sábado, 28 de janeiro de 2017

Um exemplo paradigmático de como nunca em minha vida conseguirei ter uma discussão normal, em moldes normais, com a esquerdalha bloquista caviar, prIvilEgIada, superiormente letrada, pespineta e insolente.



Agora, dizei-me em que parte o JMT, ainda que ao de leve, de raspão ou tangencialmente, insinua que:


Onde?! A sério, onde?

O que chocou o JS, PhD? O facto de o JMT ter dito que as empresas têm de arranjar estratégias para colmatar a ausência de um empregado quando este está de férias, porque estando de férias não está, enfim, a trabalhar? Sabe, José Soeiro, PhD, que isto não é uma opinião mas sim um facto, verdade?
Em nenhum lado vi mencionado, insinuado sequer, que os trabalhadores não deveriam ter férias pagas. Também não vi referência aos pagamentos à SS como "extravagância dispensável" (?). Mas claro que a falha de interpretação pode ser minha, pois claro que pode...

...

É possível discutir seriamente com esta gente e com os seus motejos populistas e mancos de honestidade? Não é, pois claro que não é.

45 comentários:

  1. Ai Nê, até fico em cuidados contigo, cautela com estes dizeres!

    (eu não li o as artigos em questão, mas digo-te já que as tuas palavras... olha, nem Kant diria melhor!)

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    1. Nada a temer Palmier, que isto é tudo malta intelectual e moralmente superior...

      (Faças o que fizeres não leias o infame artigo do JMT. Nem queiras saber, o homem defende horários de trabalho 24/24h, 365 dias/ano e pagamentos em pratos de sopa de feijão. Fria. E sem feijão. Enfim, um ultraje.)

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  2. "Não existe um salário mínimo nacional. Existem dois: o salário mínimo que os trabalhadores recebem e o salário mínimo que as empresas pagam..."JMT. Não sou empresária, tenho um salário que chega todos os meses certinho à minha mão. sou uma privilegiada. custa-me saber que um valor desta natureza custe a quem paga (não falo dos grandes patrões), e não chegue para grande coisa a quem recebe (a maioria). somos um país deficitário em tudo...até na bom senso.
    bom domingo, NM

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    1. Esta malta ouve falar em patronato e imagina logo lucros imensos, quando a realidade não é essa. Para lá caminhamos, é verdade. Para o monopólio do Belmiro porque as micro empresas não aguentam, simplesmente, os encargos.

      Boa semana, Mia.

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    2. Mas também é preciso ter em conta de que empresas estamos a falar.
      Por exemplo, no ano de maior crise em Portugal a empresa onde o meu marido trabalha teve só em lucro mais de 2 milhões de euros. Lucro. Num ano onde cresceu imenso, fez investimentos, etc conseguiu tirar de lucro esse valor, após todos os pagamentos.
      Nesse ano o patrão dele disse perante todos os empregados no jantar de natal que viessem muitos mais anos assim de crise igual àquele.
      Mas a empresa onde ele trabalha não dá salários mínimos nacionais a nenhum dos empregados. Nem à mulher da limpeza.

      Não podemos comparar esta empresa a uma empresa familiar mas também não podemos comparar esta empresa a um grande grupo empresarial (como nós temos alguns). E o pior é que dá a sensação que são os grupos maiores o que piores condições querem oferecer aos seus empregados e de tratá-los realmente como carne para canhão.

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    3. Completamente de acordo. E só tem tendência a piorar. É a concorrência que regula o mercado e preocupa-me deveras este caminhar a passos largos para o quase monopólio. A continuarmos assim em poucos anos todos os ramos empresariais estarão entregues a duas ou três cabeças que passam a dispor a seu bel prazer de todo o tecido empresarial. Inclusivamente no que respeita a produtores. (Veja-se o que já se passa atualmente com a nossa produção agrícola e pecuária sub valorizada e miseravelmente paga.) E é isso que me dói. É tudo a bater no ceguinho. As micro empresas não têm a mínima hipótese de sobrevivência quanto mais de expansão (abusando na generalização, obviamente)... Fico doente com isto.

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    4. Ainda bem que os "grammarnazis" ali de baixo não leram o meu comentário... possa. Está cheio de erros mas prontoS é a vida. Vinha só cá dar o mea culpa sobre o assunto.

