quarta-feira, 13 de maio de 2015

Dúvida sobre o acordo ortográfico*

Será que quando as pessoas deixaram de escrever "pharmacia", também ficaram assim tão phodidas?

* Tudo aqui (é Flash, é provável que não funcione em telemóveis e tablets), numa óptima** descrição.

**Sim, por aqui continuará tudo na mesma...

16 comentários:

  1. A treta toda é, mesmo contrariada, ter de escrever, por questões de trabalho, segundo as regras deste AO. Em "escrita privada" posso escrever como me apetecer, mas as grafias acabarão por se contaminar mutuamente, ainda que de forma inconsciente, e isso dá lugar a situações verdadeiramente estranhas, ou seja, textos onde coexistem palavras escritas segundo o AO e outras que mantêm a grafia anterior.
    Em textos onde coexistem as regras parará sempre a dúvida; escreveu assim porque não sabe ou porque obedece ao AO? Mas se obedece ao AO porque escreve outras palavras fora das regras que ele determina?

    A pergunta que se impõe, no teu trabalho respeitarás este AO ou escreverás como aprendeste?

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    1. Formalmente escrevo muito pouco em português pelo que a questão mal se põe. De qualquer das formas na (pouca) documentação oficial que me sai das mãos em PT já respeito o acordo há dois anos ou mais.

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    2. A treta é toda essa, somos uns valentões a dizer que nunca nos renderemos a este acordo, mas a verdade é que nos vamos rendendo todos os dias. Contra mim falo que todos os dias deixo cair "c" e "p" que me revolvem as entranhas, mas a verdade é que deixo.

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    3. Mesmo que não se adopte o AO no trabalho, na nossa vida pessoal teremos que gramar com ele porque temos filhos pequenos que vão aprender a escrever assim. Isto dá-me um nojo tão grande. Ainda não consegui ler um livro com o novo AO. Quanto ao pharmacia e outras palavras foi uma evolução da própria língua, o que não é esta caso. Este "acordo" foi apenas um baixar de calças a um país que tem mais poder que nós. Continuamos a ser enrabados por todos e caladinhos. Qualquer dia somos nós que somos uma colónia do Brasil.

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    4. Se a ideia é unificar (e é essa necessidade que é discutivel) obviamente que teria de ser Portugal a ceder... Obviamente! Eles são 190M, nós somos 10M. Não poderia ser de outra forma.
      (Quanto ao ph... obviamente é retórico... só uma piadola tola.)

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    1. Somos muitos! A resistência é normal e a transição inevitável (a partir do momento em que ensinam assim os miúdos...)

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  3. Eu detesto o AO, evito escrever de acordo com o mesmo. Agora, o q n me parece normal, é as criancas já andarem a aprender com o novo AO e agora quererem alterar. É pior a emenda...

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    1. Oh... Querem nada alterar Me... Isso é conversa de circunstância. Agora já não há retorno possível... Daqui a cinco dias já ninguém se lembra e a transição lá se vai fazendo...

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  4. A mim o que me chateia não é mudar a maneira de escrever. Se a conversa fosse assim: ok agora vamos deixar de escrever espectáculo e vamos escrever espetáculo porque faz mais sentido. Ok.
    Agora minissaia?
    E a cena de ai porque vai haver uma uniformização entre os países, isso é uma treta!

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    1. Exactamente! (A mim é o "para" em vez de "pára" que me mata...)

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    2. A mim, a palavra que mais me irrita (por causa da desculpa da uniformização) é a palavra Recepção. Que aqui passa a ser Receção e no Brasil mantém o P.
      Lógica? Zero.

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    3. Então? Não faz sentido? Nós não dizemos o "p" cai para nós, eles dizem o "p" mantém-se para eles... Ou está-me a escapar alguma coisa?

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  5. Eu não aceito o AO pela simples razão da sua falta de lógica. Se tiras o acento em palavras como pára, ficas com para. E para quê? Qual é a vantagem? Tirar ph e pôr f faz-me sentido, e se a razão apresentada é aproximar a linguagem da escrita, para quê os dois SS e Ç? I se eu digu cômu se fazen ovus estreladus, por que não mudar isso também? Tirem os hífens, não me aborrece, mas já li o AO todinho duas vezes e 3/4 dele não faz sentido. Não faz.

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