terça-feira, 14 de julho de 2020

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Também me saía a fava amiúde...

Eu queria uma cadelinha pequenina, fofinha, meiguinha, calminha e limpinha.

Saiu-me a Pi Poca.


sábado, 6 de junho de 2020

Escritório novo.


Agora é só tirar as coisas todas dos móveis antigos. 
Desmontar os móveis antigos. 
Guardar os móveis antigos. 
Montar os móveis novos. 
Guardar as coisas todas nos móveis novos.

Só isso e já está. 

Ainda não começámos e já estou exausta.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

As saudades que não tem da sua alegre casinha...

O Baby ontem foi dormir a casa dos primos.

Ainda por lá está. A conversa que me chega:

[Baby] Tia, a que horas vou para minha casa?

[Cunhada] Ficaste de ir depois de almoço. Pode ser?

[Baby] Pode... Mas podemos almoçar só às 18h?

...

...

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Amores fugazes

- Mãeeee, rápido! Olha um coração no céu!!

- Oh, que giro! Vou buscar o telemóvel para fotografar...

....

10 segundos depois

....

- Olha... Foi-se!





domingo, 17 de maio de 2020

sábado, 16 de maio de 2020

Escritório de Verão



E eu devia era estar a trabalhar...
Mas...
Enfim...
A pessoa, para não variar, anda cansada...

Tenho um trabalho para entregar terça feira. E daqui até lá ainda são uma carrada de horas. Se pensarmos em minutos, então, ui...

Mafarrica calaceira...

sábado, 25 de abril de 2020

Que o medo do amanhã não nos leve a pôr em causa o que de mais valioso temos hoje.

li.ber.da.de
libərˈdad(ə)
nome feminino
1.
condição do ser que pode agir consoante as leis da sua natureza
2.
direito que qualquer cidadão tem de agir sem coerção ou impedimento, segundo a sua vontade, desde que dentro dos limites da lei
3.
FILOSOFIA capacidade própria do ser humano de escolher de forma autónoma, segundo motivos definidos pela sua consciência
4.
livre arbítrio
5.
estado de quem não está preso, detido ou em cativeiro
6.
POLÍTICA condição de autodeterminação de um povo ou de uma naçãoestado do país que não está dependente de um poder estrangeiro
7.
ausência de restrições ou constrangimentos
8.
licençapermissão
9.
figurado atrevimentofamiliaridade excessiva
10.
figurado franqueza
11.
plural garantiasregaliasimunidades
12.
plural modo ousado ou insolente de agir com alguém

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Há quem se queixe da vizinhança...

A nossa acende as luzes das varandas para termos mais luz para as nossas festas. (Quando se fazia isso.)

E oferece brinquedos, "do meu tempo", por cima da rede, aos nossos filhos...


É assim! ♥️


quarta-feira, 22 de abril de 2020

Finalmente um artigo de jeito...

Por que razão estamos sempre errados em relação ao futuro.

Hoje chorei...

Porquê?
Porque desatei aos berros com o meu filho mais velho. Completamente histérica.

Porquê?
Porque ele não estava a perceber um problema da escola...



Porque estou farta de plataformas da treta e de entrega de trabalhos e de receção de correções e de merdas...
Porque me atrasei e acabámos de almoçar às três da tarde.
Porque estou em teletrabalho, tempo inteiro, e o meu marido também...
Porque tenho tudo atrasado e prazos próximos importantíssimos...
Porque não posso deixar de trabalhar para substituir os professores do meu filho mais velho...
Porque, nos entretantos, não faço a mais pálida ideia do que é que o meu filho mais novo anda a fazer pela casa o dia todo...
Porque estou exausta e nem a porcaria de um bolo consegui ainda fazer com os miúdos...

...

Chorei, porque sim.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Das comemorações do 25 de abril e a ver se eu percebi bem...

É incoerente comemorar a data maior da nossa história recente, com uma alma a cada três cadeiras, porque há duas semanas não foram permitidas as comemorações da Páscoa.

