sábado, 25 de abril de 2020

Que o medo do amanhã não nos leve a pôr em causa o que de mais valioso temos hoje.

li.ber.da.de
libərˈdad(ə)
nome feminino
1.
condição do ser que pode agir consoante as leis da sua natureza
2.
direito que qualquer cidadão tem de agir sem coerção ou impedimento, segundo a sua vontade, desde que dentro dos limites da lei
3.
FILOSOFIA capacidade própria do ser humano de escolher de forma autónoma, segundo motivos definidos pela sua consciência
4.
livre arbítrio
5.
estado de quem não está preso, detido ou em cativeiro
6.
POLÍTICA condição de autodeterminação de um povo ou de uma naçãoestado do país que não está dependente de um poder estrangeiro
7.
ausência de restrições ou constrangimentos
8.
licençapermissão
9.
figurado atrevimentofamiliaridade excessiva
10.
figurado franqueza
11.
plural garantiasregaliasimunidades
12.
plural modo ousado ou insolente de agir com alguém

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Há quem se queixe da vizinhança...

A nossa acende as luzes das varandas para termos mais luz para as nossas festas. (Quando se fazia isso.)

E oferece brinquedos, "do meu tempo", por cima da rede, aos nossos filhos...


É assim! ♥️


quarta-feira, 22 de abril de 2020

Finalmente um artigo de jeito...

Por que razão estamos sempre errados em relação ao futuro.

Hoje chorei...

Porquê?
Porque desatei aos berros com o meu filho mais velho. Completamente histérica.

Porquê?
Porque ele não estava a perceber um problema da escola...



Porque estou farta de plataformas da treta e de entrega de trabalhos e de receção de correções e de merdas...
Porque me atrasei e acabámos de almoçar às três da tarde.
Porque estou em teletrabalho, tempo inteiro, e o meu marido também...
Porque tenho tudo atrasado e prazos próximos importantíssimos...
Porque não posso deixar de trabalhar para substituir os professores do meu filho mais velho...
Porque, nos entretantos, não faço a mais pálida ideia do que é que o meu filho mais novo anda a fazer pela casa o dia todo...
Porque estou exausta e nem a porcaria de um bolo consegui ainda fazer com os miúdos...

...

Chorei, porque sim.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Das comemorações do 25 de abril e a ver se eu percebi bem...

É incoerente comemorar a data maior da nossa história recente, com uma alma a cada três cadeiras, porque há duas semanas não foram permitidas as comemorações da Páscoa.

Mas pedir a milhares de famílias para que dali a uma semana sirvam de cobaias, com os alunos de 11º e 12º ano todos juntinhos numa sala, é ok.

É isto?

quarta-feira, 15 de abril de 2020

"Eu sou um pão-de-ló", by Jr.

Eu sou um pão de ló. Eu estou ao lado de outros bolos e dos meu irmãos. Cada dia eu rezo para ninguém me levar. Já me levaram os meus irmãos. A sorte é que me deram outros.
A minha vida é muito má, todo o dia eu recebo novos amigos e depois perco-os. Eu tenho muita sorte, já estou há uma semana no Pingo Doce.
Eu já estava quase a ficar sem validade mas, no dia anterior, eu e o meu melhor amigo "Jorge de ló" fomos comprados por um turista que nos comeu à sobremesa."

Fim.

...

Estive a rir durante três quartos de hora.

Do homeschooling e da rapidez com que uma pessoa percebe que lhe faltam estudos para a tarefa.


Bolas...
É com cada bofetada nas trombas...

"Máscaras: fomos tratados como crianças"

É isto.


"Afinal, a informação que nos dão é a que mais nos protege, ou é apenas a que circunstancialmente é mais facilitadora da ação do Governo? Há precaução ou somente relutante acompanhamento das recomendações internacionais? Devemos confiar ou é melhor informamo-nos por nossa conta?"

https://www.publico.pt/2020/04/15/sociedade/opiniao/mascaras-tratados-criancas-1912280

terça-feira, 14 de abril de 2020

Constatações do isolamento...

