segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Vamos supor que fazeis assim uma espécie de voluntariado....

Mas é um voluntariado assim a dar para o esquisito já que implica a assinatura anual de um contrato e uma carrada de deveres no exercício da actividade fulcral de uma instituição pública. Já direitos... Pois!

Agora imaginai que sois voluntários nestas condições um ano, dois anos, três anos... Mas até nem vos custa porque até tirais prazer daquilo que fazeis e nem dispendeis assim tanto do vosso tempo. Mas depois já são quatro anos, cinco anos, seis anos... Vira o disco e toca o mesmo, mas tudo bem que a vós nada vos custa, que isto quem corre por gosto não cansa.

Mas um belo dia... Um belo dia parais para pensar e de repente quase ficais com vontade de fazer cocó nas mãos quando dais conta que o vosso prazer e boa vontade está somente a olear um esquema pouco menos que esclavagista.

(...)

Suponde agora que num dia ao fim da tarde recebeis um email para vos dirigirdes lá ao sítio onde voluntariais para assinar o tal contrato por mais um ano. Tal carta vem com carácter de urgência. Diz que tendes de ir lá no dia seguinte (a sublinhado e a negrito) num determinado período de duas horas senão... 
...
...
Senão... 
...
...
Oh diacho, quereis lá ver que se não fordes lá a correr, a correr, assinar o tal do papelacho... 
...
Quereis lá ver que não vos pagam?... 
...
Oh, wait...

10 comentários:

  1. Devem funcionar ao contrário: se não fores lá a correr, pagam-te. :)

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    1. Ui, eu a correr é que não vou a lado nenhum que ainda me esbardalho pelo caminho e depois não posso voluntariar... :D

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  2. Acho vergonhosa a prepotência de certas instituições púb(l)icas... Mas isto sou eu que trabalho numa empresa à séria, que também paga ordenados baixos mas pelo menos porra, oferece condições de trabalho acima da média e benefícios sociais interessantes! E paga certinho e direitinho no último dia útil do mês.

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    1. Pois, quando vem de instituições públicas "dói" um bocado mais... Era suposto o Estado proteger...

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  3. N há palavras, mas tou com a Linda, se calhar ainda corres o risco de te pagarem.

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    1. Ui... Isso não que eu cá não sou nenhuma mercenéria... Eu sou uma boa alma convidada para... É todo um outro estatuto... Ahã!

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  4. Se calhar despedem-te... N queres isso, pois não? Sabes que te estão a fazer um favor, e que estas oportunidades não se dão a qualquer um... Pelo menos é o que dizem os que são pagos para fazer o mesmo que tu fazes de borla!

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    1. Pois... A mim convidaram-me... E não se convida qualquer um, pois não? Não é qualquer um que tem uma categoria toda pomposa de três linhas, ora não? Pois claro que não...

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  5. Podia não me custar, podia gostar do trabalho feito, podia gostar das pessoas com quem lidava, mas acho que me passa um bocadinho dos carretos se fossem prepotentes comigo e era bem capaz de ir auxiliar outra freguesia. E eu até acho que, mesmo quando é voluntariao, devem existir regras, por forma a assegurar e optimizar o apoio necessário, maaaas...!

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    1. A parte boa é que não foi comigo propriamente.. Quer dizer... Foi só com o meu nome, que aquilo é uma instituição enorme e a sra. dos recursos humanos não faz ideia de quem sou... Às tantas esqueceu-se é que aquele nome não é remunerado e que às tantas um bocadinho mais de tento na escrita não lhe tinha ficado nada mal. (E eu vou lá quando me der jeito, claro!)

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