Mas pedir a milhares de famílias para que dali a uma semana sirvam de cobaias, com os alunos de 11º e 12º ano todos juntinhos numa sala, é ok.

É isto?

quarta-feira, 15 de abril de 2020

"Eu sou um pão-de-ló", by Jr.

Eu sou um pão de ló. Eu estou ao lado de outros bolos e dos meu irmãos. Cada dia eu rezo para ninguém me levar. Já me levaram os meus irmãos. A sorte é que me deram outros.
A minha vida é muito má, todo o dia eu recebo novos amigos e depois perco-os. Eu tenho muita sorte, já estou há uma semana no Pingo Doce.
Eu já estava quase a ficar sem validade mas, no dia anterior, eu e o meu melhor amigo "Jorge de ló" fomos comprados por um turista que nos comeu à sobremesa."

Fim.

...

Estive a rir durante três quartos de hora.

Do homeschooling e da rapidez com que uma pessoa percebe que lhe faltam estudos para a tarefa.


Bolas...
É com cada bofetada nas trombas...

"Máscaras: fomos tratados como crianças"

É isto.


"Afinal, a informação que nos dão é a que mais nos protege, ou é apenas a que circunstancialmente é mais facilitadora da ação do Governo? Há precaução ou somente relutante acompanhamento das recomendações internacionais? Devemos confiar ou é melhor informamo-nos por nossa conta?"

https://www.publico.pt/2020/04/15/sociedade/opiniao/mascaras-tratados-criancas-1912280

terça-feira, 14 de abril de 2020

Constatações do isolamento...

... Ou de como não vou aguentar até setembro sem usar fita isoladora extra forte para lhes fechar aquelas matracas.

Os meus filhos jogam PlayStation em rede com os amigos... E falam e brincam e comunicam e contam piadas. E por mim tudo bem, claro!

A questão é que eles não falam, propriamente... Eles berram!!!

Aposto que se ouviriam uns aos outros, mesmo sem phones nem internet.

Abrir as janelas seria suficiente.

Don't stand so close to me...


quarta-feira, 8 de abril de 2020

Covid-19. Como fazer uma máscara de pano em casa - Expresso

Uma das opções sem necessidade de coser ou, se quer, de elásticos.

Quem não tem uma t-shirt velha em casa? Muito porreiro...

Aqui:

https://expresso.pt/coronavirus/2020-04-08-Covid-19.-Como-fazer-uma-mascara-de-pano-em-casa

Adenda:

Esta também é uma boa opção, talvez a mais segura porque tem várias camadas de tecido.
Também não é preciso coser.

https://youtu.be/9YLXEhSjVsw

Frivolidades: Viagens adiadas 2020

Madrid, trabalho, abril. {OK!!! Muitas vezes OK!!!}

Rio de Janeiro, trabalho, duas semanas, maio/junho. {ok... Custa-me sempre ir, mas tenho lá amigos, divirto-me e o tempo passa sempre a correr; mas hei de ir, depois, quando der...}

Madrid, pessoal - casamento de amigos, junho, 4 dias, a tropa toda aqui de casa + sogros. {Fico com pena, mas há de se ir, depois, quando der...}

E...

Cartagena das Índias... 

CAR-TA-GE-NA!... Trabalho e pessoal, agosto/setembro, 2 semanas e meia, todos, os quatro, no Caribe... 

{SUSPIRO}

{Provavelmente a única viagem cancelada e não adiada...}

{MUITOS SUSPIROS}


terça-feira, 7 de abril de 2020

segunda-feira, 6 de abril de 2020

O dia em que Boris Johnson, sem querer, mais fez pelo seu povo...


O dia em que mostrou aos ingleses, e ao Mundo, que não são só os velhinhos, muito doentinhos, que podem sofrer muito com isto.

Que recupere bem é o que lhe desejo. Do fundo do coração.

(Se a notícia for verdade, claro... 

Já desconfio de tudo.)

Grão a grão...


