No. Be fofi!
Porquê??? Mas porque é que coisas destas se cruzam na minha vida??
Eu bem trago maçãs mas... Oh well...
quinta-feira, 30 de abril de 2015
E depois há aqueles dias...
Em que só quero estar eu e o velhote... Sossegada no meu canto, com as melodias de sempre, a trabalhar o melhor que sei e consigo. Conversas e restantes interacções reduzidas ao mínimo e indispensável.
Lá fora o tempo está cinzento. Cá dentro também. Não é necessariamente mau.
terça-feira, 28 de abril de 2015
Crime gastronómico.
Alheira frita com batatas fritas, arroz e ovo estrelado.
A primeira vez que vi tal coisa acho que tive uma ligeira apoplexia.
Ora vamos lá ver... A alheira cozinha-se grelhada (ou no forno) e serve-se com batatas cozidas e grelos, eventualmente e na loucura, com ovo cozido. Tudo regado com azeite do bom.
Sim. É assim e sem margem para discussão. E não me enerveis, hã, que o tema "fumeiro" é-me muito caro e ainda soltais a fera que há em mim.
A primeira vez que vi tal coisa acho que tive uma ligeira apoplexia.
Ora vamos lá ver... A alheira cozinha-se grelhada (ou no forno) e serve-se com batatas cozidas e grelos, eventualmente e na loucura, com ovo cozido. Tudo regado com azeite do bom.
Sim. É assim e sem margem para discussão. E não me enerveis, hã, que o tema "fumeiro" é-me muito caro e ainda soltais a fera que há em mim.
Da simplicidade.
Domingo de manhã. Uma cama. Nós os quatro. Risos e beijos. Diz o Jr.:
- Aaaai... É tão bom estarmos vivos, não é?
(...)
É!
E depois crescemos, pensamos e exigimos mais, e, amiúde, estragamos tudo.
- Aaaai... É tão bom estarmos vivos, não é?
(...)
É!
E depois crescemos, pensamos e exigimos mais, e, amiúde, estragamos tudo.
domingo, 26 de abril de 2015
Foi assim que eu vi acontecer.
Alguém prometeu controversa ventania para a próxima reunião, ui ui que aquilo é que ia ser. Outro alguém lembrou, olhos nos olhos, o reverso da medalha: que quem semeia ventos colhe tempestades e que isto, enfim, quem vai à guerra dá e leva.
O que prometera a ventania sentiu um calafrio na barriga e uma ligeira taquicardia, mas agora não havia volta a dar. Estava dito, estava dito e ficar desfocado na fotografia não era opção; nunca foi e há assuntos com os quais não se brinca. Alguma ventania tinha de haver, nem que fosse uma brisa, uma corrente de ar, um sopro... Isso! Ficar-se-ia pelo sopro!
Abençoado Google.... Foi só escrever "vela" para a situação se resolver nesse mesmo instante. Caramba... Que perspicácia! Ia fazer vítimas colaterais... Pois ia. Para aquilo parecer minimamente credível e não um plano B amanhado à pressa, se calhar tinha de apontar o dedo à tal da "vela" que o Google acabara de lhe apresentar, ainda que esta nunca lhe tivesse iluminado um dia, uma hora, um minuto que fosse. Mas bom, o que tem de ser tem muita força, e era aquela vela com cara que teria de se sujeitar ao vento em prol de uma imaculada (ainda que suada) imagem.
A anunciada ventania (na verdade um fraco sopro) lá aconteceu. O orador até pôs a figura da vela (em grande e em miniatura) no Powerpoint... De caminho foi irónico e fez piadolas, qual entertainer. E nós ali... A olhar para as velas... Não sabíamos onde, ou se, alumiavam o que quer que fosse, mas todos sabíamos que o lugar delas não era ali.
A mim deixou-me incomodada!
