quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

O humor de bom gosto é de família está visto...

Diz a minha tia:

- Jr., Jr... Anda cá filho, anda cá que a tia tem uma notinha de 100€ para te dar...

Lá vem ele a correr, quase a derrapar nas curvas e...


Ahahahahahah

A expressão dele... Ai senhores, a expressão dele!!!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Toda a gente diz o mesmo...


Tanta gente diz tanto isto, que às tantas já só me parece daquelas coisas que se dizem por que sim. Como quando se fala do tempo. Não aquece nem arrefece e dá-se um chega para lá ao silêncio.
Mas…
A questão é que o tempo se me passa muito depressa. Tão depressa. E quanto isto me frustra.
Vivo sempre a mil. Ando sempre cansada. Sempre a correr. Sempre a fazer. Trabalho muito, festejo muito, brinco muito, penso muito, vivo muito. Tudo muito. Sempre muito. É muito.
No outro dia dizia-me uma amiga minha que isto é um contrassenso. Pois se faço tanta coisa, se o tempo me dá para tanto… (Que dá!) Racionalmente, deveria olhar para trás e ficar surpreendida com o tanto que fiz em tão pouco tempo.
Pois era.
Só que não.
Sinto sempre que o tempo se me escoa por entre os dedos.
2018 foi particularmente ridículo. Foi… Zau! Schhh… Pum! 2019! Hã?! Como assim?

É como agora enquanto escrevo numa pausa… Olho para o canto inferior direito do ecrã. “Como assim, 14h45?” Como, se parece que ainda agora aqui cheguei e já estou quase de abalada?…

Não percebo.

Como se regula o relógio de dentro? Alguém sabe? (No Google não encontro nada...)

domingo, 27 de janeiro de 2019

"Oh mãe, ora prova estes rebuçados... São mesmo mesmo bons..."

- Ai são?!

- São. Foi uma amiga da avó que os trouxe do Japão... Do Ja-pão, imagina!

- Hã?! A sério?! Tens a certeza?

- Tenho!! Ora prova, vais ver como são boooons.

(...)

- Oh [sogra], de onde vieram estes rebuçados?

- Foi uma amiga minha que os trouxe de França.

(...)

- Oh Jr.... Vês... Os rebuçados não vieram do Japão. Foi da França, filho.

- Hã?! Da França?? Só?? Isso é perto, não é?

- É. Logo a seguir a Espanha.

- Ooooh... Bolas... Estavam-me a saber tão bem!!!

(...)

??!!!

Ok...

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Cada coisa a seu tempo.

O Jr. joga um jogo de futebol, o FIFA Mobile, daqueles em que se vão ganhando pontos e jogadores e tal. Foi construindo uma equipa e lá andava a fazer umas tarefas a umas determinadas horas, o que lhe permitia ter jogadores muito bons. Mais ou menos isto, não sei bem nem quero ser; o pai que tutele. No dia anterior tinha-lhe saído o Suarez e até ao fim da semana tinha a possibilidade de ganhar, imagine-se, o Messi. Andava louco com tal possibilidade.

Deu-se foi o caso de, numa noite já tarde, o quadro da luz ter ido abaixo e o rapaz ter ficado sem internet enquanto jogava. Depois carregou lá nuns botões e... Tau, sem querer fez reset à conta. Lá foi tudo com o caraças. O drama, o horror, a tragédia! Chorou que se fartou. Marido lá o tentou acalmar, que ia tentar, que ia fazer tudo para lhe recuperar o status, que, que...

No dia seguinte lá seguiu para a escola, a controlar-se para não chorar, e marido lá repetiu as promessas.

O dia passou. Marido lá investigou, lá contactou administradores, mas nada a fazer. O Jr. tinha ficado com a conta limpinha, limpinha. Dois meses de trabalho árduo deitados pelo cano.

Marido vai ao fim da tarde buscar o Jr., que estaria ansioso à espera de notícias.

Marido aparece à porta da sala do ATL e, evidentemente, não levaria a cara mais animada do Mundo.
Jr. arruma as coisas e despede-se da professora.
Saem do ATL.
Jr. dá a mão ao pai, suspira e diz:

- Pai, antes de me dares as más notícias e eu desatar a chorar, posso-te contar uma anedota que aprendi hoje?*

(...)

Jr. conta a anedota.
Riem-se os dois.
Param de se rir.
O Jr. suspira e diz: "Ora então diz lá.".
O pai disse.
O Jr. chorou.

(...)

E se isto não é uma organização mental de se lhe tirar o chapéu, já não percebo nada de nada.

* A anedota?

- Sabes o que é que um burro diz para outro burro?
- Estou burrado!

Ahaahahahah

Positivismo, sempre!

As saídas de uma semana de trabalho, quer minhas quer do marido, são regulares e passam-se bem. Começa-se na rotina da semana, as crianças vão à escola e às suas atividades e em menos de nada já o ausente está de regresso. Desta vez, foram duas semanas, meteu-se um fim de semana e, parecendo que não, o sair da Europa releva.

O Jr. pediu-me que lhe trouxesse uma camisola de futebol do Brasil do Neymar (o mais novo pediu-me massa à bolonhesa, don't ask). Eu achei um pedido bom e razoável - na verdade, acometida não propriamente de remorsos mas de algo similar, aceitaria qualquer pedido. "O Cristo Redentor, meu filho?! Queres que a mãe te traga o Cristo? Com certeza, meu bem. A mãe traz." Mas bom, regressando, à camisola... Da última vez que estive no Rio foi em 2016, ano de Jogos Olímpicos, e camisetas do Brasil ("camisolas" lá são camisas de dormir de senhora) saíam debaixo das pedras. Não havia esquina onde não se vendessem. Mas desta vez... A verdade é que os dias foram passando, o tempo para passeio foi praticamente nulo e camisolas da seleção nem vê-las. Depois de ir a duas ou três lojas de centro comercial, peguei no telefone liguei para umas quantas cadeias e... Nada! Pois sim senhora... Falo com o Jr:

[NM] Olha filho, não encontro camisolas do Neymar, nem sequer do Brasil. Está tudo esgotado.