Até ao dia de hoje entreguei cento e onze viseiras à linha da frente da linha da frente. 
Não tenho grande mérito, não fiz uma única. 
Limitei-me a pedir e a entregar a amigos para distribuírem, quase à socapa, pelas suas equipas. 
Pedi a amigos, que, na impossibilidade de fazerem, pediram a amigos, familiares, conhecidos..., são os maiores!, pedi à OPO'Lab e à apt3d

Ninguém me quis um tostão!

Que tenhamos todos noção que são precisas milhares e milhares de viseiras. Médicos, enfermeiros, assistentes operacionais de todos os serviços, de todos hospitais e centros de saúde do país, precisam de viseiras. De todos os serviços? Sim. Nos "hospitais covid" faz-se teste a todos os tipos de admissões. Mesmo aos que acorrem ao hospital por terem partido uma perna? Sim. Os "não covid" (testes negativos) vão para enfermarias e áreas de atendimento de não infetados. Acontece é que, face ao aparecimento de alguns sintomas: tosse, p.ex., alguns internados repetem o teste e nalguns casos, surpresa, dão positivo. Porque foram infetados já no hospital? Porque entretanto a carga viral permitiu chegar ao limiar detecção? Ninguém sabe... O que é certo é que todos os profissionais de saúde estão em contacto próximo com potenciais infetados.

Os trabalhadores do INEM precisam de viseiras. As forças policiais também. Os trabalhadores de lares também.

Se têm uma impressora 3D, se conhecem quem tenha uma impressora 3D... Por favor passem palavra e produzam. Há muitas plataformas que organizam a recolha e distribuição. 

Estamos a falar de trabalho puramente voluntário pelo que também podem contribuir com donativos, inclusivamente de material (nalguns casos, só aceitam, exclusivamente, donativos de material).

Uma notícia sobre isto:

Da "quase clandestinidade" aos pedidos dos hospitais. Voluntários imprimem milhares de viseiras em 3D para médicos


domingo, 5 de abril de 2020

"Calados eram poetas", lá diria o outro, não sei quem, mas que também há de ter opinião sobre o vírus...

Pá...

Schhhhhhhhhhh!!... Caluda!!! Calem-se!! 

JÁ NÃO VOS POSSO OUVIR!!!!! 

NÃO ESTÃO AJUDAR! 

CALUDA, PÁ!! 

TODOS!!!

Cale-se o povo que nada sabe, calem-se os opinadeiros, calem-se os profissionais de saúde, calem-se os investigadores e virólogos "prestigiados". Até a DGS, a WHO, a EMA, o ECDC e o CDC... Contem até mil duzentos e vinte e um antes de abrirem a boca e falarem daquilo que não sabem... Daquilo que não se sabe!! QUE NINGUÉM SABE! Sejam humildes e admitam que não sabem, ninguém sabe, AINDA, com o que está a lidar.

Eu sei que não estamos habituados... Sei que estamos habituados a ter as respostas todas. As ferramentas todas, logo que haja dinheiro. Mas... Adivinhem... Desta vez é diferente. Não precisamos só de dinheiro para perceber o que se está a passar. Precisamos também, e essencialmente, de tempo. TEM-PO!

A questão é que não há dados. Não houve tempo para nenhum estudo sério. Não há dados, pessoas!!

Falam na vacina... Mas é certo que vamos conseguir uma vacina? Não, ainda não é certo.

Falam de testar a imunidade para as pessoas poderem ir trabalhar... Mas testar a imunidade como? Sob que protocolo? Mas, mas... É certo que com este vírus se desenvolve imunidade? Não, ainda não é certo. Não sabemos. Não há dados. Calem-se e deixem de falar daquilo que não sabem. Aprecio particularmente a tese da imunidade por seis meses, quando parece que o vírus ainda não existe na espécie humana há tanto tempo. 