O que prometera a ventania sentiu um calafrio na barriga e uma ligeira taquicardia, mas agora não havia volta a dar. Estava dito, estava dito e ficar desfocado na fotografia não era opção; nunca foi e há assuntos com os quais não se brinca. Alguma ventania tinha de haver, nem que fosse uma brisa, uma corrente de ar, um sopro... Isso! Ficar-se-ia pelo sopro!
Abençoado Google.... Foi só escrever "vela" para a situação se resolver nesse mesmo instante. Caramba... Que perspicácia! Ia fazer vítimas colaterais... Pois ia. Para aquilo parecer minimamente credível e não um plano B amanhado à pressa, se calhar tinha de apontar o dedo à tal da "vela" que o Google acabara de lhe apresentar, ainda que esta nunca lhe tivesse iluminado um dia, uma hora, um minuto que fosse. Mas bom, o que tem de ser tem muita força, e era aquela vela com cara que teria de se sujeitar ao vento em prol de uma imaculada (ainda que suada) imagem.
A anunciada ventania (na verdade um fraco sopro) lá aconteceu. O orador até pôs a figura da vela (em grande e em miniatura) no Powerpoint... De caminho foi irónico e fez piadolas, qual entertainer. E nós ali... A olhar para as velas... Não sabíamos onde, ou se, alumiavam o que quer que fosse, mas todos sabíamos que o lugar delas não era ali.
A mim deixou-me incomodada!
sábado, 25 de abril de 2015
Eu sofro muito...
Contextualizando: O Baby voltou a fazer febre. Ontem, aí por volta das 8 da noite e depois de passar o dia na escola, Tau! 39,2°C. Benuron, pois está claro. Passa a noite mais ou menos, mas acorda às 7h novamente com febre. Muita febre.
Hoje não havia hipótese de eu não ir trabalhar. Compromissos importantes e inadiáveis. É assim a vidinha.
Fica encarregue Estimado Homem de levar a criança ao pediatra. Com o coração nas mãos e depois de muitos "Por favor não saias de lá sem fazer análises, já vai para quinze dias com febre", lá vou eu à minha vida.
Depois de um telefonema rápido e com má cobertura com: "O médico não lhe encontra nada de anormal, mas vamos agora fazer recolha para análises à urina." eu continuo aflita e agoniada por não estar onde verdadeiramente devia estar. (Sim, sou um bocado galinhola.)
Preocupada, bastante preocupada, mando discretamente sms a perguntar então que tal. Eu sou a da direita e foi assim que aconteceu:
Hoje não havia hipótese de eu não ir trabalhar. Compromissos importantes e inadiáveis. É assim a vidinha.
Fica encarregue Estimado Homem de levar a criança ao pediatra. Com o coração nas mãos e depois de muitos "Por favor não saias de lá sem fazer análises, já vai para quinze dias com febre", lá vou eu à minha vida.
Depois de um telefonema rápido e com má cobertura com: "O médico não lhe encontra nada de anormal, mas vamos agora fazer recolha para análises à urina." eu continuo aflita e agoniada por não estar onde verdadeiramente devia estar. (Sim, sou um bocado galinhola.)
Preocupada, bastante preocupada, mando discretamente sms a perguntar então que tal. Eu sou a da direita e foi assim que aconteceu:
(...)
E é isto a minha vida!
O Baby? Pois... Nem sei que diga... Não voltou a fazer febre e não tem sinais (macro, pelo menos) de infeção... Amanhã é outro dia.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
"Olha pai... Olha o que a mãe me deu..."
(...)
Caramba... Algo me diz que ainda vou ter saudades destas pérolas.
(Muito giro o livro, btw...)
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Até me sinto defraudada ou "Pronto eu resolvo, deslargai-me caraças!"*
Já deve haver por aí milhentas resoluções, não é? Garanto-vos
que não vi nenhuma. Só confirmei o resultado final para me assegurar que não vinha
aqui fazer (muita) figura de ursa. E também vos digo que não percebo o sururu.
O problema é fácil carai, muito mais que o das bolas vermelhas e pretas.
