segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Amanita Muscaria - Olha, diz "Que lindo!", mas não toca...


A não ser que queiras conversar com unicórnios cor de rosa. Ou que andes atrás de um pretexto para trocar de fígado. Por exemplo.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Para pergunta parva...

Marido pôs a sua mota à venda num desses sites online.

A mota tem só 2000 km e marido reforça isso no anúncio.

Alguém pergunta (diz que há quem adultere conta-quilómetros):

Marido responde:

"Não sei o que quer que lhe responda... Não estou a "aldrabar", mas se fosse pessoa de o fazer acho que também seria capaz de mentir nesta resposta…"


...

Bem visto...

domingo, 11 de novembro de 2018

3,14 (2 c.d) - adas


- Ena, NM, belo casaco... Com função definida e tudo... Sim senhora...

- Hã?!

- Casaco "módulo de x"... O seu casaco... Sempre positivo... Desde que não se anule! Ligue já...

...

?!?

E é isto.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

O menino que não sabia ser criança.

Domingo o Baby lembrou-se que queria, porque queria, trazer trabalhos de casa do infantário. Sim, porque sim, porque queria ter trabalhos de casa.

(Porquê? Porque o irmão tem, porque, especialmente em altura de testes, me vê de volta dele e dos livros e porque se o irmão mais velho tem alguma responsabilidade, ele também a quer para ele. Simples.)

Chegados ao infantário segunda feira, a Educadora percebeu logo o que estava em causa (com a simplicidade, que eu sei não ter, de: o irmão mais velho tem, o mais novo quer) e foi peremptória: "Sim senhora, doravante o Baby leva trabalhos para casa." Mas, sim, houve olhares cúmplices e sorrisos mal disfarçados. E o Baby não é totó nenhum. E eu já devia saber que não lhe levar aquilo a sério ia ter um preço. (Este meu filho, este meu filho… Soubesses vós…)

Bom, ao fim da tarde lá fui eu buscar o Baby, mais os seus trabalhos de casa: escrever o nome dele, o do irmão, o dos pais, o da Educadora e o da Auxiliar.

Chegados a casa, lá foi ele sentar-se muito concentrado, a copiar as letras maiúsculas de uma folha que tinha trazido da escola…

- Muito bem, Baby! Fizeste os teus trabalhos muito bem. Amanhã levas para a escola para a Professora ver.

- E eles depois mandam mais?

- Mandam. Foi o que a professora disse, não foi?

- Pois foi...

Eram as 7 da tarde e a noite decorreu calma e sem sobressaltos. Deitamo-nos, adormecemos e tudo bem.

Até que às 2h da madrugada, num repente e do nada:

- MÃAAAAEEEE!!! OH MÃAAAEEEE! MÃEEEEE!

Acordo assarapantada… O Baby?! A chorar? A esta hora? Levanto-me de rompante, meio a dormir, meio acordada… Que teria acontecido??


- Que foi filho? Que foi?!!!

- O que é que eles me vão mandar fazer amanhã, mãe? Diz-me... Tu diz-me..

- Mas eles quem?

- Os trabalhos de casa... O que é que as professoras me vão mandar fazer amanhã?

- Não sei filho… Uma coisa qualquer… 

- Uma coisa qualquer?!

- Sim, filho, alguma coisa… Mas estavas a pensar nisso a esta hora porquê?

- Porque eu sei coisas muito importantes, mãe. Muito importantes!! Elas que nem pensam que me vão mandar fazer sempre a mesma coisa. Letras, sempre letras… Que nem pensem! Eu já sei muita coisa mãe. Muita coisa.

{suspiro}

Quatro anos de gente! Quatro-anos!

(…)

No dia seguinte comentei de manhã, à pressa e à socapa, o ocorrido com a Educadora, que ele tinha dito que não queria fazer sempre letras. Ela sorriu, não a surpreendeu. O dia correu… Fui buscá-lo; trabalhos de casa: desenhar a sua casa, com ele a jogar à bola com o irmão. 

Um desenho… Bonito!

Curiosamente ele na altura não comentou nada... Mas quando foi fazer o trabalho… Que não, que não podia ser... Um desenho de trabalho de casa para ele?! Onde já se tinha visto? Ele queria coisas sérias e ninguém o percebia. 
Marido põe-no a fazer números e contas de somar (here we go again...). O Baby todo satisfeito. Aquilo sim já lhe parecia ter jeito de trabalho de casa.


Eram as 7 da tarde e a noite decorreu calma e sem sobressaltos. Deitamo-nos, adormecemos e tudo bem.

Até que às 2h da madrugada, num repente e do nada:

- MÃAAAAEEEE!!! OH MÃAAAEEEE! MÃEEEEE!

Acordo assarapantada… O Baby?! A chorar? A esta hora? Outra vez?! Levanto-me de rompante, meio a dormir, meio acordada… Que teria acontecido?? Outra vez ou estarei a sonhar?


- Que foi filho? Que foi?!!!

- O quatro mãe… O quatro… Eu fiz um quatro muito torto, mãe.

- Qual quatro filho?!

- O dos trabalhos de casa.. Com o pai… Não consegui fazer bem o quatro. Posso ir fazer outra vez o quatro mãe? Posso? Posso?

E lá fomos nós… De madrugada… Refazer um quatro.

{suspiro}

Quatro anos de gente! Quatro-anos!

(…)

Vai ser bonito, vai…


terça-feira, 6 de novembro de 2018

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Quando te apercebes que acabaste de dar uma explicação da treta...


[Baby] O que sinifica "enfrentar"?!

[NM] (…) blá, blá, blá… olhai desenrasquei-me como soube e pude, que é algo bem difícil de explicar, ora fazei lá o exercício como se estivesses a explicar a uma criança de quatro anos… blá, blá, blá  (...) Percebeste, filho?

[Baby] Percebi!!

(…)

[Baby] E se o dragão vier por trás diz-se "entrasar", não é? Se vier da direita é "endireitar" e se vier da esquerda é "en-esquerdar". É assim, não é mãe?!

(…)

Não filho, não é...