quarta-feira, 18 de março de 2020

O que a diretora da DGS e a ministra da saúde já deviam ter dito se não fossem umas patarecas completamente desinformadas e à toa.

Se não pertencer a nenhum grupo de risco: 

- idosos;
- pacientes com doenças crónicas;
- pessoas imunocomprometidas;
- grávidas;

e tiver febre e/ou tosse fique em casa a paracetamol e caldos de galinha, enquanto conseguir gerir os sintomas. Não há tratamento, é só isso que lhe conseguem fazer em ambiente hospitalar: tratar sintomas.

Por isso, não vá, por favor, a correr atulhar os hospitais e, eventualmente, ficar infetado com o Covid-19 (se não estiver já).

Ninguém precisa de saber o número de infetados (são muitos, já sabemos, vão ser mais, já sabemos, são subestimativas, já sabemos). O que precisamos agora é de "controlar" o número de mortos.

Deixemos os hospitais para quem precisa!

Que tenhamos todos juízo! Estamos por nossa conta.

Não há, não houve, o mínimo de planeamento e antecipação. 
Como nunca há.

E que tenhamos a sorte que não se modela matematicamente!


9 comentários:

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    1. Fico doida com isto... Nesta altura continuar a falar em cadeias de transmissão... Onde já vão as cadeias de transmissão...

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  2. Eu tenho sérias dúvidas se elas acreditam mesmo naquilo que dizem. Por aqui, tento controlar os ataques de pânico constantes, pois apesar de eu pertencer a um grupo de risco (imunosuprimida), o patrão do outro elemento de cá de casa acha que não é razão para ele fazer teletrabalho. E sim, podia perfeitamente fazer teletrabalho, mas diz que é preciso dar o exemplo...

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    1. Parece que vivem num realidade paralela... Acho que são só altamente impreparadas... Não percebo. Conferências de imprensa de horas, a dizerem baboseiras como "Vão à horta do vizinho...", Pa... "Vão à horta do vizinho"??? Enfim...

      Dar o exemplo era ficar em casa... Isso é que era...

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  3. mas elas já disseram isso.. várias vezes!

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  4. Este governo aparentemente não quis tomar as medidas necessárias a tempo e horas por motivos economicistas.

    Agora sofremos todos e a economia vai sofrer o mesmo abalo ( e é se não for pior).

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  5. Vivo no Reino Unido. Por cá a situação creio ser pior. Mas disseram a todos para ficar em casa, porque muitos vão apanhar o virus e muitos vão morrer. Lol. Não há planos, não há decretos de estado de emergência, não fecha nada... já se começa a ter precauções, mas creio que é por iniciativa particular, não por decreto do governo. Os supermercados estão vazios de mantimentos faz duas semanas. Papel higiénico não se encontra em lugar algum. Nem qualquer produto de higiene, incluindo de limpeza e desinfecção! Não há sequer lenços de papel, fraldas ou leite em pó. Nem bolachas alguns supermercados têm mais. Mas estão cheios de chocolates e vinho.

    Aqui as pessoas ainda podem ir trabalhar. Foi-me oferecido um trabalho e aceitei. É num armazem chinês, ainda por cima. De importação e exportação. Terei de tocar em produtos vindos de lá. Será que fazem quarentena aos mesmos?? Enfim... já ando de luvas (normais, de tecido) e de máscara (daquelas para as micropartículas, com válvula para respirar) reutilizável faz um mês. Aqui as pessoas são hostis para com aquele que usa máscara. Aceitam pessoas no supermercado a usar burka, tapadinhas em todo o lado excepto nos olhos. Mas colocas uma máscara de boca e nariz e tornas-te uma criatura para a qual todos olham. Acho que parte disso é medo, porque mesmo que quisessem, agora não se encontram máscaras em lado algum.

    Devo usar máscara? Não devo? Luvas de borracha? Latex? Tapar os olhos, usar óculos normais? Uso boné. Lavo tudo com maior regularidade do que nunca. Mas vou ter de sair para trabalhar. Não vou ficar em casa de quarentena e isso assusta-me. Eu protejo os outros e impeço a propagação desta doença. Mas os outros não se preocupam com isso. É assustador, porque os verdadeiros números nunca vão ser conhecidos e suspeito que o Reino Unido vai ser o país com mais casos dentro da Europa.

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    1. Deixei uns links num outro post e vou publicar uns posters.

      Há coisa de três semanas falei com uma amiga que também mora aí e que estava em pânico com a passividade... Com o apertado critério para fazer o teste do covid-19 (assim era normal terem relativamente poucos casos - se só testavam quem tivesse estado na China ou Itália... Se não testarmos, não temos casos, não temos doença... :\ que não saia muito cara a brincadeira...

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