sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

I beg your pardon?

[NM] Jr., vou tomar um duche. Tomas conta do mano?

[Jr.] Tomo, mas ele já não é nenhum bebé.

[NM] Pois não, mas ainda é pequenino.

Deixo-os na sala. Do quarto vejo o Baby ao saltos no sofá e aproximo-me, às escondidas, para os ouvir.

[Jr.] Senta-te! Já sabes que não podes saltar no sofá.

[Baby] Nãaaaoo!

Para que se sentasse o Jr. puxa-lhe pela camisola para baixo:

[Baby] Deeeixa!!

[Jr.] Senta-te!

[Baby] Óia que eu chóio!... E depois a mamã ráia.

[Jr.] Ah pois ralha, ralha.

[Baby] Ráia contigo...

[Jr.] Comigo?!!

[Baby] Xim. Puque eu xou pucanino.

(...)

Os segundos filhos... Ai os segundos....

21 comentários:

  1. eles têm um manual... Sabem-na toda!

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    1. Oh, não digas isso Anita... "Pucanino"... Coitadinho do menino, não vez que é "pucanino"... :DD

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  2. ai os baby blogs...

    (finos que nem alhos, cá em casa ainda é igual)

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  3. Um primo de uma amiga minha sabia manipular de tal forma a mãe que sempre que queria alguma coisa desatava a chorar.
    A minha amiga passou um verão com eles e contava que ele chegava ao cúmulo de bater na irmã, desatar a chorar só para a mãe vir bater novamente na irmã...

    Eu sinceramente não acho que seja culpa dos mais novos. Pelo menos naquele caso em questão era culpa da mãe que o protegia em demasia e colocava sempre as culpas todas para a irmã.

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    1. Não é "culpa", mas os filhos mais novos são mais sabidos... Crescem mais depressa.
      (Mas este não tem sorte, não ne leva na cantilena. ;))

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    2. Não digo em todos os casos NM. Eu própria sou irmã mais velha e tinha um que sabia muito bem como dar a volta a minha mãe para se safar do castigo :)

      Mas no caso em questão acho que era mesmo doentio para ser sincera. O miúdo acabou por dar muitos problemas aos pais e eu ainda hoje (mesmo como mãe) continuo a achar que a mãe tinha uma relação doentia com aquela criança. Ela tratou-o como um bebé muito além do que era suposto, era o "santo" mesmo contra todas as evidências de o ser. E a mãe acabava por colocar a irmã dele num segundo plano, parecia quase que tinha deixado de ter uma filha depois de ter um filho.
      O miúdo era insuportável, visivelmente mau mas para a mãe era um santo e a irmã é que era a crápula. Eu tinha pouco mais idade que a irmã mais velha dele e tinha imensa pena da miúda.

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    3. Sim, sim. Também conheço situações, em que estou ali e estou a pensar que aquilo vai correr tão mal... Eu dou o meu melhor, mas sempre muito cautelosa naquilo de cuspir de ar. ;)

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    4. Na realidade não considero cuspir para o ar neste tipo de casos.

      Faz-me lembrar outros casos como um miúdo que roubou o telemóvel ao meu pai (ele teria uns 10 anos) - eu estava presente - e quando fomos a casa dele o pai protegeu-o e disse que o miúdo tinha estado na cama toda a manhã.
      Bastou o meu pai dizer que ia voltar dali a 15 minutos e se o telemóvel não estivesse no sitio iria chamar a policia e que não lhe interessavam desculpas esfarrapadas. O "milagre" deu-se e o telemóvel apareceu...

      Isto para mim não é cuspir para o ar. Não sei se o meu filho se irá tornar um ladrão mas eu tenho a certeza de 2 coisas:
      - se eu tivesse feito tal coisa o meu pai não me protegeria. Mais depressa me dava uma bela estalada e iria comigo para me ver a pedir desculpas e perdão pelo acto (e não sei durante quanto tempo ficaria de castigo).
      - enquanto mãe, o meu procedimento seria muito mais parecido com o do meu pai do que com o do senhor (escusado será dizer que os seus 3 filhos são famosos por se dedicarem ao pequeno crime? É que nem inteligência têm para mais).

      Acho que há miúdos que disfarçam muito bem mesmo. Miúdos que nos dão a volta, que parecem santos...mas não era o caso ali. Ali era mais toda a gente alertava a senhora para o que o filho fazia e ela optou por ignorar a vida toda.
      Não acho que algum de nós sabe o tipo de pessoa que os nossos filhos serão no futuro mas creio que quando falamos sobre os comportamentos dos pais não considero cuspir para o ar, se à partida, sabemos que há coisas que jamais faremos (cometeremos os nossos erros certamente... mas há erros e erros).

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    5. Sim. Tem razão.

      (Mas tenho medo... Tenho muito medo de os perder. Dou o meu (nosso) melhor e acho que não. Mas tenho medo...)

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  4. Ó Nê, o Jr está um homenzinho. E o Baby está um fofo (mais uns meses e deixa de ser o Baby?. Para os pais vai sempre ser um bebé.)
    Um beijinho da

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    1. Pê! O Jr. é um homenzinho, sempre foi. Já o irmão... ;D
      (Pois... E agora faço o quê?! Chamo-lhe o quê? N.°2?)

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    2. Chame-lhe Baby, será sempre o seu e o nosso Baby.
      Um abracinho Nê.

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    1. "Manhas", S*?! Mas tu não vês que ele é tão "pucanino"... ;D

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  6. Destaco a responsabilidade de Júnior a zelar pela integridade física do Baby ;) Lindos!

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    1. O Jr. é um homenzinho em miniatura, Be. Às vezes acho que tem mais juízo que eu. ;D

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