sexta-feira, 20 de outubro de 2017

... E ainda não lhes tinha ardido o quintal...

Dia 11 o Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-diversidade, em Braga, inaugurava edifício e oferecia árvores autóctones aos presentes, "pensando em reflorestar Portugal".

Sim, tenho um carvalho cerquinho a ganhar corpo no parapeito da janela da minha sala. Mal cumpra requisitos mínimos vai morar para uma aldeia de Trás os Montes e vai ser um carvalho muito feliz.

Quatro dias depois, Braga estava assim:

O INFERNO EM BRAGA NO PIOR DIA DE FOGOS DO ANO



8 comentários:

  1. Foda-se.
    Sei do que falo. Aqui, o verbo repetiu-se.

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  2. Por aqui, estivemos assim:
    https://ominho.pt/incendios-perto-um-milhar-apelou-braga-ao-bom-uso-do-dinheiro-publico/

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  3. Carvalhos e castanheiros, já fiz muitas e muitas vezes. E já os pus em tanto sítio. Até aqui na zona de Lisboa. 3 estão aqui perto de Mafra. Grandes e frondosos, há mais de 10 anos (e já apanhei castanhas este ano). No Alentejo tenho sobreiros e azinheiras a perder de vista. Alguns plantados há 12 anos e se já estão grandes. Pôr árvores em todas as aldeias onde tenho raízes é comum. Não fico mais descansada só por isso (nem nada que se pareça).
    Rita

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    1. Mas alguém fica (mais descansado por plantar uma dúzia de árvores por conta própria)?

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  4. A cidade esteve cercada por um anel de fogo. Era meia noite e tentávamos salvar os animais da minha mãe (estão todos bem). Ninguém dormiu. Sei que não fomos uns sortudos se compararmos com a tragédia que se viveu no centro do país mas mesmo assim não consegui evitar as lágrimas.

    Ardeu toda a floresta que nos envolvia. Agora olha-se à volta e é tudo negro, tudo vazio. Quando vou para o trabalho evito olhar à volta, quando olho ainda choro.

    Ana

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