Jr. e a arte do bem proibir.

"É expressamente proibido dizer palavrões no decurso do campo de férias.", li eu voz alta, em tom de gozo, ao Jr.

[Jr.] Não percebo...

[NM] Não percebes o quê?!

[Jr.] Esta necessidade de proibir coisas... Isso é óbvio. Achas que é preciso dizer que é proibido?

[NM] Então... É para reforçar.

[Jr.] Oh... Parece mesmo só vontade de... Uuuu... proibir... E ainda por cima proíbem mal.

[NM] Proíbem mal?

[Jr.] Sim... Então imagina que um menino vai, e sem dizer nada, absolutamente nada hã, vai, e zau, mostra o dedo do meio... Assim, sem "dizer" nada. E eles fazem o quê?! Onde é que está escrito que é proibido "fazer" palavrões? Hã?! Onde está?... Ah pois...

(...)

????

"Ah pois..."

NM também partilha com o seu vastíssimo auditório as compras que faz...

... Mas só porque está perdidamente apaixonada.

Reguladora, 1934

Let the games begin!

Bom São João, pessoas!

My precious!

À atenção das pessoas que decidem trocar de cara.

Essa vossa cara nova continua a poder ser lavada a quente?

Alternative Math ou o vídeo que o meu "chefe" me enviou sob o título: "Qualquer semelhança com a realidade..."

* Começou em Setembro do ano passado... Eu e ele de um lado a acenar com a matemática, cento e tal (cento e tal!) do outro a responderem-nos com provas de fé e com o tremendo argumento de que cento e tal não podiam estar errados; quem nós nos julgavámos, afinal?

Vestimos a armadura e fomos em frente.

Ganhámos. 

A matemática ganhou.

Se um desconhecido te oferecer flores isso é...

...

Não faço ideia.

...

Mas sei o que é um conhecido oferecer queijo, chouriço e vinho e está muito bem assim.

Pronto, "Portugal 6 - Brasil 0" e não se fala mais nisso.

O Ronaldo... "SIM!!! GOL!"

E o Neymar... "Porquêeeeee??"

E o Ronaldo... "No anglo!"

(...)

Estou que mando encaixilhar estas obras primas do Jr....

PPR

Ora aqui está: A surpresa!

Please feel free to desdenhate.
I can handle it.

(Por acaso devia ter-vos dado ouvidos e arrepiar caminho no candeeiro gigantesco e dourado que comprei para a sala... Mas pronto... O que lá vai, lá vai, e os óculos de sol são para ser usados.)

Momento... "Hã?!! E isso veio de onde?"

À saída da escola, ao fim da tarde.

[NM] Anda filho, vamos rápido para casa que tenho uma coisa para te mostrar...

[Baby] É uma surpresa?!

[NM] É.

[Baby] E não podes mostrar agora?

[NM] Não, tem de ser em casa.

[Baby] Oh, mostra agora...

[NM] Não dá filho, tem mesmo de ser em casa.

{silêncio}

[Baby] É uma tatuagem, não é?!

(...)

(...)

Não.

(E não, não tenho nenhuma tatuagem, nunca pensei/falei em fazer e de repente não me lembro de ninguém do nosso círculo próximo que tenha. E não sei que conversas os putos de hoje em dia possam andar a ter no infantário.)

(Era o terraço com os sofás, as cadeiras, o guarda sol e isso...)

Momento "Já que estávamos a falar disso..."

[Jr.] Oh mãe, o que é que significa "voraz"?!

[NM] "Voraz"?! É alguém que schlep! devora tudo, neste caso que come tudo... Tudo assim com muita pressa, zau-zau, assim mesmo muito rápido, a açambarcar tudo... 

[Jr.] Percebi.... E "sexo"?! O que é que significa "sexo"?!

(...)

(...)

Eu?! Evidentemente que não me orgulho disto, e claro que devia ter tido outra presença de espírito, bem sei, mas saiu-me algo como "depois perguntas ao pai...". 

Bem sei, bem sei... 

Shame on me! 

Mas também estava o mais novo e eu fui apanhada desprevenida e isso.

Se a vida te der melões...

Vende-os!

Diz que é produto valorizado.

Assim está bem, assim uma pessoa orienta-se...

Daquilo de correr por gosto não cansar.

É uma grandessíssima aldrabice.