Uma pessoa faz o que tem de fazer... Aliás, uma pessoa faz mais que o que tem de fazer. Uma pessoa chateia outras para reverem o procedimento, ainda que lhes assista obrigação nula. Uma pessoa faz gráficos e simulações em tempo real, modela e explica da forma mais simples que consegue. Faz o boneco todo (com traço fininho e mais que uma vez) para mostrar que, enfim, nem tudo é o que parece. Que, por mais frangos que se tenham virado, a intuição às vezes falha. Paciência. Acontece. Não é o fim do mundo. A matemática está cá para isso mesmo, para ordenar, formalizar, modelar, prever. Para chutar a intuição para um canto no fundo...
Depois a pessoa recebe como resposta uma respeitosa citação...
“Probability theory is nothing but common sense reduced to calculation.”
Pierre Simon de Laplace, Théorie Analytique des Probabilités, 1812
E a pessoa faz "Arquivar" e vai buscar um café. A inteligência não vem nos livros. Há que escolher causas. E o tempo urge. A pessoa perdeu ali o vagar para o erudito das citações e da confiança inabalável no seu senso e intuição. É continuar a tentar. Noutra porta. Paciência. Acontece. Não é o fim do mundo. É a minha intuição, pelo menos.
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