... Ou de como não vou aguentar até setembro sem usar fita isoladora extra forte para lhes fechar aquelas matracas.

Os meus filhos jogam PlayStation em rede com os amigos... E falam e brincam e comunicam e contam piadas. E por mim tudo bem, claro!

A questão é que eles não falam, propriamente... Eles berram!!!

Aposto que se ouviriam uns aos outros, mesmo sem phones nem internet.

Abrir as janelas seria suficiente.

Don't stand so close to me...


quarta-feira, 8 de abril de 2020

Covid-19. Como fazer uma máscara de pano em casa - Expresso

Uma das opções sem necessidade de coser ou, se quer, de elásticos.

Quem não tem uma t-shirt velha em casa? Muito porreiro...

Aqui:

https://expresso.pt/coronavirus/2020-04-08-Covid-19.-Como-fazer-uma-mascara-de-pano-em-casa

Adenda:

Esta também é uma boa opção, talvez a mais segura porque tem várias camadas de tecido.
Também não é preciso coser.

https://youtu.be/9YLXEhSjVsw

Frivolidades: Viagens adiadas 2020

Madrid, trabalho, abril. {OK!!! Muitas vezes OK!!!}

Rio de Janeiro, trabalho, duas semanas, maio/junho. {ok... Custa-me sempre ir, mas tenho lá amigos, divirto-me e o tempo passa sempre a correr; mas hei de ir, depois, quando der...}

Madrid, pessoal - casamento de amigos, junho, 4 dias, a tropa toda aqui de casa + sogros. {Fico com pena, mas há de se ir, depois, quando der...}

E...

Cartagena das Índias... 

CAR-TA-GE-NA!... Trabalho e pessoal, agosto/setembro, 2 semanas e meia, todos, os quatro, no Caribe... 

{SUSPIRO}

{Provavelmente a única viagem cancelada e não adiada...}

{MUITOS SUSPIROS}


terça-feira, 7 de abril de 2020

segunda-feira, 6 de abril de 2020

O dia em que Boris Johnson, sem querer, mais fez pelo seu povo...


O dia em que mostrou aos ingleses, e ao Mundo, que não são só os velhinhos, muito doentinhos, que podem sofrer muito com isto.

Que recupere bem é o que lhe desejo. Do fundo do coração.

(Se a notícia for verdade, claro... 

Já desconfio de tudo.)

Grão a grão...


Até ao dia de hoje entreguei cento e onze viseiras à linha da frente da linha da frente. 
Não tenho grande mérito, não fiz uma única. 
Limitei-me a pedir e a entregar a amigos para distribuírem, quase à socapa, pelas suas equipas. 
Pedi a amigos, que, na impossibilidade de fazerem, pediram a amigos, familiares, conhecidos..., são os maiores!, pedi à OPO'Lab e à apt3d

Ninguém me quis um tostão!

Que tenhamos todos noção que são precisas milhares e milhares de viseiras. Médicos, enfermeiros, assistentes operacionais de todos os serviços, de todos hospitais e centros de saúde do país, precisam de viseiras. De todos os serviços? Sim. Nos "hospitais covid" faz-se teste a todos os tipos de admissões. Mesmo aos que acorrem ao hospital por terem partido uma perna? Sim. Os "não covid" (testes negativos) vão para enfermarias e áreas de atendimento de não infetados. Acontece é que, face ao aparecimento de alguns sintomas: tosse, p.ex., alguns internados repetem o teste e nalguns casos, surpresa, dão positivo. Porque foram infetados já no hospital? Porque entretanto a carga viral permitiu chegar ao limiar detecção? Ninguém sabe... O que é certo é que todos os profissionais de saúde estão em contacto próximo com potenciais infetados.

Os trabalhadores do INEM precisam de viseiras. As forças policiais também. Os trabalhadores de lares também.

Se têm uma impressora 3D, se conhecem quem tenha uma impressora 3D... Por favor passem palavra e produzam. Há muitas plataformas que organizam a recolha e distribuição. 

Estamos a falar de trabalho puramente voluntário pelo que também podem contribuir com donativos, inclusivamente de material (nalguns casos, só aceitam, exclusivamente, donativos de material).