Parem de pedir uma data e previsões de normalidade, de quando tudo vai ficar bem, como exigiu JMT! Não há matemática possível quando a coleção de dados é absolutamente errática e desordenada... Sem bons dados, não há modelação possível. A matemática não é magia negra. Em Portugal dificilmente será de acreditar que estamos a recolher dados representativos... A nossa curva é errática (ainda que demonstre decrescimento)... Das duas uma, ou temos um cenário epidemiológico atípico (e valha-nos Nossa Senhora se for esse o caso) ou estamo-nos a basear em dados recolhidos sob o critério "mais ou menos", reportados "sempre que possível". Assim, não dá!! Mais uma vez, BONS MODELOS REQUEREM BONS DADOS. Bons dados, que não temos. Por isso aguentem-se à bronca com a previsão "daqui a dois ou três meses ou mais ou menos isso"...

Falam que se o vírus chega a África vai ser o fim do Mundo em cuecas. Ou então não... Ou então não vai ser assim tão mau... Porque se for verdade que os recetores do vírus são os tais ACE, em maior quantidade nos indíviduos mais velhos, os sintomas a esperar nos países mais pobres serão mais brandos, simplesmente porque a esperença média de vida é menor. Nesses países também não há muitos indivíduos com comorbilidades, há indivíduos vivos e indivíduos mortos. Simples. Pode não ter nada a ver com o calor ou com o medicamento não sei quê. Mas também pode. Não sabemos. Esperemos. Sem enlouquecermos com a (des, contra-) informção masssiva, que nos entra pelos olhos adentro diariamente.

Calem-se os economicistas que vaticinam a morte à fome do Planeta. Pá... Calem-se! Nunca se viveu uma paragem assim, a nível mundial, do dia para a noite. Não sabemos no que isto vai resultar. Fácil não vai ser, concordamos todos, mas pelo amor de Deus parem de zurzir!!! Não se sabe!! 

Não se sabe o impacto. Não se sabe o número de infetados, o número de mortos... Cada país, sua realidade (social, atmosférica... tudo isto influi na transmissão viral), seu critério de testagem, seu critério para contagem de mortos. Os números, mesmo das instituições oficiais, não são factos.

O único que é factual é o colapso dos sistemas de saúde. Nos países que os têm. Nos outros nem dá para saber muito bem. Abrem-se valas e siga. No Turquemnistão parece que o vírus foi proibido e por isso não têm nenhum caso. Simples.

Mas, por favor... Sejam responsáveis!! 
Cuidemos uns dos outros. Espirremos para o cotovelo e isso, mas cuidemos também da saúde mental de cada um de nós.

Dêem menos palpites. Partilhem menos palpites. 

E pessoas com responsabilidades... Tudo aos pulos em busca de palco!... Não falem do que não sabem... Sejam humildes!

Não temos dados. 
Não temos estudos.
Não sabemos. 

Esperemos para ver e esperemos que não seja muito mau.

Sejamos responsáveis e cuidemos uns dos outros.

Um abraço.






sexta-feira, 3 de abril de 2020

Hoje a MÃE faria 74 anos...

...

Há dias em que parece que o meu coração vai rebentar de saudades!

E aos 3 dias do mês de abril...

... A morte por COVID-19 tomou-me rosto, nome e família. Ninguém de relações próximas. Relações próximas de relações próximas. Ambos os casos por infeção hospitalar, onde foram sujeitos a cirurgias não urgentes. Um em França, outro no nosso Nordeste.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Ainda das máscaras...

A ideia de equipar a população toda de máscara (ainda que não as convencionais por motivos óbvios de falta de recursos) não é propriamente cada um proteger-se do outro, mas cada um proteger o outro de si. Ainda que não sejam 100% eficazes, ajudam. Se na máscara de cada um ficarem retidas grande parte das partículas que este expele (quer seja quando tosse, espirra, fala ou, simplesmente, respira) é óbvio que haverá menos contaminação, quer direta quer de superfícies.

Se todos fizermos isto o raciocínio é circular, protegemo-nos uns aos outros.

O período de contágio parece variar entre os 2 e os 14 dias (outliers: 0, 27).

Estima-se que 1/4 dos infetados são assintomáticos. Entre 2 a 14 dias (outliers: 0, 27) a contaminar.

Por entre os sintomáticos, o período médio de tempo até ao aparecimento dos primeiros sintomas parece variar entre o 5-6 dias. Cinco-seis dias a contaminar, assintomático.