Pois para começar vou designar o Albert por M (já que é o
que sabe o mês) e o Bernard por D (sabe o dia). Assim fica logo mais claro quem
sabe o quê.
Ora, o M diz que não sabe quando ela faz anos mas que sabe
que o D também não.
Isto significa então que ela de certeza não faz nem em Maio
nem em Junho, porque caso contrário M nunca poderia ter a certeza absoluta que
D não sabia (se a Cheryl tivesse dito a D “19” ou “18”, este ficava a saber a
sua data de aniversário).
Restam então 5 datas: Julho 14, 16 e Agosto 14, 15 e 17.
Depois o D diz: “Eu primeiro não sabia, mas agora já sei.”
Ora, como o “primeiro não sabia”, ele está a confirmar que a
Cheryl não lhe disse nem 19 nem 18. Mas para D ter a certeza do dia de anos a
Cheryl só lhe pode ter dito 16, 15 ou 17, porque se lhe tivesse dito 14, ainda
restavam duas hipóteses e ele não poderia ter a certeza.
Restam então agora 3 datas: Julho 16 e Agosto 15 e 17.
Depois o M diz que agora também já sabe.
Ora para M saber ela tem que ter dito “Julho”, porque, caso
contrário, ele teria duas possibilidades de resposta e não podia ter a certeza.
Oh! Pfffff… É só ir por exclusão de partes. Até fiquei
desiludida, caraças! Tenho para mim que foi a interpretação do enunciado que dificultou um bocado a coisa.
* Estais nem aí para as minhas nerdices, não é? Tuuuudo bem!
terça-feira, 21 de abril de 2015
Aquele problema de matemática dos anos da miúda...
Aquele que em e-unidades de tempo já tem décadas, ainda interessa a alguém? Vale a pena o esforço ou já estais todos fartinhos daquilo?
A propósito disto que foi tão bonito...
Madame Pi, percebe que estou com aquilo das vertigens e que tenho de fazer gestão de esforços. Caso contrário não perguntaria, chapava aqui e já estava que pouca coisa me entreterá mais que este tipo de problemas. :)
Enquanto eu me ocupava do Jr....
O Baby ficou na sala enquanto estimado homem via o futebol (o seu amado FCP a levar forte e feio no pêlo dos alemães).
Em vinte minutos, não mais, aprendeu a dizer "Schhhh.... Dasse!".
(...)
Tão esperto, meu rico menino!
Em vinte minutos, não mais, aprendeu a dizer "Schhhh.... Dasse!".
(...)
Tão esperto, meu rico menino!
De como tudo se complica.
"A nossa família é mesmo engraçada, dois doentes e dois bons", dizia o Jr. ao pequeno almoço.
O Baby continua com uma febre, baixinha mas hoje vou ter de o levar ao médico outra vez, e eu estou doente em geral, do cu quente em particular. Sinto-me fraca e apática, mas a parte pior são as tonturas... Vejo tudo a andar a roda sempre que me levanto, deito ou baixo... Se estou deitada fico tonta, basta que me vire. Se estiver sentada a coisa vai melhor. Talvez sejam tensões baixas ou simplesmente cansaço, mas também pode ter qualquer coisa a ver com o ouvido porque me sinto mesmo perturbada do equilíbrio.
Lembro-me agora que quando éramos jovens estudantes inconsequentes o meu agora marido me transmitiu um sábio ensinamento: "Quando estiveres deitada na cama depois de beberes uns copos e vires o quarto andar à roda, tu trava a cama, põe um pé no chão que a cama trava e tudo fica estático como tem de ser." E a verdade é que resultava. A cama travava mesmo e o quarto deixava de rodar. Ontem, deitada na cama e cheia de tonturas, a ver o quarto a andar à roda, lembrei-me disso e pousei um pé no chão... Mas não resultou! Bem me parecia... Já nada me é assim tão simples.