Uma notícia sobre isto:

Da "quase clandestinidade" aos pedidos dos hospitais. Voluntários imprimem milhares de viseiras em 3D para médicos


domingo, 5 de abril de 2020

"Calados eram poetas", lá diria o outro, não sei quem, mas que também há de ter opinião sobre o vírus...

Pá...

Schhhhhhhhhhh!!... Caluda!!! Calem-se!! 

JÁ NÃO VOS POSSO OUVIR!!!!! 

NÃO ESTÃO AJUDAR! 

CALUDA, PÁ!! 

TODOS!!!

Cale-se o povo que nada sabe, calem-se os opinadeiros, calem-se os profissionais de saúde, calem-se os investigadores e virólogos "prestigiados". Até a DGS, a WHO, a EMA, o ECDC e o CDC... Contem até mil duzentos e vinte e um antes de abrirem a boca e falarem daquilo que não sabem... Daquilo que não se sabe!! QUE NINGUÉM SABE! Sejam humildes e admitam que não sabem, ninguém sabe, AINDA, com o que está a lidar.

Eu sei que não estamos habituados... Sei que estamos habituados a ter as respostas todas. As ferramentas todas, logo que haja dinheiro. Mas... Adivinhem... Desta vez é diferente. Não precisamos só de dinheiro para perceber o que se está a passar. Precisamos também, e essencialmente, de tempo. TEM-PO!

A questão é que não há dados. Não houve tempo para nenhum estudo sério. Não há dados, pessoas!!

Falam na vacina... Mas é certo que vamos conseguir uma vacina? Não, ainda não é certo.

Falam de testar a imunidade para as pessoas poderem ir trabalhar... Mas testar a imunidade como? Sob que protocolo? Mas, mas... É certo que com este vírus se desenvolve imunidade? Não, ainda não é certo. Não sabemos. Não há dados. Calem-se e deixem de falar daquilo que não sabem. Aprecio particularmente a tese da imunidade por seis meses, quando parece que o vírus ainda não existe na espécie humana há tanto tempo. 

Parem de pedir uma data e previsões de normalidade, de quando tudo vai ficar bem, como exigiu JMT! Não há matemática possível quando a coleção de dados é absolutamente errática e desordenada... Sem bons dados, não há modelação possível. A matemática não é magia negra. Em Portugal dificilmente será de acreditar que estamos a recolher dados representativos... A nossa curva é errática (ainda que demonstre decrescimento)... Das duas uma, ou temos um cenário epidemiológico atípico (e valha-nos Nossa Senhora se for esse o caso) ou estamo-nos a basear em dados recolhidos sob o critério "mais ou menos", reportados "sempre que possível". Assim, não dá!! Mais uma vez, BONS MODELOS REQUEREM BONS DADOS. Bons dados, que não temos. Por isso aguentem-se à bronca com a previsão "daqui a dois ou três meses ou mais ou menos isso"...

Falam que se o vírus chega a África vai ser o fim do Mundo em cuecas. Ou então não... Ou então não vai ser assim tão mau... Porque se for verdade que os recetores do vírus são os tais ACE, em maior quantidade nos indíviduos mais velhos, os sintomas a esperar nos países mais pobres serão mais brandos, simplesmente porque a esperença média de vida é menor. Nesses países também não há muitos indivíduos com comorbilidades, há indivíduos vivos e indivíduos mortos. Simples. Pode não ter nada a ver com o calor ou com o medicamento não sei quê. Mas também pode. Não sabemos. Esperemos. Sem enlouquecermos com a (des, contra-) informção masssiva, que nos entra pelos olhos adentro diariamente.

Calem-se os economicistas que vaticinam a morte à fome do Planeta. Pá... Calem-se! Nunca se viveu uma paragem assim, a nível mundial, do dia para a noite. Não sabemos no que isto vai resultar. Fácil não vai ser, concordamos todos, mas pelo amor de Deus parem de zurzir!!! Não se sabe!! 

