segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Trigo limpo farinha amparo

(O ADN de) Cada um dos meus filhos é 25% (do) da minha mãe, mais 25% (do) do meu pai, mais 25% (do) da minha sogra, mais 25% (do) do meu sogro. Sem tirar nem pôr.

Amo todos os quartos por igual.

34 comentários:

  1. Oooooh! Não vais começar a falar mal do sogro e da sogra?! Que seca. ;)

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    1. Eu??? Isto é um facto científico e eu nasci para espalhar a sabedoria que trago dentro de mim... :DDD

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  3. Então e se a miuda(o) for fruto de uma inseminação com doação de esperma, já legitima achincalhar os sogros? Ou a gostas 1/4 menos dos filhos???
    Acho que amor é uma coisa, educação e respeito é outra não menos importante.
    Eh pah, o "amor" que tenho pela minha sogra não chega se quer a 2,5% do que tenho pelos meus filhos, quanto mais 25%, mas respeito-a e agradeço-lhe pela responsabilidade que teve na criação daqueles que mais amo.

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    1. (...)

      Sim. Se for de inseminação já se pode achincalhar, tal como se o pai da criança tiver sido adoptado. Sim. Devemos 25% do amor que temos aos nossos filhos às nossas sogras (e às nossas mães já agora). Exactamente 25%. Sem tirar nem pôr e sem arredondamentos. Sim. Interpretou na perfeição o meu post.

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    2. Ps: o comentário das 11.42h era irónico para o anónimo anterior, pois deturpou tudo.

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  4. O Adn até pode ser por igual, mas por mais que goste da minha sogra, e gosto bastante (o meu sogro nunca o conheci) não se compara ao amor que sinto pelos meus pais. Mas há sogras que não dá para gostar, e há noras que são intragáveis, existe de tudo...

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    1. Claro. Mas é uma questão de ser dever respeito... Nem que seja pelo património genético dos nossos filhos. E é só isso que está em causa. Respeito. Nem que seja, mais uma vez, pelos nossos filhos.

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  5. Se for for resultado de inseminação, o amor pela sogra pode diminuir he he he, mas o respeito e a dívida pela criação daqueles que mais amamos mantém-se, porque independente da forma de concepção os nossos filhos resultam sempre do amor, e de um amor que vem de trás.

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    1. Quer queiramos quer não os nossos filhos são, biologicamente falando, 1/4 iguais à nossa sogra... E quanto a isto não há volta a dar. Não há ADN mais poderoso que outro.

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    2. E pelos nossos maridos. Devemos respeito sim.

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    3. Sim. Também. (Mas o amor aos nossos filhos é que é incondicional, não é?) Por outro lado, se o meu marido permitisse que eu lhe gozasse a mãe... Eu bem podia ter a certeza que, da mesma forma, ele permitiria que alguém me gozasse a mim. (Até pode haver quem nao se importe... Eu importava que o meu marido permitisse que me achincalhassem publicamente... Mas isso sou eu... Admito que haja quem achasse graça, até porque só assim tem o mínimo de coerência.) É aquilo de nas costas dos outras vermos as nossas.

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    4. Isto vinha na sequência da inseminação com dador. E era isso que queria reforçar, que independentemente dos ADN( o que eu odeio esse peso social dos adns), os filhos resultam do amor, e a construção desse amor não pode ignorar o que vêm detrás (por mais sogra que a sogra seja, ela não é indissociável deste processo).

      Há parte disso, vivia bem sem ter de privar com a minha, mas lá está isso não era correto para aqueles que mais quero, não os faria feliz e por isso também não me faria feliz a mim.

      Moral da história, o ADN pode condionar a cor dos olhos, mas nunca o amor.

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    5. Estou mesmo a ver a cena... A minha sogra a ridicularizar-me às vizinhas e o meu marido a rir à gargalhada enquanto olhava para mim e encolhia os ombros como quem diz "c'est la vie"... Eu? Eu ria-me também pois claro... À gargalhada solta...

      (...)

      Enfim!

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    6. O peso do DNA... Nós quando nascemos somos só DNA... A partir daí não se sabe muito bem o que acontece, mas o DNA determina muito mais que a cor dos olhos, determina sensibilidades, determina capacidades de raciocínio, determina muita coisa... As coisas são como são. (Mas, atenção, dois castanhos podem dar um azul... nós contemos mais informação que aquela que exibimos...) Mas sim, o que está aqui em causa é única e simplesmente respeito. (E eu percebi logo o teu comentário. :))

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    7. Tem tudo a ver com genes recessivos e dominantes.