      Em relação aos salários infelizmente parece ser realmente uma tendência crescente: dar cada vez menos compensações financeiras pelo trabalho prestado e muitas vezes encaram-se os empregados como uns sortudos porque têm direito a um ordenado. Mesmo que se esfolem a trabalhar, dêem o litro e no final recebam o SMN. Ora isso também não ajuda na produtividade, na assiduidade, no empenho, entre outras coisas e as empresas tendem a não dar tanto rendimento. Ainda assim há empregadores que encaram as pessoas como dispensáveis e não como os recursos humanos que são, tratando-os como máquinas e nada mais. isto a longo prazo também não trás nada de bom para ninguém: nem para as empresas nem para as pessoas envolvidas.

      A politica de baixos salários no nosso país parece que veio para ficar mas se compararmos o rendimento dos nossos com outros países da Europa vemos uma grande diferença. E o problema não será da falta de capacidade dos portugueses, uma vez que a maioria dos emigrantes portugueses são aclamados como sendo muito bons trabalhadores (em basicamente todas as áreas).
      Claro que não dá para elevar o OMN para os níveis da França ou Alemanha, nem dá para pedir que uma empresa familiar consiga suportar os custos associados ao empregado e ainda um salário desses. Por outro lado, tenho uma grande frustração com (alguns d)os grandes grupos empresariais precisamente pela falta de humanidade e consideração para com as pessoas.

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    5. A questão dos produtores entre outros prestadores de serviços são outra questão. O monopólio nunca trás nada de bom a nenhuma economia.

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    6. Sim. Os monopólios nunca são benéficos. Nunca!

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    7. É frustrante sim, ver o caminho que isto está a levar. É aquilo de ficarem com a faca e o queijo na mão. Os trabalhadores sujeitam-se porque não têm mais onde trabalhar, e os produtores idem porque não têm outra forma de escoar os produtos.

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  3. O Passos é que é bom!
    Essa da esquerda caviar já enjoa. soundbytes, apenas soundbytes.

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    1. Não caríssimo(a), o Salazar é que era bom. Não se acanhe. Se é para pôr intenções na minha escrita, faça-o em grande. Afinal é mesmo disto, desta desconversa tonta, de que falo no post. Obrigada por sublinhar o meu ponto.

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    2. Está tão enganada, pobre alma.
      E escusa de vir com piadolas sobre o Salazar, que ninguém falou no personagem.
      Conte lá o que fez a esquerda caviar, conte lá.
      Discurso gasto, vamos mudar agora, vamos?

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    3. Claro. Ninguém falou no Salazar tal como ninguém falou no Passos. Para argumento descabido, argumento descabido e meio.
      Mas sim, cinjamo-nos ao escrevi no post. O caro anónimo lê o artigo do JMT e tal como o brilhante JS acha honesto escrever que: "João Miguel Tavares acha que pagar férias e segurança social é uma extravagância dispensável e uma maçada para as empresas."

      É honesto, não é? É pois...

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    4. (Ah, e antes que se ponha aos berros a dizer que é tão anónimo como eu, esclareço já que não vi que tinha assinado com o mesmo nome de cima.)

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    5. Pelos vistos quem ficou aos berros por ausência de resposta foi V.Exa. Calma.
      Como calcula, estou-me cagando (como diria Ferro Rodrigues), para o que dizem todos eles.Seja da sua direita, seja da esquerdalha caviar (que não sei o que quer dizer).
      Mas pode continuar a destilar fel, que a mim tanto me faz.

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    6. Claro, claro. Tudo muito certo. Eu sou igual e desde que não morda a minha própria língua por muito tudo certo. Mas... Sim ou sopas, pessoa?! Considera que o JS foi honesto? Sim ou não?

      (Não me diga que comentou tão indignado(a) e afinal nem tem opinião sobre o que escrevi no post e quis só desopilar fígados por via do blogue desta pobre alma...)

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    7. *"por mim tudo certo", queria eu dizer... (Rais parta as couves...)

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  4. Bom, eu sou esquerdalha (termo que depreendo será um insulto).