O Baby continua com uma febre, baixinha mas hoje vou ter de o levar ao médico outra vez, e eu estou doente em geral, do cu quente em particular. Sinto-me fraca e apática, mas a parte pior são as tonturas... Vejo tudo a andar a roda sempre que me levanto, deito ou baixo... Se estou deitada fico tonta, basta que me vire. Se estiver sentada a coisa vai melhor. Talvez sejam tensões baixas ou simplesmente cansaço, mas também pode ter qualquer coisa a ver com o ouvido porque me sinto mesmo perturbada do equilíbrio.
Lembro-me agora que quando éramos jovens estudantes inconsequentes o meu agora marido me transmitiu um sábio ensinamento: "Quando estiveres deitada na cama depois de beberes uns copos e vires o quarto andar à roda, tu trava a cama, põe um pé no chão que a cama trava e tudo fica estático como tem de ser." E a verdade é que resultava. A cama travava mesmo e o quarto deixava de rodar. Ontem, deitada na cama e cheia de tonturas, a ver o quarto a andar à roda, lembrei-me disso e pousei um pé no chão... Mas não resultou! Bem me parecia... Já nada me é assim tão simples.
domingo, 19 de abril de 2015
De Pôncio Pilatos
[Pastor] Minhas queridas ovelhinhas... Qual é coisa qual é ela que cai no chão e fica amarela?
[Rebanho] ... {silêncio}
[Pastor] Dá para fazer omoletes.
[Rebanho] O ovo?!
[Pastor] Não confirmo nem desminto. {Grande sorriso e piscadela de olho.} Mas eu não disse nada, hã! {Mostra a palma das mãos, alvas como a cal.} Vós é que sois finas como alhos. Agora ide... Ide minhas ovelhinhas...
Fim.
[Rebanho] ... {silêncio}
[Pastor] Dá para fazer omoletes.
[Rebanho] O ovo?!
[Pastor] Não confirmo nem desminto. {Grande sorriso e piscadela de olho.} Mas eu não disse nada, hã! {Mostra a palma das mãos, alvas como a cal.} Vós é que sois finas como alhos. Agora ide... Ide minhas ovelhinhas...
Fim.
sábado, 18 de abril de 2015
"É só uma virose." ou uma aventura na Babyland.
Domingo: Febre ranhosa, ali nos 38°C. Benuron 6h/6h. "Paciência, paciência, o tempo está bom mas ficamos todos em casa que também é fixe."
Segunda: Continua com febre. Diagnóstico: Virose! (Verdade, podeis fechar a boca do espanto.) Defesas em baixo... Tau! Conjuntivite! Gotinhas e um berreiro tremendo de cada vez que, enfim, "Vá... Tem de ser!" Fica o pai com ele em casa. (Verdade... A boquinha, fechai lá a boquinha... Estais muito espantandiços hoje.) Marido com olho no burro e outro no cigano (i.e. criança e computador, no particular order, como se diz no estrangeiro).
Terça: Mais do mesmo. Volta a ser o pai a ficar em casa a cuidar do filho doente. (Juro!)
Quarta: Já sem febre. Eu apresentação inadiável. Ele reunião inadiável. Crianças no colégio. Tau! Ambas as duas! Hora de almoço... Tau! Telefonema da escola: "O menino... A conjuntive... O contágio... A falta de apetite. Se fizesse o favor... Talvez ligar ao pediatra e rever a medicação..." Pois com certeza lá vou eu buscar o menino... "Oh doutor, oh doutor... O menino... A conjuntivite...", "Pois... Foi a virose... As defesas em baixo... Uma pomadinha... Acrescente-lhe uma pomadinha às gotinhas... E não se preocupe com a falta de apetite... Ele está bem. É tudo da virose.", "Oh filho deixa pôr, tem de ser, tem de ser, os teus olhinhos, os teus olhinhos... Pronto, pronto..." Toalhas todas para lavar, troca lençóis, limpa olhinhos em separado com compressinhas esterilizadas e sorinho fisiológico. "E o trabalho, e o trabalho, ai meu Deus, ai meu Deus, que este inverno está a ser tão difícil, mas tu não vês puto que já vamos a meados de abril?"