[Jr.] Oh...

[NM] É, disseram-me que estão à espera das novas da Copa América que vai ser este ano, e que as últimas da Copa do Mundo já acabaram.

[Jr.] Oh...

[NM] Levo-te uma de um clube, ok? Dessas arranjam-se fácil.

[Jr.] Pode então ser uma do Corinthians?

[NM] Isso não é de São Paulo?

[Jr.] É.

[NM] Oh filho... Isso ainda é pior... Estou no Rio, lembras-te?

[Jr., já no gozo] Então do Santos!

[NM] Do Santos dá?, pergunto aos colegas

{risos}

[NM] Oh piadético... Tem de ser um clube do Rio...Tens [eu a receber indicações de colegas] Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense... Olha... Queres uma do Vasco da Gama? Os amigos estão a dizer que todos os portugueses que moram aqui são do Vasco...

[Jr.] Pode ser. Uma qualquer. O que for mais fácil. Por mim tudo bem. Não te preocupes com isso.

{Orgulho, hã. Oito anos de gente, com mais maturidade que muito adulto que por aí anda.}

Eis que se não quando amigos cariocas entram em campo. No centro da cidade, lá no sei aonde, pois que de certeza que haveria. Se não houvesse lá haveria noutro não sei aonde. Era só o que mais faltava deixar o moléqui desconsolado.

E... Havia!



Houve só um pequeno problema... Não havia camisolas de criança e trouxeram-me a mais pequena de adulto que encontraram. O Jr. é magrinho e era evidente que lhe ia ficar gigantesca.

Quando viu a camisola o Jr. ficou louco da alegria porque contava que eu não a tivesse conseguido. Depois, confuso, perguntou se era para o pai. Expliquei-lhe, que era para ele, mas que não havia de criança. Que os amigos tinham sido muito fixes, e dispensado muito do seu tempo para encontrar aquela; era uma camisola muito especial.

[Jr.] Pois é... E é muito muito fixe!! E sabes... Eu até prefiro que seja assim grande. Ainda bem que não havia do meu tamanho.

[NM] ?? Preferes?! Como assim?

[Jr.] Prefiro. É que assim... Não a visto, mas também não se estraga!!... Já imaginaste se eu a estragasse?... Podemos pendurá-la na parede do meu quarto?

[NM] Podemos.

[Jr.] Que sorte tive, hã?! Assim vai durar para sempre.

[NM] Sim. Que sorte!

(...)

"Não a visto, mas também não se estraga." Jr com o copo sempre meio cheio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

That's all, folks!


Adoro o Rio de Janeiro.
Saio sempre a querer voltar.

Se morava aqui?!
Tendo eu filhos pequenos definitivamente que não.

Se não tivesse filhos?!

Hum...

'Xa eu pensar aqui...

Hum...

...

Acho que também não.

Acho, não sei bem.

Brasil

 "Caixinha"?!

Não pô, "Porta treco"!


Banana Ouro.


Cariocando.


Ainda tenho os pés inchados. Muito inchados.
Tenho uma picada de mosquito numa perna que já leva o tamanho da minha mão.
Tenho trabalhado como um asinino.
Estou aqui há 12 dias e ainda não vi um turista.

Mas no que respeita à comida e à companhia,
lá isso...


terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Desgostosinhos com o trabalho?

Lembrai-vos que podíeis ser ascensoristas.


Então... É alguém que está sentado dentro de um elevador a carregar nos botões dos andares para onde as pessoas querem ir. É uma espécie de elevador comandado por voz.

Dizem-me que está na lei, que elevadores de edifícios públicos com mais de não sei quantos andares têm de ter ascensorista.

Deve ser um trabalho espetacular, hã?
Todo o dia a fazer palavras cruzadas...

sábado, 12 de janeiro de 2019

Passeios.

Adoro visitar supermercados. Sim "visitar"... 

Não há viagem que faça que não visite uns quantos.

Hoje enchi-me de coragem e fotografei.





Podia dar-me para pior, haveis de concordar.




terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Daquilo de calçar sapatos alheios, do "Eu nunca" ou de como 2019 promete.

Vou estar nas próximas duas semanas no Rio de Janeiro.

Está um calor que não se aguenta. (E a impressão que me mete ver a minha malta do outro lado do Atlântico cheia de roupa?! Credo, não sei como aguentam.)

Trinta e seis horas após a minha chegada, e os meus tornozelos ainda... Enfim...

Ficheiro:Asian elephant eating02 - melbourne zoo.jpg

A foto só não poderia ser minha porque não parto a fruta com os pés.

As elegantes sandalocas número 1 que trouxe perderam a sola nas primeiras três horas de funcionamento.

As menos elegantes, mas ainda assim compostinhas, sandalocas número 2 quase não apertam e são finas e escaldei a planta dos pés.

As "pronto, vá, no Rio até escapa" havaianas não entram.

As sapatilhas que vão quase sempre bem, desde que ainda bem brancas, que trouxe na viagem não são sequer opção.

Se hoje me consegui deslocar do ponto A a ponto B, pelo meu gigantesco e trombalhudo pé foi graças a umas Birkenstock emprestadas. Vindas da Noruega. Faz todo o sentido.

(Bem confortáveis, caraças...)

terça-feira, 1 de janeiro de 2019