    A dona deste blog diz ser impossível ter uma discussão com uma pessoa do bloco, que não conhece, ao mesmo tempo que a insulta (insolente, pespineta, esquerdalha...etc), juntamente com todos os "esquerdalhas", no qual me incluo.

    O Bloco tem cerca de 15 mil aderentes e muitos mais milhares de simpatizantes e votantes. Acabou de insultar gratuitamente e a nível pessoal, muitos milhares de pessoas, em vez de expressar a sua discordância de forma cívica e apresentando argumentos para suster o seu ponto de vista. Nestes moldes é efectivamente impossível ter uma conversa consigo. Lamentável.

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    1. Lamentável de facto. Deriva daquilo de haver de tudo neste supermercado de Deus. Inclusivamente gente dada a generalizações, como o seu companheiro de luta JS, por ex.

      (Mas por acaso de nada do que eu escrevi se pode inferir que considero todos os bloquistas dignos daqueles mimos todos. Digo que não consigo falar com os que o são. Lógica. Mas isso não interessa nada, pois não?)

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    2. O título é uma rodilha de insultos e generalizações em si mesmo. Parece que partilha de alguns dos defeitos que atribui a JS. A inteligência, a bondade e o sentido de dever cívico já duvido que partilhe, pelo tom que imprime aos seus posts e às suas respostas. Comece por apresentar argumentos de forma cívica. Resolução do ano 2017.

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    3. Diga-me uma coisa, Joana... É de letras, não é? Desconhece os Diagramas de Venn, não desconhece? A sério que interpreta o meu título como eu a dizer que todos os do BE são "esquerdalha bloquista caviar, previligeada, superiormente letrada, pespineta e insolente"? ou só está a desconversar como é apanágio de praticamente todos os opinion makers lá do seu partido?

      (Apresentar argumentos válidos com esta malta?!... Já dei tanto para esse peditório que não sei onde fui desencantar paciência. Anos... Já perdi anos de vida a tentar. Desisto.)

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    4. (E sim, sou parca em recursos intelectuais. Escusa de tentar mostrar-me luz, que eu não vou perceber. A sério, não se mace.)

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    5. (E também não dou nada a ninguém. Nem me importo com o que ou quem me rodeia. Quero lá eu saber. Sou má rês. Muito má. Também tenho zero sentido cívico. Só me importo com o meu umbigo e com os meus oiros. Nunca fiz voluntariado, nunca ajudei ninguém e não há cão que não ponteie.)

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    6. Uma última nota para destacar o seguinte facto: a autora deste blog acusa JS de sobrancerismo intelectual, enquanto me pergunta se conheço os Diagramas de Venn.
      ahahaha
      Minha senhora, parece-me que efectivamente partilha mais do que imagina com a esquerdalha :)
      Ainda bem, congratulo-a por isso :)

      Evidentemente que todos temos direito à nossa opinião. A sua pode, nesta sede, ser pouco elogiosa quanto a mim ou quanto a alguns dos meus amigos (embora não me conheça, nem a eles). Parece-me simplesmente que a forma como escreve denota (e muito em especial, o título) muito mais aversão pessoal do que discordância intelectual ou convicção, que respeitaria.

      Sou de letras. Desconheço os diagramas de Venn. Mas (e como há um mas para tudo) sei escrever "privilegiada\o".

      Não se pode ter tudo :)

      Obrigada pelo seu tempo. Cumprimentos.

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    7. Precisamente Joana Filipe! Chegou rapidamente aonde eu queria. Dei o meu melhor para ser sobranceira e arrogante, desculpe lá por isso. É díficil discutir nestes moldes, não é? É assim que eu vejo os tais bloquistas previligeados (cá beijinho) argumentar. Só queria saber como a Joana Filipa reagiria. E o que é que a Joana Filipe fez? Virou as costas e foi à sua vida, não foi? Precisamente o que eu faço quando os tais previligeados (eu avisei que não sou lá muito esperta) começam com o discurso deturpado deles.

      Fique bem e volte sempre que lhe apetecer (sem ponta de ironia).

      (Por acaso não tempo de me responder áquilo que perguntei lá em cima ao CapCréus, não? A Joana lê o artigo do JMT e tal como o JS acha honesto escrever que: "João Miguel Tavares acha que pagar férias e segurança social é uma extravagância dispensável e uma maçada para as empresas."?)

