terça-feira, 16 de setembro de 2014

True story: o ouro romano

Passeava este Agosto uma amiga minha pelos montes da sua terra natal, lá para o nordeste bem nordeste deste cantinho à beira mar plantado. Passava ela por uma zona recém trabalhada pelas máquinas agrícolas quando teve de fazer um bio-stop com o filho... Olha para o chão e vê algo a reluzir... Parecia ouro! No iman não pegava... Pois... Era ouro!



Pois é, meus caros, 3 gr. de ouro puro, como já há muitos séculos não há, e que foi profissionalmente avaliado como sendo do tempo dos romanos, provavelmente de um brinco ou de qualquer outro adorno. 

Nada de extraordinário, na verdade, dado o local onde foi encontrado. 

Como assim? NM explica.

Consta-se que naquela zona houve um importante castro celta que foi tomado pelos romanos. E a verdade é que a minha amiga diz que, quando era miúda e as terras eram mexidas para serem cultivadas, apareciam muitos artefactos antigos, como panelas, instrumentos de ferro, objectos decorativos e, lá está, alguns ornamentos em ouro. Conta a lenda, na verdade, que há um boi em ouro enterrado por ali... (Agora que vos disse isto... Aquilo não vos parece um anel daqueles que os bois trazem no focinho? :D)

Eu só não vos digo onde é que isto aconteceu porque nós já temos tudo combinado para o próximo ano... E como vimos primeiro, tende lá paciência... Uma roupinha gira (claro!), uns óculos fashion (óbvio!), um detector de metais e lá vamos nós... Garimpar e enriquecer! Ah pois...

E já agora conto-vos o que eu não sabia... Sabieis que qualquer objecto encontrado no solo e avaliado como tendo mais de 300 anos é considerado achado arqueológico de interesse e pertence, por isso, ao Estado? Ah pois... Aprendei que eu não duro sempre.

11 comentários:

  1. Isso sim, uma coisa valiosa. Pena que o Estado fane o ouro antigo. :P

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    1. Podes sempre não o entregar e guardá-lo numa gaveta lá de casa! .p

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  2. Então não pode ficar com isso? Raios :S

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  3. fica a foto para a recordação. Imagina que isso caísse nas mãos erradas? De certeza que o derretiam e lá ficava mais um pedaço da história por contar.

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  4. e prontes, continua a ver o Shark Tank para veres outraaasssssssssssss ideias....

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  5. Sim, parece que legalmente é-se obrigado é entregar tudo o que se encontra se se estimar que tem mais de 3 séculos. É claro que quando se encontra algo nem toda a gente irá questionar a idade... Se forem pequenas peças de argila (?) ou de ferro ou coisa que o valha suponho que as pessoas as guardem (se tiverem sensibilidade para) ou pura e simplesmente as deixem por ali ao abandono... Neste caso ela queria mesmo saber se era ouro e foi lá que lhe disseram isso. Diz que no ouro dá para saber facilmente a idade porque a sua composição se alterou substancialmente ao longo do tempo. (Bem, foi o que lhe disseram que eu não percebo nada disso.) E a verdade é que existem muitas peças semelhantes a esta em museus datadas dessa altura. De qualquer das formas, aquilo derretido valeria ~ 80€... Não valia a pena!

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  6. Eh pah... este post deu-me ideias para as minhas proximas férias de verão no norte! :D

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    1. Isso isso... Tu já sabes... Olhinhos sempre no chão... Se vires alguma coisa a brilhar já sabes... O mais certo é ser uma carica... ;DD (Bem-vinda! :) )

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  7. Ora é ir entregar a relíquia no museu mais próximo. Pode ser até que desenvolvam uma intervenção arqueológica. Conselho de arqueóloga. :P

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