Não se sabe o impacto. Não se sabe o número de infetados, o número de mortos... Cada país, sua realidade (social, atmosférica... tudo isto influi na transmissão viral), seu critério de testagem, seu critério para contagem de mortos. Os números, mesmo das instituições oficiais, não são factos.

O único que é factual é o colapso dos sistemas de saúde. Nos países que os têm. Nos outros nem dá para saber muito bem. Abrem-se valas e siga. No Turquemnistão parece que o vírus foi proibido e por isso não têm nenhum caso. Simples.

Mas, por favor... Sejam responsáveis!! 
Cuidemos uns dos outros. Espirremos para o cotovelo e isso, mas cuidemos também da saúde mental de cada um de nós.

Dêem menos palpites. Partilhem menos palpites. 

E pessoas com responsabilidades... Tudo aos pulos em busca de palco!... Não falem do que não sabem... Sejam humildes!

Não temos dados. 
Não temos estudos.
Não sabemos. 

Esperemos para ver e esperemos que não seja muito mau.

Sejamos responsáveis e cuidemos uns dos outros.

Um abraço.






sexta-feira, 3 de abril de 2020

Hoje a MÃE faria 74 anos...

...

Há dias em que parece que o meu coração vai rebentar de saudades!

E aos 3 dias do mês de abril...

... A morte por COVID-19 tomou-me rosto, nome e família. Ninguém de relações próximas. Relações próximas de relações próximas. Ambos os casos por infeção hospitalar, onde foram sujeitos a cirurgias não urgentes. Um em França, outro no nosso Nordeste.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Ainda das máscaras...

A ideia de equipar a população toda de máscara (ainda que não as convencionais por motivos óbvios de falta de recursos) não é propriamente cada um proteger-se do outro, mas cada um proteger o outro de si. Ainda que não sejam 100% eficazes, ajudam. Se na máscara de cada um ficarem retidas grande parte das partículas que este expele (quer seja quando tosse, espirra, fala ou, simplesmente, respira) é óbvio que haverá menos contaminação, quer direta quer de superfícies.

Se todos fizermos isto o raciocínio é circular, protegemo-nos uns aos outros.

O período de contágio parece variar entre os 2 e os 14 dias (outliers: 0, 27).

Estima-se que 1/4 dos infetados são assintomáticos. Entre 2 a 14 dias (outliers: 0, 27) a contaminar.

Por entre os sintomáticos, o período médio de tempo até ao aparecimento dos primeiros sintomas parece variar entre o 5-6 dias. Cinco-seis dias a contaminar, assintomático.

Os testes à presença do vírus são quantitativos, o que significa que um infetado pode ter um teste negativo por a carga viral ainda não ser detectável (mas já transmissivel). Um teste negativo hoje, pode ser um teste positivo amanhã, sem exposição ao vírus. Ou seja, mesmo pessoas com teste negativo podem contaminar.

E isto é terrível.
O nível de contágio é terrível.
O comportamento antagónico do vírus, dependendo do indivíduo - nuns silecioso, noutros letal, é terrível.
A falta de conhecimento daquilo com que estamos a lidar é terrível.

É tudo mau. Terrivelmente mau.

Podemo-nos confinar, podemos achatar a curva, podemos fazer mortais encarpados. 

Mas um dia vamos ter de sair de casa e nesse dia podemos voltar à estaca zero. 

O que nos resta?

Esperar pela vacina e convencermo-nos que vamos ter muito tempo de contenção pela frente.

Quanto tempo? Até chegar a vacina. Até ao fim do ano, pelo menos.

Que contenção? Proibição de ajuntamentos, confinamento com as mesmas exceções de hoje, teletrabalho sempre que possível, uso de máscara sempre e resguardo dos grupos de risco. 

E... Boa sorte!




quarta-feira, 1 de abril de 2020

Da tentativa de contenção - Aquilo que eu gostava mesmo que me explicassem...

... é porque é que a população, em geral, é desaconselhada (ou não apoiada) a usar máscara.

Percebo o argumento de que são de uso prioritário pelos profissionais de saúde, que não haveria recursos para todos. Mas "máscaras" há muitas...




Que não serão 100% eficazes? Pois não...

Que serão prejudiciais? Não estou a ver como...