Os testes à presença do vírus são quantitativos, o que significa que um infetado pode ter um teste negativo por a carga viral ainda não ser detectável (mas já transmissivel). Um teste negativo hoje, pode ser um teste positivo amanhã, sem exposição ao vírus. Ou seja, mesmo pessoas com teste negativo podem contaminar.

E isto é terrível.
O nível de contágio é terrível.
O comportamento antagónico do vírus, dependendo do indivíduo - nuns silecioso, noutros letal, é terrível.
A falta de conhecimento daquilo com que estamos a lidar é terrível.

É tudo mau. Terrivelmente mau.

Podemo-nos confinar, podemos achatar a curva, podemos fazer mortais encarpados. 

Mas um dia vamos ter de sair de casa e nesse dia podemos voltar à estaca zero. 

O que nos resta?

Esperar pela vacina e convencermo-nos que vamos ter muito tempo de contenção pela frente.

Quanto tempo? Até chegar a vacina. Até ao fim do ano, pelo menos.

Que contenção? Proibição de ajuntamentos, confinamento com as mesmas exceções de hoje, teletrabalho sempre que possível, uso de máscara sempre e resguardo dos grupos de risco. 

E... Boa sorte!




quarta-feira, 1 de abril de 2020

Da tentativa de contenção - Aquilo que eu gostava mesmo que me explicassem...

... é porque é que a população, em geral, é desaconselhada (ou não apoiada) a usar máscara.

Percebo o argumento de que são de uso prioritário pelos profissionais de saúde, que não haveria recursos para todos. Mas "máscaras" há muitas...




Que não serão 100% eficazes? Pois não...

Que serão prejudiciais? Não estou a ver como...

terça-feira, 31 de março de 2020

Brico-quarentine II - menos que uma ovação em pé é só ridículo






Nunca mais... Pelo menos enquanto me lembrar.

O plano era, a seguir, retirar o papel de parede e pintar o escritório. Ah-Ah-Ah. Não vai acontecer.

sábado, 28 de março de 2020

Brico-quarentine II - Round II

Depois de mais um dia de volta da parede...


Oh,  PQP!!!

Amanhã ou fica pronto ou fica pronto.
Mais uma semana com a sala de pantanas e corto os pulsos.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Os donos disto tudo.

Dois gatitos, sem chip, adivinho, passeiam-se pelo nosso terraço e quintal, tal como pelos dos vizinhos, desde pequenitos. Ou seja, desde que nos mudámos para esta casa, faz dois anos em maio. Mas passeiam-se mesmo à boss, zero constrangimento pelos humanoides que eles até deixam andar por ali.  "Schhh...  Pouco barulho que isto é tudo nosso!"

Um deles preto e branco, outro siamês.

Nunca lhe demos comida. Nunca lhe tentámos fazer festas.

Mas também já houve vezes que não os ignorámos... 
Como no outro dia, em que o siamês estava todo tranquilo sentado na mesa do terraço, encostado à janela. Vê-me dentro de casa e, tudo bem, zero preocupação. Bato duas vezes no vidro para o espantar, que é lá isso, raio do bichano. Ele?! Lambe os beiços e fica a olhar para mim com um ar de.... "E então agora tu?! Fazes pouco barulho ou quê?"
O preto e branco no outro dia estava a dormir no muro do quintal, aí a uns dois metros de altura... Marido e miúdos em alta algazarra: "Acorda, gato!! Acorda!". Ele... Abre um olho e... "Se fizessem pouco barulho é que era..." Zzzzzz!  Marido toca-lhe numa pata... Ele?! Retraia-se um pouco com ar de: "E então agora tu?! Tiras a pata, ou vamos ter que nos chatear?". Continua a dormir.

Hoje apeteceu-me ir tomar café fora... Ao terraço! Vou buscar um cadeirão aos arrumos e ponho-o no spot estratégico para apanhar Sol. Há que tentar repôr níveis de vitamina D.

Estava tudo a correr muito bem até que tive de me levantar para ir fazer não sei o quê dentro de casa. Quando voltei...