Quinta: Compressinhas, sorinho, "Não mexas nos olhinhos...". "Pronto, pronto, tem de ser, são só umas gotinhas...", "Já mal se nota.", penso eu. "Ai coitadinho do menino como ele tem o olhinho", diz-me a vizinha...
Sexta: Alegria! Alegria! O olhinho... O olhinho está francamente melhor. Viva! Viva! As crianças no colégio. Ambas as duas. Nós no trabalho. Ambos os dois. Chega o fim do dia sem sobressaltos e sem viroses... "Aaaahhhh. A partir de agora só primavera. Nada mais que primavera."; Viva! Viva! "E amanhã vamos onde?", "Onde quiseres, meu filho. Onde quiseres... Afinal é primavera."
Sábado: "Oh diabo... Olha para ele... Já viste as manchas na cara? Está igualzinho ao Jr. há quinze dias... Olha as costas... Está cheio de pintas... Escarlatina! Tenho a certeza que tem escarlatina." Ala para o doutor... "Olha as pessoas a olhar para a cara inchada do miúdo... E as costas? Ora espreita-lhe aqui para as costas... Até metem impressão... A pele até parece lixa."
Escarlatina? Não.
Varicela? Não.
Exantema súbito? Não.
"Ora bem... Se não estivesse extinta e ele tivesse feito febre, eu diria que é rubéola... Mas neste caso... Acredito que seja só uma virose. É deixar passar!... Até lhe desaparecerem as pintas não pode ir à escola... Mas bom, não se preocupe... É só uma virose!"
Ah pronto... Se é só uma virose e é só deixar passar... Pronto... Então está bem!
Segunda: Continua com febre. Diagnóstico: Virose! (Verdade, podeis fechar a boca do espanto.) Defesas em baixo... Tau! Conjuntivite! Gotinhas e um berreiro tremendo de cada vez que, enfim, "Vá... Tem de ser!" Fica o pai com ele em casa. (Verdade... A boquinha, fechai lá a boquinha... Estais muito espantandiços hoje.) Marido com olho no burro e outro no cigano (i.e. criança e computador, no particular order, como se diz no estrangeiro).
Terça: Mais do mesmo. Volta a ser o pai a ficar em casa a cuidar do filho doente. (Juro!)
Quarta: Já sem febre. Eu apresentação inadiável. Ele reunião inadiável. Crianças no colégio. Tau! Ambas as duas! Hora de almoço... Tau! Telefonema da escola: "O menino... A conjuntive... O contágio... A falta de apetite. Se fizesse o favor... Talvez ligar ao pediatra e rever a medicação..." Pois com certeza lá vou eu buscar o menino... "Oh doutor, oh doutor... O menino... A conjuntivite...", "Pois... Foi a virose... As defesas em baixo... Uma pomadinha... Acrescente-lhe uma pomadinha às gotinhas... E não se preocupe com a falta de apetite... Ele está bem. É tudo da virose.", "Oh filho deixa pôr, tem de ser, tem de ser, os teus olhinhos, os teus olhinhos... Pronto, pronto..." Toalhas todas para lavar, troca lençóis, limpa olhinhos em separado com compressinhas esterilizadas e sorinho fisiológico. "E o trabalho, e o trabalho, ai meu Deus, ai meu Deus, que este inverno está a ser tão difícil, mas tu não vês puto que já vamos a meados de abril?"
Quinta: Compressinhas, sorinho, "Não mexas nos olhinhos...". "Pronto, pronto, tem de ser, são só umas gotinhas...", "Já mal se nota.", penso eu. "Ai coitadinho do menino como ele tem o olhinho", diz-me a vizinha...
