domingo, 15 de maio de 2016

Mau feitio mas com fraca habilidade para a mentira.

Uma familiar minha é psicóloga (oh, a ironia) e está numa equipa a criar um teste novo para avaliar o grau de desenvolvimento de crianças. Pediu-me se podia levar o Baby a fazer o tal teste para validação. Lá fomos nós.

O Baby está no limite inferior de idade e o teste já ia extenso. Ele já estava cansado e, basicamente, já dizia que não a tudo.

[Psicóloga] Olha, oh "Baby", sabes contar?

[Baby, a abanar entusiasticamente a cabeça] Não!

A psicóloga olha para mim e eu faço sinal de que sim, que sabe contar.

[Psicóloga] Não sabes?!

[Baby] Não, Baby não xabe contá!

[Psicóloga] Hum... Não sei se acredito... Não sabes mesmo?

[Baby] Nãaao... Baby não xábe um-dôs-tês-quato-xinco-xeis... Não xá-be!!!

(...)

Faria se soubesse...

4 comentários:

  1. Diz à psicóloga ;) para fazerem um teste curto.
    A meu ver há muitas avaliações que a dado momento só estão a testar a paciência dos miúdos e não a sua real capacidade cognitiva. Pelo menos é a sensação que tenho. Os únicos miúdos que vejo a fazer as coisas com vontade de inicio ao fim são os sobredotados com uma enorme motivação para novos desafios.
    Just saying... :D

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    1. (A psicológa que esteve com ele não era a minha familiar. Era uma colega dela que eu nem sequer conhecia.)

      Os meus filhos não são sobredotados, não. Felizmente. :) O problema ali acho que nem foi o próprio teste ser grande. A questão é que estávamos numa sala onde havia muitos outros jogos e materiais didáticos e ele estava mais interessado nesses (particularmente nos jogos de encaixe com animais). O que ela fez foi ir negociando, "Se agora fizeres isto depois deixo-te brincar com aquilo". Por isso é que aquilo acabou por demorar muito. Mas ele divertiu-se.

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