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  6. Eu por exemplo faz-me confusão pessoas que dizem que não deixam os filhos com as sogras nem 5 minutos porque não confiam nelas..... Então mas a senhora não criou já pelo menos 1 filho?

    Claro que há casos excecionais, conheço um, uma senhora que nem do filho gosta quanto mais da neta mas acho que isso são mesmo isso, exceções. Regra geral quando há guerras a culpa é tanto da sogra como da nora.

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    1. A mim isso não me mete confusão... As pessoas mudam com a idade, podem perder capacidades para tratar de crianças... Não sei... Mas isso dependerá da capacidade da pessoa, não do facto de ser sogra. (De outra forma já não entendo.)

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    2. Se a dita demonstrar não ter capacidades é uma coisa. mas aquilo que referi é o partir do principio de que com a sogra nunca, porque é sogra. e isto vê-se muito nas mulheres, "o meu filho fica com a minha mãe, porque é a minha mãe, não tem nada que ficar com a sogra"... Então mas e o Pai não tem voto na matéria? A sogra não é a mãe do pai? Ahhhh se soubesses as discussões que já tive com a migas minhas por causa desta linha de pensamento.....

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    3. Ui... Isso significa que tendo nós filhos homens... Sabemos, a priori, que vamos ser menos avós que a outra avó... Hum... Está certo...

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    4. Bem, eu não deicaria o meu filho com a minha sogra, ela nem para criar o filho serviu. Não fosse a sua própria mãe e tinha sido lindo, tinha. Mas claro que lhe devo todo o respeito, pelo menos a nível público. Qualquer assunto, é tratar portas dentro, que a vida familiar não é um circo.

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    5. Cara anónima a sua sogra nunca tentou dar bolo cheio de coberturas e chantilis ao seu filho quando o mesmo estava com uma gastroenterite (e depois de ter passado 5 horas a soro no hospital), pois não?

      Eu não confio o meu filho aos meus sogros. E a resolução veio desde o dia em que soube que, quando excelso esposo ficou com febre e a mesma não baixava os ditos lhe retiraram a roupa e vieram para a rua com ele. Em pleno inverno. Já na altura o pediatra disse ao meu sogro que ele tinha sorte por o filho não ter morrido.

      No dia em que lhe tentou dar o bolo veio a confirmação da bem-dita decisão.

      Logo, tire menos conclusões precipitadas, sim? Depois nunca esquecer que, para além disto e tendo em conta que com o filho tinham uma educação militar e com o neto é "deixa andar"... a mim não me espanta nada que não os deixem com as sogras/sogros.

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    6. Mas, mas... Assim sendo acho muito bem. Não confia, não confia. Ponto final. A questão não está em serem os seus sogros. Está em serem como são. E isso é diferente.
      (E plamordassanta não andem aqui à bulha que acabei de passar o chão a pano... ;))

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    7. Pois que eu disse que "Claro que há casos excecionais" não disse?
      Quanto á educação deixa andar ainda estou para conhecer uns avós que não sejam mais permissivos com os netos do que foram com os filhos. E depois há aquela questão de deixar os filhos com os avós e achar que que os ditos têm que fazer exatamente, 100% da mesma maneira que nós fazemos em casa.... Isso não existe, mesmo em casa estar sozinho com a mãe e estar sozinho com o pai é diferente, eu consigo "levar" o meu filho de uma maneira que mais ninguém consegue, o pai tem os truques deles e os avós idem. Para além disso tudo, eu vejo o ir a casa dos avós e estar com eles uma alegria para o miúdo, uma saída da rotina, claro que há as recomendações básicas mas não imponho nem aos meus pais nem aos meus sogros que ele coma às x horas, que se deite à hora certinha, que não pode ver bonecos enquanto come etc....

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    8. A questão Lady_m é que quando os avós querem ficar a tomar conta diariamente dos netos eles devem reger-se pelas normas e pela educação que os pais querem para os filhos ou então, caso não estejam dispostos a educar nem sequer devem achar-se no direito de tomar conta dos netos. Já ficar com eles esporadicamente claro que é visto como algo para sair da rotina mas dependerá sempre se eles são capazes de zelar pela integridade fisica das crianças ou não.
      Os meus sogros e mãe são incapazes de dar regras e sei que ficaram desiludidos por nenhum ter ficado com o meu filho diariamente (como "ama"). Se economicamente me dava jeito? muito. Mas sinceramente o bem-estar do meu filho vem acima do dinheiro. Os meus sogros estariam completamente fora de questão devido ao que aconteceu quando o meu marido era pequeno (e o que relatei foi só um exemplo da negligência deles), para além que tenho o exemplo perfeito de que eles desrespeitam completamente as indicações e são incapazes de auxiliar na educação dos netos pois vejo isso nos primos do meu filho cujos pais os educam muito bem, que nas férias dos pais são meninos exemplares e quando regressavam à casa dos avós se tornam em miúdos insuportáveis. Claro que os pais já se arrependeram e já os tiraram de lá (as birras dos avós agora ainda são piores).
      No caso da minha mãe, ela nem sequer foi considerada pois eu ainda me lembro demasiado bem de como é que ela foi "mãe" para a querer perto do meu filho.
      Infelizmente o meu pai trabalha porque ele seria o único dos 4 a quem eu confiaria o meu filho diariamente.