Sexta: Alegria! Alegria! O olhinho... O olhinho está francamente melhor. Viva! Viva! As crianças no colégio. Ambas as duas. Nós no trabalho. Ambos os dois. Chega o fim do dia sem sobressaltos e sem viroses... "Aaaahhhh. A partir de agora só primavera. Nada mais que primavera."; Viva! Viva! "E amanhã vamos onde?", "Onde quiseres, meu filho. Onde quiseres... Afinal é primavera."
Sábado: "Oh diabo... Olha para ele... Já viste as manchas na cara? Está igualzinho ao Jr. há quinze dias... Olha as costas... Está cheio de pintas... Escarlatina! Tenho a certeza que tem escarlatina." Ala para o doutor... "Olha as pessoas a olhar para a cara inchada do miúdo... E as costas? Ora espreita-lhe aqui para as costas... Até metem impressão... A pele até parece lixa."
Escarlatina? Não.
Varicela? Não.
Exantema súbito? Não.
"Ora bem... Se não estivesse extinta e ele tivesse feito febre, eu diria que é rubéola... Mas neste caso... Acredito que seja só uma virose. É deixar passar!... Até lhe desaparecerem as pintas não pode ir à escola... Mas bom, não se preocupe... É só uma virose!"
Ah pronto... Se é só uma virose e é só deixar passar... Pronto... Então está bem!
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Coisas que eu ouço...
- Oh mãe, sabes que parte da fruta gosto mais?
- De qual?
- Do osso do kiwi.
(...)
Pronto, está bem... Cada um gosta do que gosta.
- De qual?
- Do osso do kiwi.
(...)
Pronto, está bem... Cada um gosta do que gosta.
Tenho quase a certeza que a porta estava trancada...
Ou "Estais a ver o trinco ali no meio do chão?"; Ou "Foi uma sorte aquilo não lhe ter caído em cima de um pé."; Ou "Foi uma sorte não se ter cortado."; Ou "Deixei-o sozinho 5 segundos..."; Ou "Raispel o miúdo que não me dá 1 minuto de descanso..."
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Eu estou bem...
A sério... Escusais de vos afligir dessa maneira. Tanto mail, tanto comentário preocupado... Credo!!... Estragais-me com mimos vós... Há que relaxar um bocado blogo-malta. Até parece que nunca ouvistes dizer aquilo do "No news are good news".
Eu estou bem, a sério que sim. O mais novo está com uma febricula e com conjuntive, nada de grave, nós dois carregados de trabalho como sempre e do Jr. nada a salientar a não ser que embirrou que quer ir para a dança, porque sim, porque "precisa muito"...
Aproveito também para pedir desculpa por não conseguir sossegar os vossos corações respondendo individual e personalizadamente a cada um dos vossos mails, tal como vós mereceis, mas são tantos que precisaria de meter um dia de férias para isso.
Um grande beijinho a todos. É muito bom sentir-vos desse lado.
(...)
Numa valeta... Bem podia eu estar estendida numa qualquer valeta desta vida que vos era igual ao litro não era? Enfim, haveis de ter muitos amigos com essas atitudes...
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Metem-me confusão...
As pessoas que fazem peixinhos da horta para obrigar os miúdos a comer legumes.
Tenho cá as minhas suspeitas que o benefício que eles tiram dos legumes não compensa o prejuízo de comerem fritos.
(...)
Não sei, digo eu!
Tenho cá as minhas suspeitas que o benefício que eles tiram dos legumes não compensa o prejuízo de comerem fritos.
(...)
Não sei, digo eu!
- E então? És professor de quê?
- De blogues!
(...)
Pah... Soa estúpido!
Além da designação de "formador" ser um bocadinho nada mais adequada que a de "professor". Tenho para mim que um "professor", das duas uma, ou é alguém com formação académica em educação ou alguém que dá aulas numa instituição de ensino... Ou alguém que lança búzios, claro. (Mas sim, será discutível.)
(...)
Pah... Soa estúpido!