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    8. Pipocante Irrelevante Delirante30 de janeiro de 2017 às 15:52

      A minha cria ainda não decidiu a área, letras ou ciências, até porque ainda anda na 2ª classe, mas já sabe o que é um digrama de Venn.

      O José Soeiro não é sobranceiro ou pespineta. É apenas burro. Eu também faço papel de asno quando tento ensinar ao senhor da feira, onde compro os legumes, o melhor modo de proteger lá as plantas dele da geada. Normal.

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    9. Ahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahah São petardos senhores, são petardos!!! :DDDD

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  5. Pipocante Irrelevante Delirante29 de janeiro de 2017 às 22:13

    Blá blá blá
    Blá blá blá

    Portugal é um país de baixos salários, muitos dos quais nem chegam para um individuo viver com dignidade, para parâmetros ocidentais.
    Mas isso não anula o facto dos custos do trabalho serem, para "patrões", bastante elevados para a economia em que estão inseridos. Quem quiser formar uma empresa, com empregados, dificilmente gera lucro nos primeiros tempos colocando gente a contrato, assumindo que um dos encargos que tem é pagar financiamento. São 14 meses de salário, mais SS, mais refeições, mais seguros. Como diz o outro, é fazer as contas. Ou se têm margens elevadas, e se recebe na hora, ou então é tempo perdido. Pequenos negócios só sobrevivem com trabalho precário até ganharem almofada financeira, é assim. Isto de alguém que foi sócio/director de um empresa durante mais de 10 anos e que nunca passou um recibo verde.

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  6. O que indigna no meio disto tudo é o título do post: "previlegiada"? Nunca pensei...

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    1. De tudo o que já aqui foi escrito, inclusivamente a triste realidade descrita pelo PID, o que mais o indigna é o "previligiada" do título?! Ok...

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    2. Pipocante Irrelevante Delirante30 de janeiro de 2017 às 11:44

      Tudo por causa dos prIvilégios

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    3. Possivelmente porque se escreve "privilegiada" e não "previligiada".
      lol.
      É o privilégio da correcção ortográfica.

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    4. Ok. Corrigido. Há coisas que indignam de facto.

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  7. É só tempo perdido tentar ter uma conversa com certo tipo de pessoas. Já tentei, e contra factos nunca que nunca há argumentos!
    Assume-se neste país que o patrão é explorador e pronto. É o diabo, o belzebu em pessoa que só quer explorar o desgraçado do empregado. E a facilidade com que se torcem coisas que as pessoas dizem é fenomenal! Tenho para mim que há muito jornalista que em vez de estudar jornalismo estudou escrita criativa! Na TV então é impossível... querem diabolizar de tal maneira que só dizem merda! Um destes dias, por causa desta última polémica da padaria portuguesa, escrevia um cronista qualquer coisa como "queremos fazer como antes e pagar escravos à jorna"... e o que é que se responde a isto?!
    Não há estômago nem cérebro que aguente isto. O meu já não aguenta.

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    1. Ahahahaahah Essa parte da escrita criativa é mesmo verdade.

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  8. Apesar de corrigida, a palavra do título ("prIviligeada)continua mal escrita, com 2 erros, escreve-se privilEgIado.

    De nada
    SF

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  9. Pipocante Irrelevante Delirante30 de janeiro de 2017 às 15:20

    Aos Soeiros, só gostaria que o seu patrão Estado lhes pagasse com a mesma frequência com que pagam aos fornecedores.
    Para verem como é bom viver à Patrão.

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    1. É mesmo cultural. Se o Estado falhasse aos trabalhadores na medida em que falha aos fornecedores era o fim do Mundo em cuecas. Assim, pronto! Ninguém se importa. Os patrões que se desenrasquem.

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  10. Como é, Nélia Margarida, já escreveste cem vezes a palavra privilegiado para não tornares a escrever com erro?

    (isso dos artigos e o que dizem é um pormenor, toda a tua argumentação cai por terra a partir do momento que escreves previlegiado. É por isso que nunca se deve discutir na internet, por causa dos erros...)

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    1. (E não é para me gabar, mas caraças... Três erros numa só palavra não é para qualquer um. :DDDD)

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