Com um CV que chega via correio. Em papel. Com uma carta de apresentação exemplarmente manuscrita. Isso. Manuscrita.
Saltou de gabinete em gabinete e houve quem se endireitasse na cadeira para ver com redobrada atenção o que ali vinha... Rapaz novo. E esperto, digo-vos eu. Novo e esperto!
É o que se chama o elemento diferenciador.
ResponderExcluirDizem que faz toda a diferença.
Passe o pleonasmo.
Precisamente!
ExcluirQuando digo à malta mais nova que envie currículos acompanhados de carta de apresentação manuscrita, largam aquele sorriso amarelo e abanam a cabeça em género de assentimento. "Sim, sim, claro que sim!"
ResponderExcluirSó que não e vês aquela nuvem da BD desenhada por cima da cabeça deles a pensar "Aqui a cota pensa que ainda estamos no século passado!"
Obrigada pela partilha, achava que isto já não acontecia. Vale muito sorriso. E se calhar um emprego ;)
A triste realidade é que os recém-licenciados-mestres-qualquer coisa têm de se destacar de alguma forma... São muitos e todos com o mesmo CV... É importante o Erasmus, o voluntariado... Tenho ideia que cada vez se olha menos para as habilitações académicas propriamente ditas.
ExcluirSe aliado a isso tiver uma carinha laroca, não em termos sexuais, mas em termos de bom aspecto overall é dois terços do caminho andado!
ResponderExcluirClaro que dependerá do trabalho, mas não é "aspecto" é capacidade de comunicação... Isso é que tem um peso enorme...
ExcluirE com essa atitude conseguiu chamar a atenção! E leram o seu CV. Às vezes basta um "pequeno" pormenor para fazer toda a diferença.
ResponderExcluirANM
É verdade. não devia der assim, mas a oferta é tanta que acaba por ser isso que acontece...
ExcluirE quem tiver uma péssima letra?
ResponderExcluir(a nós, na universidade, dizem-nos que ninguém lê cartas de apresentação e que quem mandar CV´s com as mesmas as ditas vão directas para o lixo, assim como os CV´s com mais do que 2 páginas)
Ps: Se fizeres uns workshops para "como fazer uma carta de apresentação" eu alinho :)
(Nas universidades ensina-se muita porcaria... Em todas. Olha o que eu te digo...)
Excluir(Lambe botismo, palha, demasiados adjectivos e, claro, erros ortográficos serão de evitar. Deverás falar de ti e não do sítio ao qual te candidatas. ;))
Lá terei que aprender o novo AO :)
ExcluirObrigada pelas dicas. Por acaso, sei na teoria o que é uma carta de apresentação mas sempre que fizemos referência à mesma (até para aprender a fazer) fomos sempre desencorajados...
Ps: Acredito piamente que nos ensinem muitas porcaria, aliás basta por vezes comparar entre cadeiras em que um diz uma coisa e na outra o outro diz o oposto.
Trabalhando em RH, confirmo, raramente se lê as cartas de apresentação, mas, na maior parte das vezes, o que nos chega são emails com o CV anexado, assim, sem corpo de texto, sem mais nada... Isso é que não. E sim, por favor, CV's com 2 páginas no máximo (há recém-licenciados sem experiência profissional que enviam CV's com 3,4, 5 páginas). Ah, não mandem cópias dos certificados todos que adquiriram na vida, mais cópia do CC... E CV com erros ortográficos vai logo para arquivo. Pronto, acho que já disse tudo.
ExcluirHá sítios em que se liga às cartas de apresentação sim. Há sítios e trabalhos para os quais não faz sentido haver departamentos de RH. E uma coisa é certa, eu seria incapaz de encher a boca e dizer: "Não escrevam cartas de recomendação. Ninguém lê." pois.. Lerão ou não, não é? E o que custa fazer uma carta de apresentação bem feita? Nada... custa tempo e empenho. E isso diz muito sobre o candidato. O que se espera de uma pessoa que não se dá ao trabalho de escrever cinco linhas a apresentar-se? Isso a mim diz-me mais que graus tirados sabe-se lá onde e em que condições. Contratam-se pessoas não diplomas. E por isso olhe... Se não leem as cartas de apresentação deviam ler! E também não vejo qual é o problema de, em inicio de carreira, fazer Cvs extensos. Mais uma vez, a mim interessa-me mais se aquela pessoa fez voluntariado ou se é federado nalgum desporto ou se tem qualquer outro interesse... Acho que não interessam a ninguém pessoas apáticas ou com fracas capacidades de comunicação.
ExcluirQuando tem cerca de 20, 30 CV's para ler, para além das tarefas do costume, faz toda a diferença... Aos DRH não chega só um CV de vez em quando. E pode colocar as actividades extracurriculares em duas folhas apenas, a capacidade de síntese é uma competência muito apreciada. Detalhar todas as cadeiras do curso, mais os conteúdos de todas as formações que frequentaram (o que acontece com frequência) só para encherem páginas é que não me parece uma habilidade por aí além.
ExcluirConteúdos de formações? Eeeerrr... Pois, assim sendo...
ExcluirJá me candidatei a alguns trabalhos e nunca na vida enviei um e-mail sem corpo de texto mas também tirei da lista de "afazeres" a carta de apresentação. Isso até é uma questão de bom senso, não?
ExcluirErros ortográficos acho que nunca deixei escapar nenhum em contexto de trabalho. O CV é enviado para várias pessoas para o lerem só para garantir que está tudo bem...
Acho que, acima de tudo, é preciso sorte e saber "vender-nos" (no bom sentido). Pelo menos, de tudo o que me têm dito é a conclusão a que chego.
Às vezes apetece fazer várias versões do mesmo CV para a mesma vaga e enviá-las todas para ver qual a que agradará mais a quem o lê.
Ps: E em relação à média de curso? Coloca-se ou não? (Já ouvi dizer que sim e que não - dito por 2 professores universitários diferentes)