terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Controla-te NM... #1




Disclaimer: Eu tenho um sentido de humor muito parvo e nada do que eu digo deve (pode) ser levado a sério...

Tropecei nesta foto enquanto tenho os bolos no forno e fiquei a achar que isto sim é a família ideal para quem vive da imagem e anda de festa em festa... Com tanta diversidade sempre se pode escolher o elemento que melhor vai com o dress code e mood de cada evento...

(E não me venham cá atirar com calhaus que isto é só uma piadola... Que sejam muito felizes e tudo e tudo...)

Hoje...

Hoje vestiremos a mesa de gala e receberemos todos em nossa casa com a certeza que jamais voltaremos a ser TODOS…

As crianças farão uma algazarra potenciada pelo cansaço e excesso de açúcar… Haverá brinquedos (demasiados brinquedos) espalhados pelo chão da sala… Todos comeremos mais (bem mais) do que a conta… Os nossos olhos, por mais que uma vez, arrasar-se-ão silenciosamente de água mas sorriremos quando os nossos olhares se cruzarem…

Alguém vai tombar um copo (de cristal) e manchar a toalha (de linho) e alguém vai lascar um prato (DO serviço) na bancada da cozinha ao metê-lo na máquina de lavar... Alguém vai adormecer (não será adormecer adormecer, será mais passar pelas brasas) a um canto antes da meia noite… Algum dos miúdos, já descalço, pisará um lego e chorará como se não houvesse amanhã (“ui, isso já é sono”, dirá algum adulto)… Alguém criticará todos os programas televisivos e alguém questionará quem, mas quem, passará a noite a ver a Casa dos Segredos.

Hoje brindaremos a um novo ano!!...

Que assim seja e será bem bom!!...

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

2013

2013 foi o ano em que mais sofri na vida… Perdi a minha mãe. Saudável achávamos nós, com um cabrão de um cancro (como diz o MEC) disseram-nos os especialistas... Perdemo-la em menos de dois meses e eu sofri(o) mais do que aquilo que me julgava capaz de aguentar… Antes disso engravidei. Já estava grávida de barriga quando demos uma festa para mais de trinta pessoas com a minha mãe a gargalhar de olhos brilhantes de felicidade. Continuo grávida. Este meu filho ainda por nascer é já um sobrevivente e eu sinto-me grávida há séculos.

2013 foi o ano em que mais trabalhei na vida. Dia e noite. Simplesmente por gosto. Confiei e tiraram-me o tapete. Não volta a acontecer.

2013 foi um ano em que me senti verdadeiramente amada e incrivelmente orgulhosa dos meus.

2013 foi o ano que me definiu enquanto mulher adulta… Para o bem ou para o mal o que restar de mim daqui a seis meses pouco ou nada terá a ver com o que havia há seis meses atrás. Que seja para o bem!