que eu gostaria muito de saber é quem tomaria decisões nos ministérios sob a tutela das diferentes forças políticas, ou seja, quem no fundo governaria o país.
Quem estará à frente das pastas da Educação, Saúde ou Finanças, caso o PS ganhe amanhã? Fazeis ideia? (No caso da PàF também não é claro, mas bom...) E não achais que nós, eleitores, temos o direito de saber? Obviamente que não poderia ser uma equipa vinculativa, mas quem se propõe a governar um país não deveria dar ao eleitor nem que fosse um vislumbre de uma espécie de "governo sombra"?
De repente, isto a mim parece-me do mais elementar bom senso...
Porque a verdade meus amigos, a verdade é que amanhã nem que desenhemos lá uma cruz e não votemos, efectivamente, em branco, estamos a passar um cheque em branco no que às equipas ministeriais diz respeito e isso não (me) faz sentido nenhum.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Acho que uma das minhas orquídeas...
Tem um discurso político mais pertinente que o da Joana Amaral Dias.
*A senhora tinha enviado uma cartinha a cada um de nós (dirigida a "caro(a) amigo(a)", à semelhança de António Costa) com uma ecografia obstétrica no interior e pronto... Estava feita a campanha. O resultado final era o mesmo. A relevância política também.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Do Presidente da República não ir às comemorações do 5 de outubro.
Não é feriado, pois não?
O homem tem de trabalhar, não vos parece? Ou achais que um cargo de responsabilidade daqueles dá para andar por aí em festarolas aos dias úteis?
A sério pessoas, tudo ia de pensarem um bocadinho nas coisas antes de se porem a criticar... Sinceramente...
Da difamação das alheiras transmontanas.
Mas como??... Como se permite a publicação da fotografia de uma alheira em semelhantes preparos?? Enfim, vale tudo menos tirar olhos é o que é...