A minha agenda, (ai) a minha agenda...

Eu sou uma mulher de agenda de papel. Nada a fazer. Sim, eu sei, o telemóvel e a agenda do email e tal e tal, com lembretes e tudo e tudo. Mas não. Não dá. Não me entendo de outra forma. Preciso de ver ali tudo organizadinho, escrito pelo meu punho, rasurado, sublinhado, adiado, com setinhas e pequenos apontamentos, uns a lápis, outros não. E depois os recibos ali agrafadinhos: condomínios, escolas e actividades. Compromissos inadiáveis e outros que se podem ir adiantando no caso de haver tempo (e é aqui que surgem as setinhas para os dias seguintes, em cores variadas, porque nunca me sobra tempo). Tudo ali na ponta dos dedos.

Mas... Todo o santo ano é a mesma saga e (quase sempre) a mesma frustração (2017 foi uma feliz excepção).

É que eu preciso de uma agenda:

- Pequena e leve, porque a trago sempre na carteira (A6, capa mole e uma semana em duas páginas, provavelmente);

- De argolas, para ter espaço para agrafar dentro papelada variada;

- Com elástico, para as folhas não se rasgarem ao andarem a trote na carteira.

De resto tanto se me dá.

Caramba... É pedir assim tanto?

Não, ora não?

Pois, claro não.

Então porque é que não encontro nenhuma como eu quero, carai?

... Nem imaginais o stress que me causa ir já a dia 2 e ainda não ter agenda...