domingo, 4 de maio de 2014

Este é o primeiro dia da Mãe...

Que passo sem ter a minha Mãe... E dói, não mais que nos outros dias, mas dói... Dói muito! Dói fundo! Dói na alma e dói na carne... 

E eu sinto-me menos Mãe desde que não a tenho fisicamente... E não, ter dois filhos lindos e saudáveis não me alivia a dor... Porque sim, porque há amores (e dores) insubstituíveis! Tenho-lhe saudades eternas.


* A minha Mãe tinha um tipo de humor que nunca reconheci em mais ninguém... Estava eu grávida e já se suspeitava que era menino (da sua doença ainda nem sinal). Dou conta de três chamadas perdidas no telemóvel. Ligo-lhe preocupada. Dizia-me ela que tinha tido uma epifania e que não podia demorar em me contar... Descobrira o nome ideal para o Baby: CLEMENTE! (...) E a minha mãe era isto... Piadas tontas... Piadas tontas e Família (sempre a Família) e uma multidão à mesa e o copo sempre (mas sempre) meio cheio. Que um dia eu lhe chegue aos calcanhares.


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