domingo, 31 de janeiro de 2016

Nas duas últimas semanas, fui muita coisa e fui feliz por isso.

Trabalhei muito e em projectos tão afins como um galheteiro e um peixe espada, uma chave de fendas e um tomate cereja, uma foca bebé e o Rato Mickey. 
Fiz voluntariado. Chateei meio mundo. E agora de seguida vou chatear o outro meio. Por um projeto bom. Muito bom. É por responsabilidade social que luto para levar aquilo avante. 
Disse: "Perdi a confiança em ti e vai haver consequências." Houve consequências. Há sempre consequências. Não é coincidência.
Pela primeira vez acolhi uma pessoa para trabalhar comigo, sem ter rigorosamente nada para lhe pagar. Pediu trabalho. Ficar parada não lhe é opção. E eu a reforçar que não tenho capacidade para a agraciar financeiramente com nada, rigorosamente nada. Diz que não fazia mal. Há pessoas que pedem, por favor, para que as deixem trabalhar. De borla. É muito mau, bem sei. Mas depois concluí que sim, que de facto o pior que pode fazer é ficar a tolher em casa. Acedi. Jamais a terei a encher chouriços. Ensino-a. Dou-lhe formação. Dou-lhe o que consigo com o tempo que tenho disponível. Claro que beneficio com o seu trabalho, mas ela há de beneficiar, tanto ou mais, com o meu. Só assim me faz sentido. (E ela é tão boa... Esperta, perspicaz, trabalhadora, desenrascada. E está tão manca no CV pelas notas da academia, que cada vez mais me convenço que aquilo que se avalia e classifica no Ensino Superior, não é aquilo que o mercado precisa.) 
Ganhei confiança de que, sim, vou ser tia outra vez. Estou a torcer. Um dia de cada vez.
Lembraram-me que se mantêm abertas as portas para ir para a Noruega. Disse que não podia, que morreria de frio. Riram-se. Acho que não perceberam que eu não falava em sentido figurado. 
Partiu-se-nos o cabo (ou braço ou lá o que é) da direção num dos carros. Ficou com a direção presa e não nos espatifámos por pura intervenção divina. Ou pura sorte.
Não consegui arranjar disponibilidade disposição para me ir inscrever ao ginásio. 
Não arranjei disponibilidade para tirar um dia e ir aos saldos. 
Fomos a Guimarães e o Baby esbardalhou-se nas escadas da estátua do D. Afonso Henriques. Esfolou a cara toda. Fez sangue. Passados três dias estava como novo. 
Lá em Guimarães combinei almoçar com duas amigas. Eram só as minhas duas amigas. Quando entrei no restaurante e vi o tamanho da mesa reservada para nós até me assustei. Somos malta dada à reprodução, é o que é. Sim, é provável que tenhamos arruinado o almoço de sábado de algumas famílias. 
O meu marido levou um colega norueguês ao futebol ao Dragão. Diz que o Nelo Vingada, treinador adversário, passou o jogo a provocar, ali mesmo, à frente deles. Diz que a dada altura quase que se matavam para entrar dentro do campo, voaram isqueiros e cuspidelas e filho disto e daquilo. Só faltou a cabeça de porco. "Very interesting!"
Dei-me conta que o meu passaporte expirou de validade. O do Jr. também, sem que o tenha usado e pelos piores motivos. Vamos viajar em breve. Preciso de tirar também para o Baby. Cento e oitenta euros em passaportes e não chora. Os das crianças têm dois anos de validade. Não, não chora. Paga e não bufa.
O Baby está um cómico. Olho para ele e rio-me. Causa-efeito. Não é só em mim que tem este efeito. É mesmo boa onda e eu estou a escrever isto e a sorrir.
O Jr. tem como atividades extra curriculares: inglês, patinagem e xadrez. Já patina, já sabe as regras do xadrez, mas continua a não saber nada de inglês. Quer dizer, conta até dez. Sabe camóne, alrait, yes e no. E mais uma palavras soltas. Já é o segundo ano. Dizem que está com os melhores. Estava à espera de mais. 
Um dia destes marido disse-me: "Tudo se está a conjugar para que António Costa dê um estouro como uma castanha." Et voilá! "Uma castanha!" Desde sempre... Desde sempre que olho para António Costa e tenho a sensação de dejà vu... Aquela figura faz-me lembrar alguém ou alguma coisa sem eu conseguir perceber quem ou o quê. Agora já sei. António Costa faz-me lembrar uma castanha. E qualquer dia... PAU! Dá o estouro!
Tenho com os meus amigos um grupo do watsapp, onde fizemos as trocas e baldrocas dos disfarces dos miúdos para o Carnaval. Ri-me descontroladamente. Estava a trabalhar. Partilho gabinete. Foi chato.
E porque o Carnaval está aí desfizemos hoje a árvore de Natal. Já é tradição.
Também ri alto com as minhas blogo BFF. Mais que uma vez. Gosto cada vez mais delas. 
Ontem estive com o Jr. a fazer uns trabalhos para a escola. Descontrai-me isto das manualidades (i.e arts & crafts). Fizemos um leão para o Baby e um fantasma para ele. Sim, debaixo do pano do fantasma há umas cuecas. Rotas. Não me resisti e tive algum trabalho a convencer o Jr. que, enfim, achou aquilo uma garotice.
Sou uma criança. Grande.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Está aqui está no circo, olhai o que vos digo...