      E para responder à questão Lady_m de avós que cuidam como pais e que transmitem regras, boa educação e rotinas, etc eu tenho vários exemplos à minha volta, um desses é a sogra da minha prima, outra é a sogra da minha irmã. Se eu tivesse uma sogra assim garanto-lhe que o meu filho não teria mais amor nem melhor educação. Infelizmente não é o caso mas acabou por encontrar auxiliares e educadoras extremamente zelosas, carinhosas e capazes de lhe dar uma rotina e ajudar-me na educação (quem não estraga já faz muito).

      Ps: As minhas escolhas obviamente que foram feitas por serem como são e não por serem os pais do meu marido ou os meus pais. Aliás quando comecei a ver certos exemplos à minha volta de pessoas com tanta sorte sempre pensei que era maravilhoso ter os avós a cuidar dos netos pois as crianças estariam à guarda de quem os ama tanto como os pais, de quem lhes quer bem e quem só lhes faria bem.

      Eu própria vivi com a minha avó paterna 7 anos e fui muito bem educada e sempre pensei que pudesse vir a ter a sorte de uma sogra assim.
      E nunca vivi com a minha avó materna pois o meu pai não o permitiu. Porquê (Que injustiça não é? ) ? Porque certo dia ela ficou a tomar conta de mim e mais 4 primas e quando a minha avó paterna me foi buscar à noite (os meus pais estavam emigrados), ela não sabia de nós e disse à minha avó paterna para não se preocupar que nós acabaríamos por aparecer. A minha avó paterna não se deixou ficar e pediu ajuda para nos encontrar. As pessoas da aldeia já estava em pânico porque 5 miúdas, com idades dos 4 anos (eu era a mais nova) até aos 9 anos, estavam desaparecidas desde de manhã e ninguém sabia de nós. A minha avó materna? Essa ficou em casa dela à espera sem ficar minimamente preocupada. Nós? Aparecemos por volta das 22h da noite, quando nos deu a fome e, por acaso, tínhamos estado no sótão da casa de uma porque poderíamos ter sido raptadas às 10h da manhã (quando saímos de casa da nossa avó sem ela sequer lá estar) que, se não fosse a minha outra avó, ninguém teria dado pela nossa falta e a nossa avó materna estaria-se a marimbar para nós.
      Por isso eu dou muitas graças a Deus por o meu pai ter tido presença de espírito e ter dito à minha mãe que, com a mãe dela eu não ficaria e sou muito grata a tudo o que a minha avó paterna fez por mim.

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    9. Ps: Claro que cada pessoa tem o seu estilo parental, nem coloco isso em causa. A questão é que as crianças precisam tanto de amor como de educação e os avós que não estejam dispostos a dá-la não devem ser considerados (no meu entender) para cuidar diariamente dos netos.
      Mas mesmo um avô que veja o neto a fazer uma grande asneira ou que o veja a colocar-se em risco e não faça nada pois não costuma estar sempre com ele, não me parece minimamente indicado para ficar sozinho muito tempo

      Por exemplo, os meus sogros que, apesar do neto ter várias alergias alimentares e eles saberem quais são passam a vida a tentar dar-lhes as coisas mesmo à minha frente, se eu lá não estivesse nem imagino as vezes que a criança ia passar mal porque "eles é que sabem" e "é só um bocadinho".
      Aliás essa do "é só um bocadinho" foi a desculpa dada para o bolo com chantili depois do meu filho ter vindo do hospital onde esteve a soro. Claro que o chantili é o mais indicado para qualquer pessoa com gastroenterite. E poderia ser ignorância e inocência mas tendo em conta que ela trabalhou num hospital 20 anos... parece-me simplesmente irresponsabilidade.

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    10. Obrigada pela partilha anónima... (Isso das alergias é inqualificável... A sério, eu não sei como reagiria...)

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  7. Uma dica, estão a falar de quem?

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