sábado, 3 de janeiro de 2015

Ao x.

Quando de dentro incendiamos num "nós", ardemos numa luz que, profunda, se inflama... Pérolas e luz dá o amor, à alma desse jovem "nós".

(Amostra de prosa rabiscada na última página de um caderno...)


3 comentários:

  1. Magnífico, o seu poema em anagrama.

    Há, no caderno quadriculado, a liberdade do possível que simplesmente não se encontra no de linhas: talvez seja porque os quadrados introduzem uma segunda dimensão à escrita, a vertical. Não que se escreva comumente em tal dimensão, mas porque passa a ser viável escrever nela. Há mais liberdade no quadriculado do que na folha em branco, quase me atrevo a dizer.

    Muito Obrigado, cara NM.

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    1. :) Fico feliz por ter gostado. É raro, cada vez mais, sentir o apelo da escrita. Tenho por isso de o aproveitar quando ocorre e obrigada então eu por fazer esse pequeno milagre acontecer. :) Poderia dizer que é devido à falta de tempo, mas não estaria a ser verdadeira... Sinto que é mais profundo que isso. Talvez noutros tempos me volte a apaziguar com isto das minhas próprias letras.

      (Os nossos cadernos são todos quadriculados.)

      Um abraço.

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  2. Anónima, a autora deste blogue não é uma persongem, é gente a sério. Na bloga e na vida só me exijo deitar-me de consciência tranquila. Todos os dias. E acredite que lamento profundamente ter sido preciso alguém alertar-me para a outra face da moeda. E na bloga como na vida não tenho problemas em dar a mão à palmatória quando assim tem de ser.

    (E pode bem deixar-se disso dos elogios que, ao contrário do que por aí se generaliza, este blogue não existe para a autora ter afagos de ego.)

    (Fiquei sem perceber se queria ou não que publicasse o seu comentário. Decidi assim em virtude do post que é, mas não tenho problemas em publicá-lo se assim preferir.)

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