[Jr.] Sabes mãe, eu consigo fazer uma coisa que mais nenhum menino da escola consegue. Sabes o que é?

[NM] Não. O que é?

[Jr.] Escrever um A na testa sem olhar para o espelho.

(...)

Sim... Escrever. Na testa. 
Não, não quis saber mais. 
(Mas sim, pelo menos não foi um L...)

domingo, 10 de janeiro de 2016

Sete Mares.





No Sea Life. 
Diz sobrinho: "Fogo... Não percebo... Tanta água, tanta água e não têm um único pato para mostrar às pessoas!" :)

Sim, viu tubarões, tartarugas gigantes, cavalos marinhos, tocou em estrelas do mar e até alimentou raias. Mas os patos, pessoas... Que falta lhe fizeram os patos!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Da tradição da aldeia de Mirandela... Vai uma aposta?

Crianças não largam o cigarro na festa de Reis


Vai uma aposta que tudo se resume às cinco crianças que aparecem nas fotos (duas delas já me parecem bem adolescentes, mas pronto), que fumaram para a fotografia, mais por graça que por outra coisa? 

(Pois não. Claro que não tem graça nenhuma. Mas também há quem ache graça a crianças a dizer asneiras e quem se divirta a embebedar cães... Enfim, há de tudo neste supermercado de Deus.)

O JN?! Homessa, claro que o JN aproveitou para fazer o tcharan das parangonas, como se que o que estivesse em causa fossem dezenas de crianças que se intoxicam com tabaco durante quarenta e oito horas. Seguidas. Com toda a imeeensa população da aldeia a aplaudir. Pois... Aposto que não.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Por estas e por outras é que eu tenho a certeza que é amor.

[NM] Fogo... Eu não percebo, as minhas pinças ficam cegas em menos de nada. Já tenho de ir comprar outra.. 

[Estimado homem] Eh pah, mas não as deites fora... 

[NM] Não?!?

[Estimado homem] Não. Mete-as na minha caixa de ferramentas.

[NM] Hã?!

[Estimado homem] Sim, estou sempre a precisar delas para agarrar coisas pequenas e vejo-me aflito para as encontrar no meio das tuas coisas.

(...)

Não o matei. 
Amo este homem, ou quê?!

E o martírio que é encontrar uma pinça de jeito, hum?


Twilight Zone.

Numa loja em saldos com tudo a 50%. Cinquenta por cento.

[Cliente a segurar numa etiqueta de preço] Olhe, desculpe, podia-me dizer a quanto fica esta camisola?

[Funcionária] Espere aí, vou buscar a máquina.

(...)

Cinquenta por cento... É obra, hã!

Pronto... Temos teórico. E showman.

[NM] ...blá-blá-blá...a Catarina...blá-blá-blá...

[Jr.] Qual Catarina?

[NM] A irmã do Afonso.

[Jr.] O Afonso e a Catarina não são irmãos, são gémeos.

[NM] Então?! E os gémeos não são irmãos?

[Jr.] Ah pois, eu já sabia.

[NM] Irmãos são pessoas que têm os mesmos pais.

[Jr., enfadado que este meu filho é um sabichão que só visto] Eu sei...

[NM, a insistir na conversa] E primos são pessoas que têm os mesmos avós.

(...)

[Jr.] Ahã!... Por isso é que eu sou primo do Baby, não é?

(...)

Ai o sarcasmo, o sarcasmo... 


Dos maus prenúncios.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

"Mas, mas... Estás a falar a sério??!!"



"É que só podes estar a gozar..."



"Nem um boneco??!!!!"

E o tempo que ele esteve à procura... :))

Da noite passada.

A guitarra estava bem, as vozes tão afinadas como o piano e o alicate das nozes cumpriu. :)
Foi bom. Muito bom. Entrámos bem. 
2016?! Venha ele.