"Azarito!... Quem vai ao mar, perde o lugar!"


terça-feira, 24 de março de 2020

É MENTIRA, SR. PRIMEIRO MINISTRO! É MENTIRA!


Há pessoal da linha da frente em Hospitais centrais cujo único material de proteção que tem disponível são folhas de acetato que prende à cabeça com recurso a elásticos e agrafos!!!

É isto que o nosso SNS tem, Sr. Primeiro Ministro! Folhas de acetato, presas com agrafos a elásticos!

Há serviços de saúde com 80% (oitenta por cento) de pessoal em quarentena, não porque não se saibam proteger mas porque não têm material com que se proteger!!

É isto, Sr. Primeiro Ministro! É isto que o SNS tem.


Claro que não, Sr. Presidente da República. Claro que não...

segunda-feira, 23 de março de 2020

No fundo, no fundo, eu mereço o desassossego da vida que tenho...

Ora bem...

Nós os dois em teletrabalho.
Os dois miúdos em casa, o mais velho com uma carrada de trabalhos para fazer.
Todas as refeições cozinhadas em casa; mas refeições como deve ser.
Uma hora obrigatória de passadeira, a ver se consigo sair disto sem ser a rebolar.

Posto isto, o que é que eu e marido achamos por bem iniciar? O que é? O que é?

Projetos de bricolage.

Dos que demoram. E sujam.

Palmas para nós.

Brico-quarentine II - Se me arrependi?



Nos primeiros cinco minutos.

Que tra-ba-lhei-ra!!!

A Nada explica:

Boa sorte, tentei uma vez arrancar papel de parede cheia de delicadeza e acabei com vontade de pegar fogo à sala.
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domingo, 22 de março de 2020

sábado, 21 de março de 2020

Brico-quarentine



Imagens de microscopia.

Uma delas é uma montagem.
Não é difícil adivinhar qual! :)

sexta-feira, 20 de março de 2020

Vamos ficar mais capazes.


Marie Curie (1867-1934)
Nobel Física (1903), Nobel Química (1911)

"Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less."


quinta-feira, 19 de março de 2020

A minha gestão de recursos emocionais anda difícil

Falo com os meus amigos médicos, e... Falta de material, falta de pessoal (equipas absurdamente desfalcadas, essencialmente, por quarentenas), falta de planeamento, de visão estratégica e de tomates por parte das chefias. O típico: "Vamos indo e vamos vendo..." Vai correr mal, não tem como ser diferente.
Em concordância recebo email institucional: recolha-se todo o material que possa haver disponível para facultar aos hospitais já em dificuldades de stock (sim, já). Falamos de que material? Coisas tão sofisticadas como luvas e máscaras.  

Falo com os meus amigos da investigação em saúde... Com esta taxa de contágio, é para esquecer... Sem vacina, nem que nos viremos do avesso. Feche-se o que der e daqui a quinze dias recomeçamos os contágios com os que, inevitavelmente, vão escapar... Pode ser que corra bem, mas sem grandes expectativas. A vacina? Normalmente nunca antes de dois anos. Neste caso, atropelando tudo e todos... Sei lá.. Um ano? 


Falo com a minha cunhada, psicóloga, (co)proprietária de uma clínica (encerrada, salários a manter)... Não sabemos no que este isolamento vai resultar. Como estará a nossa saúde mental daqui a um mês? E a das crianças? E a das crianças autistas e das suas mães que ao segundo dia já ligavam desesperadas sem saber o que fazer? Vai ser duro...


Falo com o meu irmão, finanças e optimista que eu sei lá... Não temos economia para aguentar isto... Se não morrermos do mal, morremos da cura. Simples.

Resumindo e concluindo:

Um grande bem haja aos meus amigos que me enviam memes de gatos a lamber a própria genitália, a dizer que não percebem a histeria com o papel higiénico. São eles que me têm mantido sã.

quarta-feira, 18 de março de 2020

E é isto.

Ilustração perfeita da gestão da crise. 


(Chegou-me via whatsapp, desconheço o autor da locução...)