Além da designação de "formador" ser um bocadinho nada mais adequada que a de "professor". Tenho para mim que um "professor", das duas uma, ou é alguém com formação académica em educação ou alguém que dá aulas numa instituição de ensino... Ou alguém que lança búzios, claro. (Mas sim, será discutível.)
quinta-feira, 9 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Não atino com doidos… Mas adoro relógios.
Não atino com doidos, mas para
mim os mais doidos dos doidos são aqueles que parecem pouco doidos. São eloquentes
na escrita, no discurso e na postura, e é preciso escarafunchar perspicazmente
para perceber que, enfim, são doidos.
Porque com um doido que é doido e não o disfarça,
não nos enganamos, já sabemos ao que vamos e fazemo-lo por nossa conta e risco... Tomamos as devidas precauções, vamos com cautela e caldos de galinha. Um doido
que é escancaradamente doido pode-nos cagar no tapete, mas só no-lo tira
debaixo dos pés se nós deixarmos.
Por sua vez, um doido que não parece doido,
um doido que só desacerta às vezes, obscuramente e de forma aleatória, estende-nos o tapete
sobre um cadafalso e convida-nos com os melhores modos para um cházinho e scones
acabados de fazer. É nós acedemos e vamos… De sorriso nos lábios pela simpatia e
seguros na passada.
A propósito disto dos doidos lembro-me do matemático
Lewis Carrol, o autor da Alice no País das Maravilhas, que nos diz que,
concordando que o melhor relógio é aquele que nos dá mais vezes a hora certa, é
mais seguro ter um relógio parado que um que se atrasa um minuto por dia... De
facto, um relógio parado está certo duas vezes por dia, ao passo que aquele que
a cada dia só se atrasa um minutinho, uns míseros 60 segundos, apesar da má engrenagem se poder relevar no início, a verdade é que só após 1 ano, 12 meses e 21 dias nos voltará a
dar a hora certa . E isso… Bom, isso é uma
incomportável eternidade!
terça-feira, 7 de abril de 2015
Já que inventam tanta merdice sem jeito nenhum...
Já arranjavam caixas para ovos em que estes não se colassem, não?
(Em material reciclado pois está claro, ora essa por quem sois...)
(Não sou a única a abrir as caixas e a verificá-los um a um, pois não?)
(Em material reciclado pois está claro, ora essa por quem sois...)
(Não sou a única a abrir as caixas e a verificá-los um a um, pois não?)
Azar é...
Os astros conjugarem-se e num espaço temporal de vinte minutos teres de explicar ao teu filho de quatro anos: (a.) o que é a sinceridade e que, sim senhora, devemos ser sinceros que isso é coisa de valor, e (b.) que tem de mostrar reconhecimento sempre que lhe oferecerem alguma coisa, mesmo que ele não goste e que deve, até, mostrar que, enfim, gostou, porque, pronto, porque é assim que os meninos bem educados fazem...
"Hum... Mas e então se eu não gostar da prenda e se for sincero como estavas a dizer há bocado estou a ser mal-educado, não é? Então não posso ser sempre sincero..."
(...)
Eu só não sei é se tenho pedalada para isto... Troco-me toda e contradigo-me e ando ali de tal forma aos esses e piões que até me envergonho quando penso em retrospectiva no que disse... É muito difícil isto da parentalidade (nem positiva nem negativa, antes pelo contrário, que é como quem diz ali ao nível zero - o nível dos pezinhos bem assentes no chão)...
segunda-feira, 6 de abril de 2015
São cinco canais para justificar os vinte e tal euros...
E depois, claro, dá nisto. Torneio da Pontinha. Infantis. Ahã!
Aguardo ansiosamente o início do torneio de caricas da Escola EB 2,3 de Celorico de Basto. Ui... Vai ser de estouro. E começa logo com o 9°B contra o 8°A. Tau! Derby logo a abrir, que é só por causa das cócegas.
sábado, 4 de abril de 2015
"Oh méne..."