O que a diretora da DGS e a ministra da saúde já deviam ter dito se não fossem umas patarecas completamente desinformadas e à toa.

Se não pertencer a nenhum grupo de risco: 

- idosos;
- pacientes com doenças crónicas;
- pessoas imunocomprometidas;
- grávidas;

e tiver febre e/ou tosse fique em casa a paracetamol e caldos de galinha, enquanto conseguir gerir os sintomas. Não há tratamento, é só isso que lhe conseguem fazer em ambiente hospitalar: tratar sintomas.

Por isso, não vá, por favor, a correr atulhar os hospitais e, eventualmente, ficar infetado com o Covid-19 (se não estiver já).

Ninguém precisa de saber o número de infetados (são muitos, já sabemos, vão ser mais, já sabemos, são subestimativas, já sabemos). O que precisamos agora é de "controlar" o número de mortos.

Deixemos os hospitais para quem precisa!

Que tenhamos todos juízo! Estamos por nossa conta.

Não há, não houve, o mínimo de planeamento e antecipação. 
Como nunca há.

E que tenhamos a sorte que não se modela matematicamente!


O que vale é que vamos sair disto mais espertos...

A pergunta é:

Como carai se tira o café de dentro das cápsulas? 

(À naifada não é...) 

A ideia?
Aproveitar o café para as plantas e pôr o plástico para reciclar.

segunda-feira, 16 de março de 2020

O problema de se ser matemático...

É que se passa a vida a modelar problemas, e sabemos que a "sorte" e o "milagre" nunca são parâmetros.

Vamos chegar ao fim do mês com dezenas de milhar de infetados. Matemática.

O meu colega Buescu explica aqui.

O que nos resta, a nós civis?
Respirar fundo.
Resguardarmo-nos o mais possível.
Teletrabalhar o que for possível.

Mas acima de tudo, respirar fundo e manter a serenidade possível.

Sejamos racionais e cuidemos também da nossa saúde mental.
Porque somos só humanos e um dia vamos voltar a ter de sair de casa.
E nesse dia não sabemos como vamos reencontrar o nosso País.

Por agora... Respiremos fundo e sejamos racionais. Temos de nos aguentar.

Eu?

Levantar cedo.
Trabalhar o mais possível.
Filtrar informação o mais possível.
Ensinar os meus filhos.
Cozinhar diferente.
Brincar com os meus filhos.
Trabalhar o possível.
Filtrar informação o mais possível.
Fazer exercício.
Tratar do jardim.
Arrumar gavetas.
Brincar com os meus filhos.
Trabalhar o possível.
Filtrar informação o mais possível.
Pintar o escritório.
Mudar o papel de parede da sala.
Trabalhar o possível.
Filtrar informação o mais possível.
Fazer exercício.

A minha mulher amiga é médica.
Está na linha da frente de um Hospital central.

Que tenhamos todos noção daquilo que estas pessoas, n/ pares, concidadãos, estão a passar. É muito, muito, difícil.


sexta-feira, 6 de março de 2020

Vou parar ao inferno, bem sei...

A minha senhora das limpezas mandou-me uma sms críptica... Palavras a meio e muito mal escritas...

Lá me pus a decifrar o enigma...
Tira letra dali, põe ali... Junta esta palavra, separa aquela...

Hã-hã! Percebi!

Dizia-me ela que não podia ir trabalhar porque tinha perdido os óculos.

Ri-me durante um quarto de hora. Sou má.

domingo, 1 de março de 2020

Aquela escapadinha...


Depois de uns tempos com o pai a trabalhar como um cão.

E antes de a mãe ter de começar a trabalhar como um cão.

Em abril respiramos outa vez!

Uf!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Boys...


[Baby] Mãe... Já decidi... Quando for grande quero ser paleontólogo! {Silêncio} A sério... Isto é mesmo muito fixe... {Silêncio maior}... O único problema que estou a ver é que vou ter de tomar banho todos os dias...

(...)

O drama, o horror, a tragédia...


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Carnaval 2020




*Fato do Baby, mais ou menos, hand made, hã!
Fait attention!
(fato de karaté reciclado...)