Ele, coitadinho, muito queixoso e com quase 39° de febre: "Ai, ai, ai, ai... Dói-me tanto a garganta... Ai, ai, ai... Estou tão mal... Ai, ai, ai..." Nisto fita o pai e diz com um ar sofrido: "Oh méne..."
O pai? Foge dali a sete pés... "Ai, ai, ai, oh méne, vai lá tu que eu não consigo parar de rir, méne..."
(...)
Não se faz... Pobre criança!
O pai? Foge dali a sete pés... "Ai, ai, ai, oh méne, vai lá tu que eu não consigo parar de rir, méne..."
(...)
Não se faz... Pobre criança!
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Carrego-A em mim. Todos os dias. Cada segundo.
Sessenta e nove... Hoje festejaríamos sessenta e nove!
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Era mesmo isso.... Dobrar guardanapos! Ou então não.
Outro dia estava a almoçar e reparei numa funcionária do restaurante que dobrava guardanapos. Tirava-os, um a um, de um grande monte e dobrava-os a meio. De quadrangulares passavam a rectangulares. Um a um. Do monte da direita para o monte da esquerda. Ponto.
E todo o tempo que lá estive foi o que ela fez... Dobrou guardanapos!
E às vezes... Quem me dera trabalhar a dobrar guardanapos. Chegava a hora de saída e lá ia eu à minha vidinha. Sem pensar mais em trabalho porque os guardanapos tinham ficado lá trás, lá no sítio deles... Uns dobrados, outros por dobrar.
Às vezes ando muito cansada da minha cabecinha. Sonho amiúde com trabalho. Alturas há em que, pura e simplesmente, não consigo desligar e trabalho 24 horas/dia, nem que esteja com as mãos a mudar fraldas ou a fazer sopa. "Ai caraças que aquilo corre melhor se fizer desta maneira... E aquilo para o outro e o deadline daquilo já foi e o daqueloutro está quase a ir também. Respondo-lhe isto e escrevo àquele... Se calhar o outro também alinhava." E isto extenua-me. E depois cansada de tanto trabalhar fora de horas não rendo o que gostava no trabalho.
Manguitos... Neste preciso momento, sinto as minhas sinapses a fazerem-me manguitos. Filhas da mãe!
Guardanapos... Às tantas se me pagassem para dobrar guardanapos era mais feliz!... Ou então não.
E todo o tempo que lá estive foi o que ela fez... Dobrou guardanapos!
E às vezes... Quem me dera trabalhar a dobrar guardanapos. Chegava a hora de saída e lá ia eu à minha vidinha. Sem pensar mais em trabalho porque os guardanapos tinham ficado lá trás, lá no sítio deles... Uns dobrados, outros por dobrar.
Às vezes ando muito cansada da minha cabecinha. Sonho amiúde com trabalho. Alturas há em que, pura e simplesmente, não consigo desligar e trabalho 24 horas/dia, nem que esteja com as mãos a mudar fraldas ou a fazer sopa. "Ai caraças que aquilo corre melhor se fizer desta maneira... E aquilo para o outro e o deadline daquilo já foi e o daqueloutro está quase a ir também. Respondo-lhe isto e escrevo àquele... Se calhar o outro também alinhava." E isto extenua-me. E depois cansada de tanto trabalhar fora de horas não rendo o que gostava no trabalho.
Manguitos... Neste preciso momento, sinto as minhas sinapses a fazerem-me manguitos. Filhas da mãe!
Guardanapos... Às tantas se me pagassem para dobrar guardanapos era mais feliz!... Ou então não.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Sabes que tens um raciocínio assim a dar para o retorcido...
Quando vês ao longe o outdoor "O Veterinário das Oliveiras" e o teu cérebro em vez de processar "Estou na rua/zona das Oliveiras." processa "O dono daquela loja de jardinagem tem um sentido de humor um bocado estúpido."
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